Vermelhou
Senta que lá vem textão...
China 3x1 Sérvia
2008. O Brasil elimina a China, última campeã olímpica, em Pequim, e é pela primeira vez medalhista de ouro. Passam-se oito anos e os papeis se invertem. A China nos devolve a eliminação e se consagra campeã em solo brasileiro.
Uma campeã que, se ainda requer alguns ajustes para se tornar um time mais confiável e redondo, trouxe à quadra um estilo de jogo moderno e arejado.
A China tem formado o seu estilo de jogo na mistura de escolas do vôlei. Tem grandes pitadas orientais, como o volume de jogo e a aceleração das jogadas; mas tem também uma dose de leste europeu, com gigantes em quadra e uma bola de segurança do estilo alta na ponta com a Zhu. E, para completar, é uma seleção com toques brasileiros na superação e na persistência.
Não é porque o ouro veio que a China se tornou a oitava maravilha do mundo e um modelo a ser copiado. Como comentarei mais abaixo, outros resultados poderiam acontecer facilmente nesta equilibrada edição dos Jogos. Mas não há como negar que a China com este título confirma o que já indicava no Mundial: o vôlei feminino está mudando de cara. Já passou da hora do Brasil se ligar e se mexer para não perder o trem dos acontecimentos.
A China tem formado o seu estilo de jogo na mistura de escolas do vôlei. Tem grandes pitadas orientais, como o volume de jogo e a aceleração das jogadas; mas tem também uma dose de leste europeu, com gigantes em quadra e uma bola de segurança do estilo alta na ponta com a Zhu. E, para completar, é uma seleção com toques brasileiros na superação e na persistência.
Não é porque o ouro veio que a China se tornou a oitava maravilha do mundo e um modelo a ser copiado. Como comentarei mais abaixo, outros resultados poderiam acontecer facilmente nesta equilibrada edição dos Jogos. Mas não há como negar que a China com este título confirma o que já indicava no Mundial: o vôlei feminino está mudando de cara. Já passou da hora do Brasil se ligar e se mexer para não perder o trem dos acontecimentos.
*************************************
Sobre a final especificamente, o passe acabou sendo decisivo nos dois primeiros sets. Os problemas na recepção tiraram um pouco a qualidade da disputa. No terceiro, a situação foi semelhante, mas o set ainda teve uma sobrevida de emoção com uma recuperação extraordinária da Sérvia no placar.
Com exceção do primeiro set, a China mostrou ter mais o controle da partida. Primeiro pelo volume de jogo que apresentou , segundo pela maior regularidade. A Sérvia perdeu ao longo da partida a paciência na troca de bolas e caiu na sua própria armadilha dos erros não forçados.
Sem contar que a Mihajlovic não se encontrou na partida. Ela foi bem marcada pela China e sem conseguir virar, saiu do jogo nos outros fundamentos. Em compensação, a Boskovic travou um duelo belíssimo com a Zhu, principalmente no quarto set.
EUA 3x1 Holanda
Falei tanto da pouca força de superação dos EUA que acabei queimando a língua nesta disputa de bronze. As meninas saíram de uma situação bastante delicada no terceiro set quando a Holanda se encaminhava para virar a partida em 2x1. Baixou uma cubana na Larson, que gritou na cara da adversária após um bloqueio. Ali acendeu a centelha da recuperação norte-americana.
Até então os EUA estavam naquele ritmo blasé olhando as holandesas brigarem até o fim por cada bola. Claro que a inferioridade técnica exigiria da Holanda este algo a mais para conseguir o bronze e elas colocaram tudo o que podiam dentro de quadra para equilibrar a partida.
Mas os EUA acordaram a tempo e fizeram valer a sua melhor qualidade. Inverteram a pressão que estavam levando no passe, caçando a Buijs no saque. A atacante, aliás, passou de heroína no segundo set, quando entrou e virou tudo que foi bola, à vilã do terceiro, quando foi pega no bloqueio e quinou os passes.
Com exceção do primeiro set, a China mostrou ter mais o controle da partida. Primeiro pelo volume de jogo que apresentou , segundo pela maior regularidade. A Sérvia perdeu ao longo da partida a paciência na troca de bolas e caiu na sua própria armadilha dos erros não forçados.
