Sem sustos - Brasil 3x0 Japão
O Brasil resolveu a parada contra o Japão em um 3x0 sem grandes complicações. Bom para o nosso sono, talvez não tanto para a preparação brasileira para a fase decisiva - pelo menos se compararmos com as seleções do grupo B, que têm enfrentado uma exigência bem maior.
De qualquer forma, a seleção tem se mostrado muito focada até o momento, com poucos erros e um nível de jogo muito bom independentemente da qualidade do adversário do outro lado da quadra.
Neste duelo contra o Japão, novamente o volume de jogo brasileiro se destacou. Mais até do que as asiáticas, mestres neste quesito. A não ser uma bobeada e outra nas bolas de meia força, em que a defesa demorou a reagir e chegou atrasada, o time brasileiro deu muito trabalho para as japoneses colocarem a bola no chão.
De qualquer forma, a seleção tem se mostrado muito focada até o momento, com poucos erros e um nível de jogo muito bom independentemente da qualidade do adversário do outro lado da quadra.
Neste duelo contra o Japão, novamente o volume de jogo brasileiro se destacou. Mais até do que as asiáticas, mestres neste quesito. A não ser uma bobeada e outra nas bolas de meia força, em que a defesa demorou a reagir e chegou atrasada, o time brasileiro deu muito trabalho para as japoneses colocarem a bola no chão.
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O Japão tentou explorar nosso ponto fraco, o passe, mas os próprios erros de saque impediram que o time tivesse uma sequência positiva. Dentro deste limite, aproveitaram bem a composição da linha de passe brasileira com Natália e Garay lado a lado. O saque entre as ponteiras foi o maior problema do Brasil e é ali que podem vir grandes dores de cabeça mais adiante.
Em compensação, o saque brasileiro foi regular e obteve bons resultados com quase todas as jogadoras. A Sheilla cometeu dois erros no saque ao pisar na linha, repetindo a falha do jogo contra a Argentina. São erros muito bobos. Não tem porquê ela sacar tão no limite e colocar em risco o embalo do jogo brasileiro. Mais adiante isso pode comprometer.
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Do outro lado da quadra, nem o passe nem a levantadora Tashiro ajudaram o ataque japonês. Tashiro não consegue consertar recepção ruim e também não é muito precisa com as bolas velozes. Invariavelmente as bolas para as pontas são lentas, o que, para uma equipe baixa, acaba por ser um suicídio.
Por estas características do oponente, esperava uma participação mais regular do bloqueio brasileiro durante a partida. A equipe se consagrou no fundamento em cima da Nagaoka no primeiro set. A oposta foi sacrificada pela levantadora japonesa, que insistiu na jogada com ela. A Garay pegou o tempo de bola da canhotinha e tirou-a do jogo. Depois deste momento, porém, o bloqueio perdeu efetividade.
O bom é que, como vimos, mesmo fazendo uma boa apresentação, o Brasil ainda tem margem para crescer para chegar à fase seguinte com o time mais redondo ainda.
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EUA 3x1 Sérvia
Erros de saque, erros de passe. E muitos. O dobro do cometido pelos EUA. Isso matou a chance da Sérvia na partida.
Com exceção do segundo set, o jogo sérvio foi prejudicado pelos problemas na recepção. Ognjenovic não conseguiu utilizar as centrais e deixou o jogo marcado pelas pontas. O bloqueio dos EUA fez muito bem a sua parte contra uma Mihajlovic com poucas variações de ataque e uma Boskovic que demonstrou não ser uma saída segura para a sua seleção quando o jogo aperta. A oposta se encolheu quando o time mais precisou dela e deixou a difícil missão para a Mihajlovic.
Sem um sistema ofensivo consistente, restava à Sérvia tentar ameaçar os EUA no saque. Mas não conseguiu, ao menos não durante toda a partida. Os erros foram se acumulando e os saques ficando cada vez mais à feição da recepção norte-americana. Tanto que o bloqueio foi perdendo destaque ao longo do jogo. A única regularidade da seleção sérvia nesta partida foi a falta de regularidade.
