Menos, bem menos
Depois de um pausa pós-Olimpíada, queria voltar com assuntos mais amenos. Mas a Thaisa não deixou: "Thaisa exige mudanças para permanecer na seleção"
Vou desconsiderar a chamada um tanto exagerada e os erros de informação da matéria (Thaisa foi um grande nome em 2008? Brasil caiu nas oitavas em 2016?) e focar somente no que ela falou no pequeno trecho do vídeo.
A Thaisa tem todo direito de ficar descontente por ter jogado pouco na Olimpíada, por ter tido uma temporada difícil, de correr contra o tempo para se recuperar e, no fim, não ter sido recompensada por todo o esforço. Tem todo o direito de ficar irritada com o Zé Roberto e não querer trabalhar com ele mais na seleção (pelo menos foi isso que deixou a entender...).
Thaisa tem todo o direito de SE colocar condições para permanecer na seleção. Agora, falar isto ao público, no momento em que ela tende a ser (se continuar) uma das referências para o grupo que inicia o próximo ciclo olímpico, é deixar claro que ela se coloca acima da seleção. Soa extremamente presunçoso.
Cheguei a comentar no post anterior que a Thaisa seria uma das poucas veteranas que manteria para compor a base do novo ciclo. No entanto, se é para começar deste jeito, é melhor nem continuar.
Thaisa está se saindo uma versão jovem da Venturini - com bem menos bola para exigir qualquer coisa que seja. Gosto da capacidade de revolta com os maus resultados e de autocrítica dela. Sempre apreciei a sua sinceridade, saindo daquele discursinho tradicional e ensaiado que se houve da maioria dos atletas. Ao mesmo tempo não me agrada em nada este tipo de atletas “estrelas” cujo mundo gira em torno de seus umbigos e são os primeiros a expor os colegas quando as coisas dão errado. E Thaisa está se encaminhando para ser um desses (ou ela é assim desde sempre e eu é que não tinha me dado conta).
A Thaisa tem todo direito de ficar descontente por ter jogado pouco na Olimpíada, por ter tido uma temporada difícil, de correr contra o tempo para se recuperar e, no fim, não ter sido recompensada por todo o esforço. Tem todo o direito de ficar irritada com o Zé Roberto e não querer trabalhar com ele mais na seleção (pelo menos foi isso que deixou a entender...).
Thaisa tem todo o direito de SE colocar condições para permanecer na seleção. Agora, falar isto ao público, no momento em que ela tende a ser (se continuar) uma das referências para o grupo que inicia o próximo ciclo olímpico, é deixar claro que ela se coloca acima da seleção. Soa extremamente presunçoso.
Cheguei a comentar no post anterior que a Thaisa seria uma das poucas veteranas que manteria para compor a base do novo ciclo. No entanto, se é para começar deste jeito, é melhor nem continuar.
Thaisa está se saindo uma versão jovem da Venturini - com bem menos bola para exigir qualquer coisa que seja. Gosto da capacidade de revolta com os maus resultados e de autocrítica dela. Sempre apreciei a sua sinceridade, saindo daquele discursinho tradicional e ensaiado que se houve da maioria dos atletas. Ao mesmo tempo não me agrada em nada este tipo de atletas “estrelas” cujo mundo gira em torno de seus umbigos e são os primeiros a expor os colegas quando as coisas dão errado. E Thaisa está se encaminhando para ser um desses (ou ela é assim desde sempre e eu é que não tinha me dado conta).
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Acho que o efeito negativo da sua personalidade (tanto comentado aqui pelo participante Nei em ocasiões anteriores) era até então, na seleção, amenizado pela Sheilla e pela Fabiana, que, com temperamentos conciliadores, exerciam maior liderança no grupo. Só que no próximo ciclo, a Thaisa, pelo seu histórico, será naturalmente uma das referências e lideranças do grupo. Ela terá mais voz. E que mensagem irá transmitir?
