Mundial de Clubes - Rexona 3x0 PSL Manila
O PSL está longe de ser o adversário mais forte no grupo do Rexona no Mundial de Clubes. Pelo contrário, é contra quem se tem que garantir os três pontos. Mas nem por isso o combinado filipino deixou de ser um desafio às cariocas.
É que, como normalmente acontece com os times orientais quando jogam em casa, a partida começou acelerada. Porém, o Rexona não se perdeu nesta toada. Acompanhou o ritmo, mantendo o placar equilibrado até que as coisas se assentassem e ele ditasse o ritmo da partida.
Muito desta conquista de comando da partida veio graças a forte atuação do bloqueio carioca, liderado pela Carol (10 pontos de bloqueio). Mais uma vez, repetindo a Supercopa, a central iniciou a partida colecionando pontos no fundamento, o que conteve o ímpeto – não lá muito qualificado, é verdade – do ataque do PSL.
É que, como normalmente acontece com os times orientais quando jogam em casa, a partida começou acelerada. Porém, o Rexona não se perdeu nesta toada. Acompanhou o ritmo, mantendo o placar equilibrado até que as coisas se assentassem e ele ditasse o ritmo da partida.
Muito desta conquista de comando da partida veio graças a forte atuação do bloqueio carioca, liderado pela Carol (10 pontos de bloqueio). Mais uma vez, repetindo a Supercopa, a central iniciou a partida colecionando pontos no fundamento, o que conteve o ímpeto – não lá muito qualificado, é verdade – do ataque do PSL.
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Foi difícil para o Rexona colocar a bola no chão no primeiro set devido ao bom volume de jogo do adversário. Mas o time carioca respondeu também com bom volume e aproveitando os contra-ataques com uma boa distribuição da Roberta.
O mesmo não aconteceu no terceiro set em que o Rexona se complicou. A virada de bola caiu, o time cometeu muitos erros e deixou de ser agressivo no saque. Acho que o Bernardinho demorou a pedir tempo e o time se perdeu nas suas dificuldades na recepção e, consequentemente, na virada.
O que salvou o set foi a recuperação da relação de saque e bloqueio, iniciada por um boa sequência de saques da Roberta. Ali, o PSL voltou a ser pressionado e a cometer falhas, recolocando o Rexona na partida.
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Enquanto isso, neste Mundial, o Rexona terá que lidar com esta fragilidade, além da questão da baixa estatura. Eu já estaria testando a Helô no lugar da Monique com mais frequência e por mais tempo nos sets, pois acredito que sua entrada será fazer necessária logo ali adiante no torneio.
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Amanhã o Rexona tem uma espécie de decisão contra o Casalmaggiore. Se vencer, se classifica. Se perder, terá que buscar uma vitória improvável contra o Eczacibasi para passar à semi. O Rexona e o Casalmaggiore são equipes semelhantes fisicamente e nos seus atributos. São times de volume de jogo, de jogadas velozes e que precisam de uma recepção estável para contar com as importantes jogadas com as centrais.
Mas o time brasileiro tem um trunfo individual, a Buijs. A responsável por pontuar no Rexona me parece bem mais confiável que a correspondente do time italiano, a croata Fabris, que teve uma atuação bem apagada na estreia, como comento a seguir.
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O Casalmaggiore bem que tentou, mas não encontrou nenhuma brecha contra o Eczacibasi para, ao menos, equilibrar a partida. Errou muito saque na tentativa de desestabilizar o passe turco ao mesmo tempo que não manteve um passe de qualidade para que a Lloyd trabalhasse mais com as centrais.
Elas foram importantes saídas de ataque para o time no segundo set, mas a recepção não contribuiu para que a levantadora continuasse com esta distribuição. As baixinhas Tirozzi e Bosseti exploraram o bloqueio turco no início, mas, depois, foram engolidas pela marcação.
Estava difícil alguma bola passar sem tocar no bloqueio do Eczacibasi – que tem, numa das melhores formações da rede, Thaisa e Boskovic. E o time mostrou bom volume de jogo também, armando contra-ataques quase sempre decisivos com a Boskovic e a Kosheleva.
A Ognjenovic fez uma bela distribuição. Acho que ela tem ainda um pouco de insegurança para jogar com a Adams, que exige bolas um pouco mais velozes, mas parece bem entrosada com a Thaisa. Até na china ela chamou a jogadora brasileira, que não tem nesta jogada sua especialidade.
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Vakifbank 3x1 Hisamitsu Springs
Volero Zurich 3x0 Bangkok Glass
- O Vakifbank fez 27 pontos de bloqueio contra o Hisamitsu. A diferença de estatura é grande, ainda assim o número impressiona. Só a Zhu fez nove pontos no fundamento, o que era um recorde na competição - isso até a Carol entrar em quadra e superar a chinesa por um ponto. Uh, é paredão.
Comentários
Quanto ao Eczacibasi, passa em primeiro.
No outro grupo passa Vakif em primeiro e Volero em segundo.
Duvido que Rexona saia com o terceiro lugar esse ano.
Além disso, a cadeira cativa da Pani Lins na seleção precisa acabar, fora que Roberta é uma levantadora muito superestimada, hoje mesmo foi uma das que afundou o Rexona contra o Casalmaggiore, como confiar pra seleção em uma levantadora que conseguiu jogar menos que Camilla Adão?