Por outro lado, os EUA tiveram muito mais paciência para trabalhar a bola quando as condições de ataque não eram as melhores, o que não conseguiu fazer contra a Holanda. Foi bem mais conservador nos erros, muito por esta tranquilidade em jogar a bola pro outro lado e trabalhar na defesa, além, é claro, da pouca pressão que sofreu no saque.
Defensivamente os EUA também foram superiores, tanto no volume de jogo como na qualidade das bolas disponibilizadas para contra-ataque. Glass abusou das centrais na virada de bola e nos contra-ataques. Porém, apesar das bolas para as centrias terem sido usais na partida, as jogadas não eram repetidas. Havia sempre uma variação entre uma chutada no meio e uma china ou mesmo na distância das bolas de primeiro tempo. Em resumo, Glass fez o pesado bloqueio sérvio se mexer. A levantadora também teve grande mérito no resultado ao consertar passes ruins
No saque, os EUA focavam na posição entre a Malesevic e a Mihajlovic ou somente na ponteira contratada por Osasco. Malesevic entrou no final do primeiro set exatamente para melhorar a recepção, mas não correspondeu. Além disso, a Ognjenovic nem lembrou dela no ataque para desafogar um pouquinho a responsa da Mihajlovic e da Boskovic.
Acho que o confronto mostrou claramente o nível de maturação das duas equipes. A Sérvia tem um potencial grande a desenvolver, mas que é interrompido a cada erro que comete. É um time adolescente enquanto os EUA encontram-se na vida adulta, com um time mais consolidado e certinho. Se deixa-lo jogar dentro da sua programação, fica difícil batê-lo. Ele precisa ser empurrado contra a parede, ser mais afrontado para cometer erros. E a Sérvia não conseguiu fazer isso pelo tempo suficiente. Sem ter a própria casa organizada, ficou difícil bagunçar a dos outros.
Holanda 3x0 Itália
Antes da Holanda chegar abalando geral nesta Olimpíada, imaginávamos que este seria um confronto que iria definir o quarto lugar do grupo B. Já prevíamos que a Itália dificilmente conseguiria a classificação, mas, nesta nova realidade, ela não teve nem chance de sonhar com a vaga.
A Itália é um time ainda muito verde, o que não é amenizado nem pela presença da Del Core e muito menos pela Guiggi. Orro tem sentido o peso de jogar numa Olimpíada, mas mesmo a Lo Bianco não tem garantido melhores atuações.
A Holanda tem surpreendido positivamente pela postura em quadra. Assumiu no duelo contra a Itália o posto de favorita pela primeira vez na competição e não se complicou com esta responsabilidade. Buijs desta vez correspondeu no ataque, o que deu um ar muito mais harmônico ao repertório ofensivo holandês. Dikjema não fez a distribuição mais equilibrada possível, até mesmo porque o passe não contribuiu, mas mostrou e tem mostrado personalidade ao arriscar bolas com as centrais nos contra-ataque e fugir da previsível bola de segurança com a Sloetjes.
A Holanda agora pega Porto Rico e, domingo, a Sérvia. A definição das posições está ainda muito aberta no Grupo B.
Erros de saque, erros de passe. E muitos. O dobro do cometido pelos EUA. Isso matou a chance da Sérvia na partida.
Com exceção do segundo set, o jogo sérvio foi prejudicado pelos problemas na recepção. Ognjenovic não conseguiu utilizar as centrais e deixou o jogo marcado pelas pontas. O bloqueio dos EUA fez muito bem a sua parte contra uma Mihajlovic com poucas variações de ataque e uma Boskovic que demonstrou não ser uma saída segura para a sua seleção quando o jogo aperta. A oposta se encolheu quando o time mais precisou dela e deixou a difícil missão para a Mihajlovic.
Sem um sistema ofensivo consistente, restava à Sérvia tentar ameaçar os EUA no saque. Mas não conseguiu, ao menos não durante toda a partida. Os erros foram se acumulando e os saques ficando cada vez mais à feição da recepção norte-americana. Tanto que o bloqueio foi perdendo destaque ao longo do jogo. A única regularidade da seleção sérvia nesta partida foi a falta de regularidade.
