E o Brasília aprontou mais uma
Dentil/Praia Clube 0x3 Terracap/Brasília
Quem diria que depois daquela derrota feia para o Rio do Sul e com uma sequência de jogos difíceis pela frente o Brasília iria se recuperar assim tão bem?
Com o time da capital federal não tem meio termo. Na derrota e nas vitórias, tudo é 3x0. O mais recente deles contra o Praia Clube, vitória que o levou para a segunda colocação, desbancando exatamente o time de Uberlândia.
É bom fazer a ressalva de que o Praia Clube teve dois importantes desfalques. Álix e Fabiana, contundidas, não jogaram. E, é claro, fizeram muita falta, principalmente a norte-americana. Com um passe ruim, a equipe sentiu falta de uma bola mais decisiva como a da Álix.
Com o time da capital federal não tem meio termo. Na derrota e nas vitórias, tudo é 3x0. O mais recente deles contra o Praia Clube, vitória que o levou para a segunda colocação, desbancando exatamente o time de Uberlândia.
É bom fazer a ressalva de que o Praia Clube teve dois importantes desfalques. Álix e Fabiana, contundidas, não jogaram. E, é claro, fizeram muita falta, principalmente a norte-americana. Com um passe ruim, a equipe sentiu falta de uma bola mais decisiva como a da Álix.
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Em segundo lugar, teve ótimo volume de jogo, deixando o já pouco eficiente ataque praiano impaciente.
Para finalizar, a Macris teve uma estratégia de distribuição bastante objetiva, usando as jogadas de maior distância com bolas de velocidade. Mexeu bem com as suas opções de ataque e, consequentemente, com a marcação do Praia.
Como resultado, tivemos todas as atacantes virando bem, com exceção da Andreia. A Amanda tem mostrado qualidade na definição dos pontos como não se viu na temporada passada. Acredito que ela está crescendo com o time e, principalmente, com a Macris que tem a servido com bolas aceleradas.
Mesmo com os problemas de recepção que volta e meia apresenta – e que permitiram a aproximação do Praia em algumas parciais -, o Brasília consegue manter as opções de jogadas com as centrais sempre vivas. Vivian e Roberta tem participação ativa e importante nos jogos tanto no ataque como no bloqueio. E isso fez falta na temporada passada. O Brasília consegue, assim, definir um estilo de jogo, coisa que passou o campeonato de 15/16 sem alcançar.
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O Brasília tem sido a boa surpresa desta edição e, com estes resultados, começa a embolar o topo da tabela. Quem deve se preocupar com isso, principalmente, é o Minas, que pode ter suas pretensões na fase final comprometidas pela demora dos seus reforços e pelo bom momento do Brasília.
O consolo do Minas é que, ao contrário dele, há pouca margem para o Brasília crescer. Um potencial de evolução, além do passe, é a utilização da Andreia, que tem estado completamente deslocada nas partidas. E não só no ataque. Vê-se pouco dela no saque e no bloqueio, por exemplo. Se nenhuma resposta vier da oposto, não há nenhuma grande arma no banco de reservas do Brasília. Terá que continuar a se valer do conjunto que tem sido a sua principal força até então. Mas será suficiente para bancar as primeiras colocações da SL?
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Assim como comentei sobre a partida contra o Sesi, acho preocupante a maneira como o Praia responde sob pressão. Ele se desestrutura muito fácil às primeiras falhas de recepção. E é um parto fazer a equipe se estabilizar novamente.
Comentários
Acho esse técnico do praia fraco;
Quanto ao Praia, os desfalques foram decisivos, mas não creio que tenham sido a razão principal pela perda. 8 aces de Brasilia. Isso mostra que o passe esteve todo desencontrado, isso que Ellen é melhor no fundamento que a Alix. A Claudinha tem feito um esforço sobrenatural pra chegar nas bolas, devia ganhar uns pontos a mais na eficiência por isso hahaha, coitada!
Acho que o Anderson depois de anos como atleta do Bernardo e auxiliar do Paulo Coco, conseguiu achar um caminho de comando interessante e o grupo segue a risca o plano tático.
Focado em jogar com saque forçado nas deficiências e acreditando numa distribuição de jogo mais equilibrada, faz até a Paula Pequeno jogar mais solta, sem necessidade de virar tanta bola.
Mérito para sistema defensivo e recepção. A Silvana me surpreende como líbero em mudança de posição e ao mesmo tempo, o Anderson ainda sabe meticulosamente o momento de usar a líbero reserva na partida.
