Despedida melancólica
Dentil/Praia Clube 0x3 Rexona-Sesc
*******************************
O Praia ficou sem qualquer poder de reação, confuso nos próprios erros e neutralizado pelo bloqueio do Rexona, melhor fundamento da equipe carioca neste duelo. O bloqueio teve dupla função: além de compensar a falta de eficiência do ataque, intimidou ainda mais o Praia. Não houve saída para a Claudinha que, com a recepção normalmente ruim, não conseguia fugir das jogadas pelas pontas.
A não ser alguns espasmos de lucidez, quando encaixava uma e outra boa sequência de saque, o Praia não soube ameaçar o Rexona. E olha que o time do Bernardinho deu oportunidade, principalmente no primeiro set quando praticamente só as centrais pontuavam na virada de bola. Depois o Rexona foi ganhando moral, a Roberta começou a chamar a bola de meio fundo e o time foi pontuando com mais facilidade no fundamento.
Contra o Rexona, fecharam seis rodadas que o Praia não contou com a Álix. Claro que isso pesou no desempenho da equipe. A Ellen, sua substituta, tem um perfil diferente. A Ramirez, que poderia assumir um pouco mais o papel da Álix, tem oscilado nesta responsabilidade e, principalmente, deixando muito a desejar no passe.
Mas não foi somente a falta da Álix que colocou o time na quinta colocação do primeiro turno da SL. O Praia é pouco agressivo e consistente em duas frentes: técnica e emocionalmente. É um time que se perde muito fácil, normalmente pelos problemas no passe. E essa dificuldade impede que o restante funcione, mesmo aqueles fundamentos que não estão diretamente ligados à recepção.
O Praia venceu dois dos cinco confrontos mais fortes da competição (incluo aqui o Minas): Bauru e Osasco. E contra o Osasco, sabemos bem, foi mais mérito da equipe paulista do que da mineira. Perdeu feio para Brasília e Rexona. Além de melhorar as questões técnicas e ter a volta da Álix, o Praia vai precisar ser mais impositivo para recuperar o respeito e fazer jus ao que alcançou com a final da SL passada.
O Praia, os torcedores e o vôlei brasileiro mereciam uma despedida de 2016 mais bonita. No mesmo ano em que deu o passo mais importante da sua história (chegar a final de uma Superliga), foi protagonista de uma das piores partidas desta edição do campeonato.
Mesmo o equilíbrio da primeira parte do primeiro set já mostrava que o Praia não estava numa jornada boa. O Rexona com enorme dificuldade de pontuar no ataque, seja na virada como no contra-ataque, ainda assim se mantinha na briga do placar. Por quê? Porque o Praia errava horrores.
Se não me engano foram 10 pontos só no primeiro set. Desta vez, ao contrário do que aconteceu contra o Osasco, o Rexona aproveitou as bobeadas do adversário para tomar conta da partida .
Mesmo o equilíbrio da primeira parte do primeiro set já mostrava que o Praia não estava numa jornada boa. O Rexona com enorme dificuldade de pontuar no ataque, seja na virada como no contra-ataque, ainda assim se mantinha na briga do placar. Por quê? Porque o Praia errava horrores.
Se não me engano foram 10 pontos só no primeiro set. Desta vez, ao contrário do que aconteceu contra o Osasco, o Rexona aproveitou as bobeadas do adversário para tomar conta da partida .
*******************************
O Praia ficou sem qualquer poder de reação, confuso nos próprios erros e neutralizado pelo bloqueio do Rexona, melhor fundamento da equipe carioca neste duelo. O bloqueio teve dupla função: além de compensar a falta de eficiência do ataque, intimidou ainda mais o Praia. Não houve saída para a Claudinha que, com a recepção normalmente ruim, não conseguia fugir das jogadas pelas pontas.
A não ser alguns espasmos de lucidez, quando encaixava uma e outra boa sequência de saque, o Praia não soube ameaçar o Rexona. E olha que o time do Bernardinho deu oportunidade, principalmente no primeiro set quando praticamente só as centrais pontuavam na virada de bola. Depois o Rexona foi ganhando moral, a Roberta começou a chamar a bola de meio fundo e o time foi pontuando com mais facilidade no fundamento.
*******************************
Mas não foi somente a falta da Álix que colocou o time na quinta colocação do primeiro turno da SL. O Praia é pouco agressivo e consistente em duas frentes: técnica e emocionalmente. É um time que se perde muito fácil, normalmente pelos problemas no passe. E essa dificuldade impede que o restante funcione, mesmo aqueles fundamentos que não estão diretamente ligados à recepção.
O Praia venceu dois dos cinco confrontos mais fortes da competição (incluo aqui o Minas): Bauru e Osasco. E contra o Osasco, sabemos bem, foi mais mérito da equipe paulista do que da mineira. Perdeu feio para Brasília e Rexona. Além de melhorar as questões técnicas e ter a volta da Álix, o Praia vai precisar ser mais impositivo para recuperar o respeito e fazer jus ao que alcançou com a final da SL passada.
Comentários
O Praia perdeu feio. Nenhuma das pontas virava bola, não conseguiam explorar o bloqueio. Depois de um tempo nem sacar corretamente conseguiram mais. Fora que nos contra-ataques batiam cabeça, parecia mais um time de desconhecidas jogando do que profissionais que treinam diariamente.
Ainda acho que o time tem muito a crescer, mas é notável que vai precisar de muito ainda. Tá mais parecendo o time do Sesi do ano passado. O primeiro jogo contra o Valinhos, muito acirrado, foi a prévia do que veríamos a seguir.