Ela poderia ter dito que está pensando se continua na seleção ou não. Ponto. Se as coisas que a desagradam não mudarem, sai. Mas no momento em que ela fala “Se tiver algumas mudanças na seleção, eu posso ficar. Se não tiver, dificilmente eu fico”, deixa a entender para suas colegas e comissão que, se permaneceu, é porque as coisas estão do jeito que ela quer. Ou seja, a Thaisa é a dona da porra toda. E vimos recentemente que esta postura não fez bem a ela nem ao Osasco.
Tomara que a experiência na Turquia dê a real dimensão à Thaisa da sua qualidade e da sua importância num grupo. Acho que ultimamente ela mesma perdeu esta noção. É uma jogadora especial, mas não é tudo isso que imagina ser e, até, pelo qual ela própria se cobra.
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Ao menos em 2017, a levantadora Alisha Glass não defenderá os EUA. Vai se dedicar à faculdade e à família. Deixou totalmente em aberto a sua volta em 2018.
Acho que a Glass, apesar de não ser das levantadoras mais regulares, deu uma cara mais moderna ao time norte-americano neste último ciclo, com um estilo de jogo mais leve e variado do que suas antecessoras. Mas os EUA devem ficar bem entregues às mãos da Lloyd – isso se, bem ao estilo americano de ser, o Kiraly não comece tudo do zero.
Comentários
Assisti ao Roda de Vôlei completo nesta quinta, não sei se você viu, mas seria legal ir além desta matéria. Realmente ver um trecho compromete o entendimento. Pelo que percebi o descontentamento dela é com várias coisas, muito provavelmente as escolhas e métodos do técnico. Mas não acredito que ela estivesse sugerindo ou pedindo a saída dele. Acho que não. Ela estava insatisfeita por não ter feito os outros jogos, especialmente o da China. Disse que já estava inteira desde o segundo jogo, mas o técnico escolheu manter a Jucyele.
Eu acredito que o Zé não quis correr riscos e preservou sua grande jogadora fisicamente porque realmente não precisava dela nos jogos do grupo, que eram muito fáceis. Mas no caso da China foi uma opção técnica, creio eu, porque a Thaísa é lenta no deslocamento lateral e não viu a cor da bola no jogo do Grand Prix, quando o Brasil tomou aquela saraivada da China de 3 a 0. Eu também teria entrado com Jucyele naquele jogo. Mas a teria tirado quando visse que a vaca estava indo para o brejo, como aconteceu. Não sei por que, mas o Zé assistiu à derrota sem fazer nada. Tenho muitas teorias e sugestões, mas pararei aqui.
De qualquer forma a Thaísa não deveria ter colocado sua insatisfação daquela forma, pois, como você disse, pressionou a CT e fica subentendido que se ela continuar é porque suas exigências foram cumpridas. Antiética como sempre essa atitude dela.
Ela tinha nariz de bruxa, cabelo de vassoura, testa de relâmpago, era meio mocoronga e curvada e até pesada, como era dito por aí. Assim ela alisou cabelo, afilou nariz, não sei o que fez com a testa que ficou menor, emagreceu, começou a malhar duro, colocou prótese nos seios, e acho que na bunda também, fez inúmeras tatuagens, colocou piercing, fez barriga negativa, entre outras coisas que possa não me lembrar agora, e começou a postar. Tudo demais, em excesso. Tudo isso para se sentir aceita e incluída, para se enquadrar nos padrões ditados por aí. Muito simples isso. A sociedade fala sobre isso corriqueiramente, não sei porque no caso de Thaísa não pode ser dito.
Deve ter sido difícil pra ela ter que conviver com Sheilla, Mari, Fabiana, Brait, Jaqueline, encarar Goncharova, Fetisova, holandesas, etc. Mulheres lindíssimas. Ela se sentiu feia e quis melhorar. Até aí normal, porque todos tentam melhorar pequenas coisas pra se sentir melhor. Mas no caso dela que é psicológico, de baixa autoestima e autoaceitação fica desequilibrado. Juntamente com isso ela passou a ser o centro, a desrespeitar às colegas dos próprios times e dos adversários. E o pior, coincidentemente parou de jogar tanto como antes. Enterrou o jogo do Osasco diversas vezes. O Luizomar de Moura não a soube enquadrar, nem o Zé Roberto. E penso que a crise de 2012 para por ela também, além das cagadas do Zé.