Sem contar que a Mihajlovic não se encontrou na partida. Ela foi bem marcada pela China e sem conseguir virar, saiu do jogo nos outros fundamentos. Em compensação, a Boskovic travou um duelo belíssimo com a Zhu, principalmente no quarto set.
*************************************
EUA 3x1 Holanda
Falei tanto da pouca força de superação dos EUA que acabei queimando a língua nesta disputa de bronze. As meninas saíram de uma situação bastante delicada no terceiro set quando a Holanda se encaminhava para virar a partida em 2x1. Baixou uma cubana na Larson, que gritou na cara da adversária após um bloqueio. Ali acendeu a centelha da recuperação norte-americana.
Até então os EUA estavam naquele ritmo blasé olhando as holandesas brigarem até o fim por cada bola. Claro que a inferioridade técnica exigiria da Holanda este algo a mais para conseguir o bronze e elas colocaram tudo o que podiam dentro de quadra para equilibrar a partida.
Mas os EUA acordaram a tempo e fizeram valer a sua melhor qualidade. Inverteram a pressão que estavam levando no passe, caçando a Buijs no saque. A atacante, aliás, passou de heroína no segundo set, quando entrou e virou tudo que foi bola, à vilã do terceiro, quando foi pega no bloqueio e quinou os passes.
************************************
Já a Holanda sai com um honroso e surpreendente quarto lugar. Além da coragem que mencionei anteriormente, o time soube ler suas limitações e usar a força do grupo para amenizar suas fragilidades.
No entanto, para se manter no grupo de elite, disputando as medalhas das principais competições, terá que ter uma parceira mais sólida para a Sloetjes. Até porque se viu que a oposto sentiu o peso nos momentos finais. Acho que Pietersen apareceu bem nesta Olimpíada no ataque e foi uma jogadora mais confiável neste fundamento do que a Buijs. Mas todas elas ainda pecam no fundo de quadra, tanto no passe como na defesa. Falta uma jogadora mais técnica até para possibilitar a Dikjema utilizar mais a Robin no meio. Quem sabe o Bernardinho, trabalhando com a Buijs nesta temporada no Rexona, dê uma mão neste sentido.
Antes de começar esta Olimpíada, fiz um post falando do equilíbrio que deveria ter nesta edição. Ainda assim, fui capaz de me surpreender com boa parte dos resultados.
Mesmo no vôlei, esporte onde os números e as probabilidades são bastante representativos do que se vê no campo de disputa, o imprevisível sempre pode acontecer. E, para nossa infelicidade, aconteceu. Mas não foi só o Brasil vítima deste “acaso”. Os EUA também foram, a Sérvia e a Holanda, no sentido oposto, também.
************************************
Balanço final
Mesmo no vôlei, esporte onde os números e as probabilidades são bastante representativos do que se vê no campo de disputa, o imprevisível sempre pode acontecer. E, para nossa infelicidade, aconteceu. Mas não foi só o Brasil vítima deste “acaso”. Os EUA também foram, a Sérvia e a Holanda, no sentido oposto, também.
************************************
Pode-se dizer que esta Olimpíada inicia uma nova era no vôlei feminino. Uma era na qual o Brasil perde protagonismo e na qual os EUA vão ter que suar para se manter no topo contra equipes que chegam forte para ameaça-lo, como é o caso da Sérvia e Holanda, além da China, que tem tudo para comandar este ciclo. Acho até que o encontro entre Brasil e China foi bastante representativo disso. Foi o encontro do passado contra o futuro. E no fim dele e de toda a competição, prevaleceu o futuro.
Claro que esta interpretação só é possível de se fazer agora, com estes resultados. Não duvido que se os Jogos se repetissem daqui a um mês, os resultados seriam totalmente diferentes. Acho que, neste momento, ainda há equilíbrio entre estas seleções. Aí meu papo aqui seria completamente oposto, provavelmente dizendo que a experiência brasileira e norte-americana, por exemplo, fizeram a diferença.
Então não serei oportunista de dizer que era óbvio que o time brasileiro não tinha chance de conquistar a medalha, pois não se renovou, não tinha banco de reservas ou porque mostrou todas as suas cartas na fase final do Grand Prix.
Já vi time ser campeão de tudo quanto é jeito: sem ter banco de reservas de qualidade; sem treinar e se dedicar tanto quanto os adversários; compensando na garra a inferioridade na bola.