Por outro lado, os EUA tiveram muito mais paciência para trabalhar a bola quando as condições de ataque não eram as melhores, o que não conseguiu fazer contra a Holanda. Foi bem mais conservador nos erros, muito por esta tranquilidade em jogar a bola pro outro lado e trabalhar na defesa, além, é claro, da pouca pressão que sofreu no saque.
Defensivamente os EUA também foram superiores, tanto no volume de jogo como na qualidade das bolas disponibilizadas para contra-ataque. Glass abusou das centrais na virada de bola e nos contra-ataques. Porém, apesar das bolas para as centrias terem sido usais na partida, as jogadas não eram repetidas. Havia sempre uma variação entre uma chutada no meio e uma china ou mesmo na distância das bolas de primeiro tempo. Em resumo, Glass fez o pesado bloqueio sérvio se mexer. A levantadora também teve grande mérito no resultado ao consertar passes ruins
No saque, os EUA focavam na posição entre a Malesevic e a Mihajlovic ou somente na ponteira contratada por Osasco. Malesevic entrou no final do primeiro set exatamente para melhorar a recepção, mas não correspondeu. Além disso, a Ognjenovic nem lembrou dela no ataque para desafogar um pouquinho a responsa da Mihajlovic e da Boskovic.
Acho que o confronto mostrou claramente o nível de maturação das duas equipes. A Sérvia tem um potencial grande a desenvolver, mas que é interrompido a cada erro que comete. É um time adolescente enquanto os EUA encontram-se na vida adulta, com um time mais consolidado e certinho. Se deixa-lo jogar dentro da sua programação, fica difícil batê-lo. Ele precisa ser empurrado contra a parede, ser mais afrontado para cometer erros. E a Sérvia não conseguiu fazer isso pelo tempo suficiente. Sem ter a própria casa organizada, ficou difícil bagunçar a dos outros.
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Antes da Holanda chegar abalando geral nesta Olimpíada, imaginávamos que este seria um confronto que iria definir o quarto lugar do grupo B. Já prevíamos que a Itália dificilmente conseguiria a classificação, mas, nesta nova realidade, ela não teve nem chance de sonhar com a vaga.
A Itália é um time ainda muito verde, o que não é amenizado nem pela presença da Del Core e muito menos pela Guiggi. Orro tem sentido o peso de jogar numa Olimpíada, mas mesmo a Lo Bianco não tem garantido melhores atuações.
A Holanda tem surpreendido positivamente pela postura em quadra. Assumiu no duelo contra a Itália o posto de favorita pela primeira vez na competição e não se complicou com esta responsabilidade. Buijs desta vez correspondeu no ataque, o que deu um ar muito mais harmônico ao repertório ofensivo holandês. Dikjema não fez a distribuição mais equilibrada possível, até mesmo porque o passe não contribuiu, mas mostrou e tem mostrado personalidade ao arriscar bolas com as centrais nos contra-ataque e fugir da previsível bola de segurança com a Sloetjes.
A Holanda agora pega Porto Rico e, domingo, a Sérvia. A definição das posições está ainda muito aberta no Grupo B.
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Demais partidas da 3ª rodada:
China 3x0 Porto Rico (Grupo B)
Coreia 3x0 Argentina (Grupo A)
Rùssia 3x0 Camarões (Grupo A)
Camarões fez a Rússia suar. Os placares dos sets até que foram apertados. O curioso é que Camarões teve mais pontos em bloqueios. Voronkova teve que entrar novamente no time para consertar a recepção. E a Argentina também deu um trabalho no terceiro set contra a Coreia, quebrando o passe das asiáticas. Se não fosse a Kim, como sempre resolvendo tudo, a seleção argentina teria boas chances de conquistar seu primeiro set.
Mais Rio 2016
- Não sabia que dava para pedir “desafio” no saque, para confirmar se a jogadora pisou ou não na linha. Espero que as outras seleções não inventem de fazer isso contra o Brasil no saque da Sheilla. É capaz de acharem uma mina de pontos por ali.