Ela achou acolhimento nas redes sociais, passou à diva e musa, idolatrada por essa geração de jovens, no meu julgamento sem noção, que cria ídolos sem méritos não sei para quê.
Pra mim ela é horrível. Parece um travesti que não deu certo, com todo o respeito que os travestis merecem, pois geralmente são figuras muito bonitas, reunindo o melhor do homem e o melhor da mulher. Alguém tem que dizer isso a ela. Ela é feia. Ela não é bonita, não é diva, não é musa. Uma pessoa que não se aceita como é e que não consegue aparecer em público sem maquiagem tem sérios problemas. E fica mais feia ainda com essa postura arrogantes e petulante dela. Pra mim o dinheiro que ela ganha justifica nada disso.
Pra mim a seleção não perde se ela sair. Ganha. Se tem que renovar que renove. Que se encontre outra central, mesmo mais baixa se não houver outra alta. Vôlei é jogo coletivo, dos mais coletivos, diga-se de passagem. E concordo, Laura, que ela tenha muito da Venturinni. Não gosto disso. Acho que as pessoas devem ser humildes sim, especialmente no nosso país, onde a maioria é pobre e se ajuda muito. Acho a postura da Thaísa muito desrespeitadora e depreciativa, não agregadora e não salutar para os grupos pelos quais ela passa. Existe sim afinidades pessoais, amizades, mas o efeito de uma pessoa dentro de um grupo vai além disso. A aspectos não ditos, coisas caladas e que podem ter mais efeito do que é dito. Ela desrespeita Jucyele dessa forma, já desrespeitou a Carol, a Mari, a Carcaces, a Mara. Manda tomar no *u contra times pequenos, mas geralmente se enconde contra os times grandes e em finais. Vi isso diversas vezes. Pra ela se sentir melhor e mais bonita não precisa diminuir as outras colegas. Ela precisa de terapia buscar na sua história de vida, em sua infância o por que de sua não aceitação e se resolver. Assim vai parar de atacar e diminuir os outros e vai ter uma existência mais feliz e leve para si e para os que estão em sua volta.
Laura, sou seu fã, por inúmeros motivos. Uma grande pena que não somos tri, ainda. Mas a China mereceu mais que o Brasil. Foi Justo.
Um grande beijo e um abraço apertado.
Nei
http://globoesporte.globo.com/Esportes/foto/0,,14799331-IN,00.jpg
http://esportefinal.lance.com.br/wp-content/uploads/2008/11/61941_72286_thaisa1.jpg
http://1822.img.pp.sohu.com.cn/images/blog/2009/11/4/18/23/1256e12c011g213.jpg
http://fotos.areah.com.br/images/fotos/mh_interna_galeria_thaisamenezes14.jpg
Tomara que o ZR fique, porque isso vai significar que a metida não dará mais o ar da graça.
Nei, que bom te ler novamente! Procurei o programa antes de escrever e não o encontrei. Até tinha escrito que somente aquele trecho dava margem a muitas interpretações, mas acabei apagando. Erro meu.
Adorei sua análise da Thaisa. Faz todo sentido. Ela passou de uma pessoa com baixa autoestima para uma com o rei da barriga, só que sem ter a mesma bola de antes. Ela perdeu a noção, eu acho, do real tamanho dela, se acha mais do que mostra em quadra. Aí o discurso dela fica cada vez mais distante da realidade, o que só alimenta antipatia a ela. E ela responde com palavras e não na bola - até porque a sua melhor fase está no passado mesmo, não no presente.
Não foi legal ela dizer que não gostou de ter ficado no banco e que deveria ter jogado antes, mas ela estava voltando de lesão e o ZR quis preservar.
Quanto ao comentário dela de dizer que só volta se mudanças acontecerem, caso contrário não, ela quis dizer nas entrelinhas que algo esta errado no comando da seleção e eu tenho um palpite.