A verdade é que, felizmente, não há fórmula ideal para ser vitorioso no esporte. Cada equipe tem que procurar e construir a sua. E, ainda assim, sempre estará sujeita a um puxão de tapete quando se achava que tudo caminhava bem. E está aí a graça do esporte. Quem gosta de fórmulas e ciência exata, que acompanhe uma Olimpíada de Matemática.
************************************
Tudo isso para dizer que mesmo com um ciclo olímpico que, a meu ver, começou errado em 2013 - com o Zé Roberto convocando o seu time de Campinas para representar a seleção -, o Brasil poderia ter saído com uma medalha, inclusive a de ouro.
Aí todos os problemas que vínhamos apontando nos últimos anos não importariam em nada. Nem a teimosia do Zé, nem as oscilações da Dani, nem as quinadas de Garay e Natália no passe. Ganharíamos apesar de tudo isso. Mesmo a partida contra a China, com todos os problemas que o Brasil teve, podia ter acabado diferente. Assim como a China conquistou o ouro com muitas coisas ainda a melhorar.
E é assim. Todo time tem seus pontos fracos e, a depender do adversário e do jogo, eles podem pesar mais ou menos no resultado; podem ser superados ou não. Por isso, não vou girar minha metralhadora cheia de mágoas por aí e eleger culpados para a desclassificação. Vou aplaudir a China por ter sabido se reinventar na partida das quartas e na competição e lamentar que o Brasil, ao contrário de quatro anos atrás, não tenha tido esta capacidade. É do jogo.
Não adianta nada ficar remoendo esta derrota e tentando canalizar a dor do golpe em uma, duas pessoas ou, pior, achando que nada do trabalho nos últimos quatro anos prestou. Hora de trocar o disco. O mais importante agora é saber como se renovar para seguir em frente, passo que seria necessário independentemente do resultado conquistado no Rio. E é uma missão que não será nada fácil, pois o Brasil sai atrasado na corrida do próximo ciclo, como comentarei no post a seguir.
Comentários
Sem muito a dizer. Gostaria de ter grupos mais equilibrados na primeira fase na próxima edição do jogo.
Queria também indicar este post do saque viagem interessante pra quem quiser ver: http://www.saqueviagem.com.br/noticia/final-olimpica-entre-china-e-servia-derruba-6-mitos
Diferente da Laura, minha metralhadora está toda apontada para Natália no mesmo ritmo da dancinha que elas fizeram na conquista da Superliga deste ano, ela e a Thompson, diga-se de passagem: trá trá trá trá trá, a China vingadora vai no trá. Saíram todas metralhadas. Essa criatura não pode ser capitã da seleção.
Sloetjes amarelou né? Em compesação Plak foi guerreira e não encolheu o braço.
Tim Zhu eh um homem vamos combinar.
Laura adorei " Ta na hora de trocar o disco" rs, vc também pegou a época que podia bloquear saque?
Acho que ficar culpando o ciclo olímpico é chover no molhado.Como a própria Laura disse,se a Olimpíada fosse daqui a um mês,os resultados poderiam ser diferentes,pois o toneio olímpico nunca foi tão equilibrado nas edições anteriores.Vale ressaltar que a China terminou a fase de classificação em QUARTO lugar!!!Lang Ping ganhou esse ouro a cada jogo.Cada jogo foi uma final para Lang Ping,estrategista,ela mudava o time de acordo com o andamento da partida,de acordo com a produção do adversário.Ponto a ponto,set a set,jogo a jogo,Lang Ping foi contstruindo esse Ouro.Lang Ping não foi uma técnica estática,ela não veio pra olimpíada com uma receita pronta,ela não veio com uma "PANELA",ela não se acomodou,ela não foi medrosa.LAng Ping veio para o Rio com a mente aberta para mudar o time sempre que precisasse e com opções táticas que incluíam as jogadoras que estavam no banco e não somente as titulares e assim foi ocnstruindo seu Ouro a cada jogo.
2012 - o Brasil foi Bi-Campeão Olímpico porque os EUA não quis eliminá-lo na fase de classificação quando tinha a faca e o queijo nas mãos.Zé Roberto tinha perdido o controle do time que estava perdido.O mérito foi mais das jogadoras e principalmente da Capitã Fabiana que uniu e liderou o time depois da classificação dada de presnete pelos EUA com a vitória sobre a Turquia.Nessa olimpíada Zé mais atrapalhou do que ajudou deixando o time tenso na fase de classificação e por pouco o Brasil nem se classificava para o mata-mata.Parabéns à superação das jogadoras que ganharam mais no coração do que na tática.