Macris super a vontade com as centrais e acho que a Andrea acompanha muito bem o time sim, tanto na opção de terceira central, mas crescendo no desempenho com as bolas de desafogo. Jogar com um ex-oposto pode ter sido a experiência que precisava para aprimorar a passada nos ataques de saída e fundo meio. Já considero uma grande evolução se comparado ao desempenho nas últimas temporadas. Da mesma forma, espero que a opção de inversão com a Sabrina se consolide, embora não acho que as opções de levantamento no banco (Michelle e Beatriz) não oferecem segurança num momento de pressão no jogo.
Muito bom ver a Amanda desenvolvendo no jogo o que certamente só a comissão do Rexona via nos treinos. O trabalho físico deve estar mais intenso, refletindo na potência dos ataques. Ela voltou inclusive a sacar bem, o que não aconteceu a temporada passada inteira.
Espero que não seja só uma fase e que o grupo se mantenha, mesmo com a pressão aumentando a cada nova vitória. Não será por falta de torcida.
Aliás, é só com o Brasília, ou em todos os times que temos tido vários jogos fora de casa e poucos com a própria torcida ainda? Os brasilienses merecem ver de perto o desempenho da mulherada em quadra!!!
Falando do Praia, gostei que a Michelle chamou o jogo e mostrou que sem ela na recepção o time praiano pode ser pior. Isso é para os que pedem a gêmea no banco. kkkkk
Ellen esteve horrivel e só não foi pior que a Carla e Malu que terminaram de enterrar o time.
Mesquita, a Andreia pode não ser oposto clássica, mas certamente poderia estar mais "dentro" do time, até pelo q vimos dela no Pinheiros. Como o Rodolpho falou, teve partidas que mal se lembrava que ela estava em quadra. Agora, pode ser mesmo que a briga do Brasília seja com o Osasco lá pela 3ª e 4ª colocações. O Minas está muito atrás, tem muito a recuperar.
Também pensei durante a partida sobre o mérito do Anderson nesta evolução do Brasília. Vê-se que os resultados alcançados não foram mero acaso e o time está com outra cara - ou melhor, tem uma cara - na comparação com ano passado. Torço para que este bom trabalho se confirme e tenhamos aí mais um bom técnico no mercado.
Eduardo, O Brasília, em sete rodadas, jogou apenas 2 dentro de casa. É o único time com este desequilíbrio gigante. A vantagem é q conseguiu resultados positivos contra equipes fortes fora. No returno terá a força da sua torcida para repetir o resultado.
Aí agora o Brasília ganha apesar dela. Se tivessem uma oposta decente...
Enfim... Torcendo pra esse time seguir forte na pegada. Já temos cinco times competitivos, apesar de todos os problemas, mais o Pinheiros, Rio do Sul...
Torcendo sempre para que a Superliga melhore.
Grande trabalho do Anderson também, tem sido um ótimo pupilo do Bernardinho, assentou o time baseado no principal ponto forte da PP4 (seu excelente passe), mas sem sobrecarregá-la tanto na recepção como no ataque em virtude do ótimo desempenho da Amanda em ambos os fundamentos.
O que ainda me dá dúvidas em relação ao Brasília é o banco, percebo que o Anderson usa pouco as reservas. Nem digo no sentido de repetir escalação, mas elas entram bem pouco mesmo, só uma reserva do Brasília fez mais de 10 pontos na SL, tem jogos que ele nem faz inversões (embora pode ser exatamente com o intuito de manter a Macris em quadra o máximo possível, dada sua importância pro time), mas eu acho que ganhariam testando a Sabrina no lugar da Andréia, que é uma jogadora bastante limitada (basicamente uma central-oposta que só bate china) e a única das atacantes que tem sido consistentemente abaixo da média em todos os fundamentos.
No Praia, mais um jogo em que o descontrole tomou conta da equipe no primeiro ace do Brasília, abriu a porteira (visto que o Praia levou 8 no jogo, mesmo número do jogo contra o SESI, mas em um set a menos) e a partir daí Tássia e Ellen só mandaram pedradas na direção da Claudinha, pior que quem tava virando no ataque era a Michelle, a principal passadora, que ficou extremamente sobrecarregada. Gosto da Ellen como jogadora, nas poucas chances que teve nessa SL ela tem sido bastante efetiva no ataque, mas fez um jogo esquecível e arruinou o passe praiano.