O ZR adora a Natália e a Dani Lins, elas podem estar péssimas e errando tudo que não saem da quadra de jeito nenhum, mas com as outras jogadoras isso não acontece. A Thaísa errou alguns ataques, foi substituida e não voltou mais, a Jaque tava com dificuldade de atacar e não voltou mais, a Garay no jogo contra a Russia tava insegura na recepção, foi substituída e não voltou mais. Portanto é extremamente frustrante você se dedicar, treinar duro, ficar longe da família para jogar em um time com jogadoras "protegidas" pelo técnico e outras não. Ela pediu mudanças não só em nome dela, mas de outras jogadoras também que não concordavam com isso.
Altivez é ótimo!
O Choro da Jaqueline no final da partida contra a China também foi porque jogou pouco.
Se o Brasil tivesse perdido em Londres a Paula Pequeno teria dito cobras e lagartos.
Como ganhou teve que engolir.
Vaidade, meu pecado preferido. Já dizia o personagem de Al Pacino no filme Advogado do Diabo.
Ps: A seleção parece terra arrasada, hein?! Há só um mês tudo era tão diferente...
Ganhar e perder, a de se saber.
Jaqueline entrou no terceiro set e não fez a diferença. Levou bloqueio e atacou bola pra fora. Natália, que estava péssima no segundo set, voltou no quarto e virou todas as bolas. Ela não tem do que reclamar.
Thaisa sacou na rede e atacou bolas para fora. Foi irregular e foi substituída por Jucielly.
Se houve algum problema interno que nós desconhecemos, ok. Mas, reclamar que jogou pouco é uma justificativa furada. Seria mais digno admitir que não jogou bem quando a equipe mais precisava. Não há mal nenhum nisso. Ela não foi a primeira e nem será a última craque a falhar em um momentos decisivo.
Altivez não é orgulho e nem soberba.
Uma pessoa altiva é uma mistura de segurança com confiança.
Laura, não vou comentar sobre a Thaisa e sim sobre você.
Seu texto esta cada vez melhor e seus comentários cada vez mas lúcidos. Eu me surpreendo com as opiniões colocadas aqui, a sua maioria de gente que entende de vôlei e comenta, ilustrando com fatos históricos. Parabéns.
Vou aproveitar para continuar com a minha campanha. Devemos rever esta história de ciclo olímpico. Nada do que se fizer nos próximos dois anos, será aproveitado nas olimpíadas.
Deveríamos então aproveitar para renovar a seleção e em 2019 veremos o que acontece.
O ZRG tomou várias decisões questionáveis nessa Olimpíada, levou um baile da Lang Ping e ficou totalmente perdido naquele jogo, mas substituir a Thaísa pela Jucy não foi uma delas, na primeira fase, o intuito era claro, colocá-la gradualmente no time, tava lesionada, no jogo contra a China foi o desempenho fraco da Thaísa que levou a isso.
Nós sabemos que Pane Lins atacou com força durante aquele jogo, efetivamente anulando o jogo de meio do Brasil, Fabiana marcou SETE pontos de ataque em cinco sets, Thaísa fez 6 (+3 de bloqueio) nos quatro sets que jogou, mas foi pouco eficiente mesmo diante de um baixo volume (14 bolas), a única jogadora menos eficiente foi a Jaque naquele desastroso stint no 3º set (terminou 1/5 e não voltou mais pro jogo), ao invés das típicas cravadas que a Thaísa atleta de elite usualmente dava, vimos bolas que eram defendidas e viravam contra-ataque. Jucy entrou melhor, não foi brilhante mas não comprometeu, deu ao time ao menos uma estabilidade maior que possibilitou a vitória no 4º.
Thaísa tem jogado bem abaixo da média, o que foi evidenciado pela campanha fraca do Vôlei Nestlé na última Superliga, ela, que era pra ser a referência do time, declinou bastante, ficando cada vez mais lenta, não sendo a mesma força no bloqueio e nem usando sua altura como vantagem, muito longe da Thaísa que o Bernardinho definiu como a melhor jogadora do Brasil.