O Ouro em 2008,na superioridade técnica,e o Ouro em 2012,no coração e na superação das jogadoras,mascararam a inércia,a supertição e a falta de coragem do Zé mexer no time e mudar as estratégias e táticas durante a partida.Zé Roberto sempre foi técnico de receita pronta,lento,demora a substituir e quando o faz é quando a mionese já desandou.
A maior prova disso foi o 24x19 contra a Rússia em 2004.Tantos match points perdidos e o Zé não fazia nada para mudar a estratégia e a tática para fechar o jogo,a coitada da Mari,a mais nova do time,é que saiu queimada,quando na verdade a culpa foi da inércia do técnico medroso e paneleiro que é o Zé Roberto.Mesmo tendo Elisângela(Lili) e Bia no banco como opções de oposta e Fofão como opção de levantadora,Zé Roberto preferiu queimar a carreira da Mari a sequer tentar apostar na inversão do 5x1.Não bastasse isso Zé Roberto foi com a mesma postura medrosa,paneleira e sem coragem para mexer no time na disputa do Bronze contra Cuba e o Brasil saiu de mãos abanando de Atenas-2004.Alguma diferença da falta de ousadia,estratégia e mudança tática do Zé de 2004 para o Zé de 2016?Um técnico que credita um título olímpico a passar a mão em um corcundo não pode estar no mesmo nível de Lang Ping ou Zoran Terzic.
Como a Laura disse é hora de mudar a chave e penso que o voleibol deve ser pensado como um todo a partir de agora. Não se pode deixar a SL do jeito que está e esperar resultados das seleções principais, bem como as categorias de base precisam ser vistas de maneira mais integradora. É a visão que tem que mudar primeiro, ou então passaremos a viver do passado e à medida que a inércia aumentar o passado ficará cada vez mais distantes.
Sidão perdeu de ganhar uma medalha de ouro sentado no banco assistindo. 😄
Parabéns ao time e ao Técnico. A
Esperando os haters do Bernardinho agora. 😄
Dani tem que sair com urgência, seu desempenho foi imperdoável.
Brasil, Rússia e EUA ficaram para trás, agora veremos a China e os times europeus (Sérvia, Holanda e Itália) como protagonistas.
O Brasil é o mais ameaçado, vai precisar de um número grande de novas jogadoras para suprir as vagas deixadas por algumas titulares que estão saindo e para ocupar o banco de reservas. Nossas seleções de base são fracas, as jogadoras chegam adultas na Superliga e brutas ainda, precisam sempre ser lapidadas téncnica e fisicamente para subir para a seleção principal.
Não é função do ZR desenvolver jogadoras, SFV deve conter as melhores jogadoras do país prontas pra se juntar e jogar, simples assim, desenvolvimento deve ser feito nas bases e o que vemos são jogadoras jogando a Superliga totalmente cruas. Na Superliga elas já deveriam chegar para mostrar seu potencial a nível profissional para facilitar o recrutamento das melhores para a seleção principal.
Enfim, ZR tomou bonito e deve estar bobo até agora.
Valquíria Carboni - 22 anos - 1,90m - Central
Karoline Tormena - 22 anos - 1,87m - Ponteira
Maiara Basso - 20 anos - 1,86m - Ponteira
Ariane Helena Pinto - 19 anos - 1,90m - Oposta
Letícia Kroth Swarovsky - 20 anos - 1,90m - central
Marina Trabulsi Sanches - 20 anos - 1,93m - Central
Kisy Cesário do Nascimento - 16 anos - 1,88m - Oposta (canhota)
Maria Bárbara Biermann - 18 anos - 1,86m - Ponteira
Natália Fernandes Silva - 21 anos - 1,93m - Ponteira
Raquel Loff - 21 anos - 1,93m - Central
Ana Paula Borgo - 23 anos - 1,88 - Oposta
Lorenne Teixeira - 20 anos - 1,87m - oposta
Karyna Malachias - 17 anos - 1,94m - Central
Kaoane Loch - 18 anos - 1,93m - Central
Yvea Bastos - 18 anos - 1,96m - Central
Kimberlly Lacerda - 19 anos - 1,88m - Oposta
Guilherme
Ponteiras: Ting Zhu (China) e Brankika Mihajlovic (Sérvia)
Centrais: Milena Rasic (Sérvia) e Foluke Akinradewo (Estados Unidos)
Levantadora: Alisha Glass (Estados Unidos)
Oposto: Lonneke Sloetjes (Holanda)
Libero: Li Lin (China)
MVP: Ting Zhu (China)
http://www.volleyball.it/notizie.asp?n=124304&l=0
Atenas-2004:Giba,Londres-2012:Murilo e Rio-2016:Serginho.