Coreia 3x0 Argentina (Grupo A)
Rùssia 3x0 Camarões (Grupo A)
Camarões fez a Rússia suar. Os placares dos sets até que foram apertados. O curioso é que Camarões teve mais pontos em bloqueios. Voronkova teve que entrar novamente no time para consertar a recepção. E a Argentina também deu um trabalho no terceiro set contra a Coreia, quebrando o passe das asiáticas. Se não fosse a Kim, como sempre resolvendo tudo, a seleção argentina teria boas chances de conquistar seu primeiro set.
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- Não sabia que dava para pedir “desafio” no saque, para confirmar se a jogadora pisou ou não na linha. Espero que as outras seleções não inventem de fazer isso contra o Brasil no saque da Sheilla. É capaz de acharem uma mina de pontos por ali.
Comentários
A cara do ZR quando a Sheilla pisou na linha 2x foi muito engraçada, ele se irritou mas pareceu conformado, sabe que não adianta falar nada.
Natália não pode errar três passes seguidos e segue devendo no ataque. Dani Lins não contribui muito, às vezes, mas... Aí no terceiro erro no passe dela o ZR vai lá e tira quem? Garay, logicamente, que é a única que ataca com consistência - e não comprometeu tanto no passe quanto a Natália.
Gabi não fez nada hoje. Então a tendência é jogar mesmo contra times de menor resistência? Vamos ver como essa inversão vai se sair nos próximos jogos, especialmente contra Rússia. Fabíola não foi bem hoje também.
Fabiana melhorou no ataque e fez defesas hojes, além de pegar largadas. Não sei quantos pontos de bloqueio ela fez, mas acho que anotou alguns também. Jaqueline e Thaísa passaram em branco, não tiveram oportunidades pra fazer muita coisa...
Léia segue monstra no fundo de quadra. A grande maioria de seus passes são perfeitos e suas defesas vão na mão da Dani. É impressionante, eu vibro muito com essa baixinha! Errou menos que no jogo anterior, acho que tomou um ace apenas, ou quinou um passe. Eu acho que ela precisa melhorar na cobertura das largadas e nas defesas em deslocamento, porque nas defesas parada ela é simplesmente espetacular. Força, Léia! Você está sendo muito competente até agora! Mantenha o foco! Adorei quando ela bobeou numa defesa e ficou com raiva de si mesma e deu uns murros no chão. Esse é o caminho. Aos poucos acho que ela vai se soltando. Tem que assumir de vez o comando do fundo de quadra.
Estou mais apreensivo para o próximo jogo do que contra as russas. Torcer para a Kim não vir muito inspirada...
Gostei muito da seleção, muito volume de jogo, defesas de levantar a torcida, esse é o espirito.
Acho que a Dani precisa usar mais a Garay. Acho que se a Léia pudesse atacar receberia mais bolas do que a ponteira. Ela só recebe bola quando o passe quebra, dificilmente é a primeira opção de jogada e mesmo assim com bloqueio montado teve um ótimo aproveitamento, isso nos dois primeiros sets, depois nem a rebarba. Não dá pra entender[2].
Sou fã da Garay, então posso ter minha visão comprometida, alguém percebe isso também?
A Ana Moser falou a coisa mais sensata, o Brasil até agora não pegou dificuldade nenhuma na olimpiada, diferente do outro grupo. Ou seja, o Brasil ainda não foi testado de fato, o que não é bom, pois não sabemos como o time vai reagir diante das dificuldades, enquanto do outro lado a China já pegou pedreira com Holanda, EUA tbm pegou pedreira com Holanda, Sérvia entrou forte contra Itália, ou seja, o outro grupo com jogos bem mais fortes que o nosso.
Uma coisa tbm importantíssima que Ana Moser falou, junto com Maurício Jauh, e eu tinha reparado: o quanto Dani Lins está levantando a bola baixa!!
Gente, não é possível que o Zé Roberto não vai corrigir isso! A Dani Lins está fazendo o levantamento muito baixo.