Ser a jogadora-celebridade, musa das redes sociais tem atrapalhado um bocado, tornou-se o grande foco dela, se tornando similar a muito jogador de futebol por aí que vai pra cima contra time pequeno e some contra os grandes. Que a mudança para a Turquia lhe faça bem, porque condições de jogar mais uma Olimpíada, inclusive sendo a opção #1 de um time renovado, dado que Sheilla e Fabiana se aposentaram, ela tem. Mas precisa colocar a cabeça no lugar, depende só dela voltar a jogar como antes. Será um novo papel, que ela na condição de jovem vitoriosa nunca desempenhou, espero que ela não decepcione e não deixe fatores externos levarem a um declínio contínuo no seu desempenho, porque mesmo chegando a Tóquio com 33 eu não tenho dúvidas de que ela pode estar lá.
Eu não tinha pensado sobre a questão ao autoestima que o Nei colocou de maneira excepcional. Não nada contra cuidar da autoestima, da imagem pessoal. O problema é quando se perde o equilíbrio (isso vale para todos nós) e, me parece que a Thaísa perdeu o equilíbrio nos últimos tempos. Seria bom pra ela mesmo como ser humano, antes de pensar na seleção ou na carreira como jogadora, passar por uma acompanhamento psicoterapêutico.
Outra coisa quero saber, se é verídico que Jaqueline e Destinee Hooker vão jogar no Minas, na próxima temporada??? Acabei de ler no Instagram... 05/09/2016 as 10:05
No mais, concordo com o Nei: Thaísa é uma pseudobeldade que precisa ser chamada de bonita e gostosa diariamente para seguir a vida.
Na verdade não passa de uma pessoa feia - por fora e por dentro. Só pegar 2012 para confirmar. Feia que dói, mas jogando bola. E é isso que deveria importar.
Dani Lins, Thaísa e Natália deveriam se aposentar junto com Fabiana e Sheilla. Não farão a mínima falta. Garay e Léia deveriam seguir, as únicas. Jaqueline, talvez...
Como você disse, "todos temos o direito de expormos nossas opiniões". Eu só expus a minha. Não é a verdade nem a realidade. É só o que eu penso, e não deveria ter tanta relevância e importância assim. É uma percepção, como a da Laura, que iniciou o post julgando a atitude da Thaísa, e como as dos demais, que seguiram julgando também.
E deselegante é você, sempre atacando as pessoas com seus comentários irônicos e maldosos. O nível do blog baixou muito desde que você chegou.
Não sei porque esse comentário de incomodou e te afetou tanto. Relaxe, não dê tanta importância ao que eu digo.
Beijo e bom feriado. Irei jogar vôlei na praia amanhã.
Se você já jogou o esporte, se acompanha há vários anos, se já participou de peneiras, você pode fazer críticas mais contundentes se assim desejar.
Se você tem 17 anos, é vulgar e tem pouco conhecimento técnico, bem... Você não espera muita coisa.
Se apenas o conhecimento - e não a politicagem / fosse o resultado das oportunidades oferecidas, nem ZR tampouco Bernardo seriam os técnicos que são hoje. Todos sabemos que ambos foram jogadores medíocres e se tirnaram técnicos, via politicagem, extremamente novos, por volta dos 35 anos. Cadê os profissionais de Educação Física e Esporte, das boas universidades brasileiras, tendo oportunidades? Cadê os doutores que têm no currículo pesquisas, estudos e publicações do esporte de alto rendimento, de fisiologia do esporte, biomecânica etc? Não, p que vemos são ex-jogadores que malmente possuem o ensino médio dominando cargos de caráter técnico-científico.
O Bernardo até que parece ser de fato estudioso, mas ZR é um falastrão supersticioso que acredita em duendes, fada madrinha, coelhinho da páscoa e papai noel. O nível de ignorância e supersticão no esporte é gigantesco é absolutamente vergonhoso. Atletas costumam creditar seus desempenhos a entidades divinas e suas respectivas vontades.
Quanto à Thaísa, ninguém está "julgando" ela gratuitamente e sem embasamento. É uma feia fútil maquiada que perdeu o controle de sua vaidade. As provas estão todas aí.