Todos sabiam que a Itália viria com o saque pesadíssimo,como fez no primeiro turno para vancer o Brasil e Serginho foi um monstro nessa final comandando a linha de passe com maestria possibilitando o Bruno de acelerar o jogo e trabalhar com os atacantes de meio.Serginho,nosso novo MVP Olímpico,é um exemplo de raça,superação,dedicação e,sobretudo,profissionalismo,foi um líder em quadra nessa campanha do Ouro olímpico!Parabéns!
Seleção da Olimpíada Rio-2016 eleita pela FIVB:
Most Valuable Player(MVP) e Melhor líbero:Sérgio Santos;
Melhor levantador:Bruno Rezende;
Melhores atacantes de meio:Emanuele Birarelli(Itália) e Artëm Volvich(Rússia);
Melhores atacantes de ponta:Wallace Souza,Ricardo Lucarelli e Aaron Russell(EUA).
CARLA TEREZINHA 25 ANOS CENTRAL 1,97
FLAVIA GIMENES 25 ANOS CENTRAL 1,98
PAULA CAMILA 21 ANOS PONTEIRA 1,88
FE TOME 27 ANOS PONTEIRA 1,94
E AS LEVANTADORAS JUMA 23 ANOS 1,83
E A ROBERTA 1,87
- Na Praia Feminina, infelizmente a Walsh foi disputar o bronze(triste) mas venceram em um grande jogo contra outra grande dupla e levaram o bronze. (feliz)
- Na quadra masculina, os homens finalmente voltaram ao topo. Superação e merecimento de um grande trabalho. (feliz)
- Na Praia Masculina, Grande Alisson! Gigante Bruno. Feliz demais por essa duplar chegar ao ouro olímpico. (feliz)
- Na Quadra Feminina, as mulheres fazendo um paralelo com o futebol masculino, gostaria que tivesse ganho mas não fiquei triste porque perdeu. Somente com derrotas os erros sobressaem e acontecem grandes reformulações. Como já foi dito a exaustão aqui, levar adenízia, gabi e fabíola foi um erro. Não apostar em outras também. Entre outras coisas que poderiam ser feitas mas não foram e agora vão ser revistas devido a derrota. Sendo assim o mix de tristeza, pela derrota mas felicidade porque grandes coisas estão por vim para o Brasil voltar ao topo. (feliz/triste)
Guilherme
1- Em 2013 quando todas as seleções principais renovaram com jogadoras muito altas e fortes, o ZR fez o contrário, usou o mesmo time de Londres durante a temporada porque não queria perder e ainda convocou duas ponteiras e uma oposta que não tem nem 1,80 (Gabi, Michele e Monique). O pior de tudo é que insistiu com elas durante 4 anos.
2- Levou o time do Campinas para disputar a copa dos campeões e dar ritmo para as jogadoras do seu time.
3- Não trabalhou com pelo menos 3 levantadoras durante o ciclo. Como a Fabíola voltou de gravidez, estava sem condições de jogo e ficamos na mão.
4- Deixou a Sheilla intocável, se ela era reserva do time em que jogava, quem dirá da seleção. Porque não fez teste com a Paula Borgo ou a Helo?
5- Colocar uma jogadora como a Jaque no banco. Isso foi um erro fatal.
6- Não se preocupou em montar um banco de reservas de qualidade. O Brasil tinha apenas a equipe titular.
A seleção precisa passar por uma grande reformulação e renovação, é preciso convocar jogadoras altas e fortes com no mínimo 1,85 pra cima. O Brasil perdeu porque não houve renovação e o nosso time estava manjado.