Nada de psicológico...
O jogo começou muito bom e equilibrado, com Bauru na frente na maior parte do primeiro set. Mas Osasco demonstrou maior poder de decisão na reta final conseguindo fechar o set. Vale destacar o levantamento BIZARRO da Rivera p/ Thaisinha justamente no final do set, displicência típica do time Sel. da Rep.Domenicana, se o técnico fosse Bernardinho a cabeça da jogadora tería sido decepada.
Em contrapartida, Brenda Castillo é um show a parte, defesas impossíveis, raciocínio rápido, retorno de defesa com qualidade de precisão, recepção impecável, levantamentos ousados e precisos. De longe esta sendo a melhor líbero da SL.
O primeiro set não configurou a tônica da partida, a quantidade de erros de saques desequilibrou, a insistência de Kiwek com a Rivera q não virava, a inversão 5/1 era péssima e só prejudicava, entretanto Kiwek insisti! Entrada da Mari Casemiro e Deyse não surtiu efeito e o time não conseguiu segurar a pressão da consistência do Osasco, entrando em colapso total com sua recepção no 3 set.
Se fosse Kiwek só deixava a Rivera entrar p/ sacar, ela tem um saque venenoso, e faria a composição das atacantes com Thaisinha, Mari e BRUNA. As meios, Vaquiria e Angélica estavam muito bem e permaneceriam.
Em todos os momentos duvidosos, o juíz sem titubear favoreceu o Osasco. Roubaram ponto de ataque da Thaisinha, FEIO!. Partida mal arbitrada.
Como exemplo, vou comparar duas jogadoras, d preferência c/ uma q não esteja atuando aqui.
Entre Mari Paraíba e Thaisinha me respondam:
1- Quem é a diva?
2- Quem é a melhor atacante?
3- Quem já foi chamada p/ Seleção?
4- Quem nunca foi chamada nem pra Sel. B?
5- Quem esta em primeiro lugar no ataque na SL 2016/2017 ?
6- Quem estava deixando no banco a Carcaces no Mundial de Clubes desse ano?
Agora vai aparecer um "expert" e me dizer, Mari Paraíba foi convocada para ajudar na composição da linha de passe !
Ahe eu pergunto; e quando chega na rede, o Zé ou Zoran Terzic tirava ela?
Não.
Portanto, queridas jogadoras, permaneçam bonitas, façam como Thaisa, Piccinini, Darnel, etc.. operem o nariz se precisar, apliquem silicone, abusem da maquiagem, pois o vôleibol feminino é ainda regido exclusivamete por homens, com excessão da Lang Ping e pouquissimas outras, é evidente q infelizmente existe machismo, e beleza ainda conta onde não deveria contar.
- Monique dificilmente faz uma partida ruim.(Nessa Temporada foi contra o Osasco)
- Gabi tambem vem se tornando uma jogadora regular(Quando a Natalia saiu do Rio e foi para o Amil, a Gabi tambem ficou com uma responsabilidade maior, isso fez com que ela iniciasse a competição um pouco devagar, mas com o tempo ela evoluiu e foi a Melhor Atacante da Competição)
- Carol, sem comentários. O que ela bloqueia é impressionante.
- Jucy tem chamado a responsabilidade nos momentos mais difíceis pro time.
- Roberta ainda é inconstante mas tenho fé que até o final da competição ela vai se tornar aquela Roberta que não deixou a Thaisa marcar um ponto de bloqueio, na semi.
- Buijs as vezes tem um lampejo daquela jogadora da Rio 2016
- Fabi Hors concours.
Há tempos eu também percebía isso, mas no jogo contra Osasco quando o Juíz fdp roubou na cara de pau o ponto da Thaisinha foi a gota da d´água. Tive q comentar.
Ressalva do time é a Castillo que é a melhor líbero atualmente no volei mundial. É um espetáculo a cada jogo. Ela antecipa todas jogadas e raramente espirra alguma defesa/passe.
Quando eu digo que o problema do PRAIA é psicológico mais do que de passe, é porque ELLEN, CARLA e RAMIREZ já passaram muito melhor do que estão passando agora! Será que desaprenderam??? Claro que não! Já vi Ramirez, Carla e Ellen passarem muito melhor do que agora... Porque Michelle continua uma excelente passadora e essas 3 estão errando acima do normal? Não vejo outra explicação que não seja emocional, psicológica, pois todas as 3 são jogadoras experientes e sabem executar o gesto técnico do passe, porque estariam errando tanto então? Desconcentração? Tensão? Ansiedade? Claro que Michelle sempre foi melhor passadora que as 3 juntas, mas isso não justifica o baixo rendimento de suas companheiras...
Enquanto isso, a SUPERLIGA MAIS EQUILIBRADA DOS ÚLTIMOS ANOS termina o primeiro turno com REXONA isolado na liderança com 31 pontos, 4 equipes na casa dos 20 pontos: NESLTE 27ptos e 3 equipes com 23 pontos: BRASÍLIA, BAURU e PRAIA... Depois vem 3 equipes com 16 pontos: MINAS,PINHEIROS e FLUMINENSE.
Rexona-Sesc (1º) x Fluminense (8º),Vôlei Nestlé Osasco (2º) x Pinheiros (7º),Terracap/BRB/Brasília (3º) x Camponesa Minas (6º),Genter Vôlei Bauru (4º) x Dentil/Praia Clube (5º).