Dizer que "ela esta na crescente" não é o que o desempenho recente dela em torneios tem mostrado. Jogou mal a última SL, fez figuração na Olimpíada quando jogou e sim, foi eleita a 2ª melhor central no GP mas pelas estatísticas, 3 centrais (incluindo a Fabiana) foram melhores no ataque, 5 no bloqueio e 4 no saque.
E muito disso se deve a postura por ela adotada, ser musa das redes sociais tem tomado mais tempo dela do que jogar volêi em alto nível.
Ela vai jogar com a Adams na Turquia, que foi eleita a melhor central e de fato jogou mais que a Thaísa no GP, eu não vou dizer, a princípio, que ela irá pra reserva, mas no momento ela seria a central #2 do time e se jogar que nem jogou nessa última temporada em Osasco...
Logo, se nós criticamos, é porque sabemos que ela pode mais. Ela é um dos maiores talentos revelados pelo nosso vôlei nos últimos 10 anos, senão o maior, jogadora que antes de 2007 nunca tinha ido pra seleção adulta e em 2008, com 21 anos, era campeã olímpica. Hoje tem 29 anos, não tá em fim de carreira, logo ninguém vai se contentar com performances meia boca de uma atleta que já foi a melhor de sua posição. Só queremos que seja notícia pelo seu desempenho em quadra e não pelo extra-quadra.
P: A Thaísa teria dito, segundo consta, que se as ‘coisas não mudarem’ ela estaria fora. Como vê isso?
‘Não vi o que a Thaísa falou, mas ela sempre falou comigo e com a Fabi que ela se aposentaria da seleção depois de 2016. Então acho que pra ela não faria diferença mudar ou não a comissão’.
Pode perguntar para qualquer atleta profissional de vôlei q a resposta será categórica, correta, nobre e sempre a mesma: " O vôleibol é a minha vida e pratico porque amo. "
Agora a sua queridinha Glass sempre desdenhou na hora discurso ao falar sobre o esporte q lhe trouxe reconhecimento, retorno financeiro, medalhas olímpicas q colocarão seu nome na história etc... Dizendo q seu objetivo sempre foi acabar a faculdade.
Nada contra em fazer uma faculdade mas esse tipo de comentário é um desdém e inapropriado em um momento de entrevista quando vc esta acabando de fechar um contrato com um clube ou foi selecionada para representar o seu País.
Preciso desenhar o será q deu p/ entender agora?
Instagram
O caso dos comentários deste post é um exemplo. Mais do que ler a Thaisa ser chamada de feia e etc, eu li uma análise que me pareceu válida, interessante. Sim, é uma hipótese, são conjecturas. Não a conhecemos, sabemos mto pouco da vida dela e o que sabemos é através das suas declarações e exposições. Mas de alguma forma, pelo menos para mim, estas conjecturas nos ajudam exatamente a tentar entender o pq da sua personalidade e o pq da sua queda de rendimento.
Da mesma forma que o seu comentário me fez questionar nossa atitude ao julgar à atleta, o desrespeito a ela e etc.
Acho que assim se faz uma discussão saudável. O que vejo, não só aqui, é esta tendência a levar tudo pro bate-boca. Ou seja, nada de argumentos. Ou se eles estão presentes estão mascarados em provocações e ironias que resultam em respostas também do mesmo estilo. Um tipo de comentário que pode não conter nenhum palavrão ou ofensa direta, mas que desqualifica da mesma forma o debate.
Para combater isso, peço que você, Alberto, e tantos outros bem intencionados e sensatos participantes do Papo não deixem de comentar. Não deem bola quem quer somente causar confusão e não está disposto a discutir seriamente. E, como foi neste caso, não se acanhem de me chamar a atenção caso entendam que eu ou outro participante passou do limite.
De qualquer forma, vou avaliar seriamente o caso de voltar moderar os comentários. A moderação acanha os usuários e prejudica a discussão quando demora a ser aprovada - que seria o meu caso já que não consigo ficar o tempo todo cuidando do blog. Mas entendo a questão da qualidade da discussão que fica tb prejudicada sem ela. Achei que, como esta opção de identificação exigida, que proíbe "qq um" de comentar, era um bom meio termo. Mas vou acompanhar os próximos posts para ver o que faço.