Várias vezes o bloqueio do Japão chegou no 1x1 com alguma ponteira brasileira, sendo que a média de altura do Japão é muito baixa. Imagina quando o Brasil enfrentar Rússia, EUA, China?
Outra coisa: a Dani Lins não acerta a jogada "china" com a Juciely de jeito nenhum! Foram umas 6, 7 bolas até a Juciely conseguir colocar uma "china" no chão. Tanto é, que na hora que acertou ela comemorou como se estivesse falando "nossa, até que enfim né!"... nessa hora a câmera focou bem na comemoração da Juciely.
Dani Lins não acerta a bola "china" com a Fabi e nem com a Juci, o que deveria ter acontecido há tempos...
Léia continua muito bem, passando na mão da levantadora e defendendo. Só um passe que ela quinou e um outro que errou, fora isso foi bem.
Natália e Fê Garay foram simplesmente horrorosas no passe. Aquilo deu a brecha para outras seleções verem o ponto fraco do Brasil.
A Fê Garay precisa levar uma bela bronca do Zé Roberto, porque ela entra na frente da Léia várias vezes e atrapalha a jogada, querendo fazer a função de líbero. Inclusive, vai em bolas que nem são dela, tirando a opção de ataque da levantadora. Pra que isso se tem líbero???
Natália até com a mão machucada, sangrando, teve que ficar em quadra, como se fosse uma final olímpica. Alguém entendeu aquilo? Na hora que ela buscou a bola e se chocou com uma TV, parece que cortou a mão e mostrou para o Zé Roberto, que mandou ela continuar jogando e limpar na camisa o sangue kkkkkk... Tá né!
Os dois erros de saque da Sheila não tem nem o que falar, está ridículo aquele saque.
Fabíola entrou e levantou jaca para a Gabi.
Thaísa não foi testada de fato e Jaque contribuiu no passe, porque a Garay está tomando ace um atrás do outro. Fica a dúvida, Thaísa está em condições de jogo ou não?
Não vou comentar a Sheila pisando na linha.
A análise feita da Sérvia, foi a mesma que eu disse que o Brasil tem que fazer para ganhar dela se se cruzarem. Forçar saque e marcar a Boskovic. Não tem segredo. Eu disse dessa Malesevic contratada por Osasco "para passar"!. Não entendi.
Um devaneio me veio a cabeça assistindo à festa de ontem. Agora eu entendo porque os revezes que a seleção feminina toma são tão traumáticos: elas jogam como se fossem vencer, com a confiança de quem vai ganhar de todos os adversários. Foi assim no Mundial, aquela pose, aquela atmosfera de campeão, e no final perderam para os EUA. Não sei até que ponto isso é bom. Entendam o que quero dizer, não quero agourar nada nem ser pessimista, mas espero que em seus íntimos elas guardem em algum lugar que podem perder uma partida. Pra mim é a chave da vitória e a chave que fecha a porta de um trauma em uma derrota. Imaginem se perdem num jogo eliminatório, com toda a mídia, todos os torcedores, todo mundo dizendo que são favoritas, sendo celebradas por todos. Acho que é algo a se pensar.
Outra coisa que observei. Falou-se que seriam os jogos mais disputados, mas não para as nossas seleções, pelo menos não na fase de grupos. Não sei como os grupos foram montados, se foi sorteio, se foi por ranking, por ordem de classificação; mas os grupos do Brasil, no feminino e no masculino, são muito mais fáceis do que o outro. Muitos jogos fracos. Enquanto China, Sérvia, Holanda, EUA e Itália (que veio com time fraco, mas geralmente é mais forte) estão se pegando do lado de lá, o Brasil joga com Camarões, Argentina, Japão, Coreia e Rússia. É um grupo muito mais fácil. No masculino idem.
Tomara que não se supreendam ao jogar com os times do lado de lá.
No final Thaísa deu entrevista dizendo que está inteira e prota para jogo.
Quanto a Sheilla, não consigo entender esse tanto de pisada na linha. Assisti ao jogo na Espn e a Ana Moser falou muito bem sobre a altura das bolas da Dani, estão vindo muito baixas no contra-ataque. Aliás, transmissão da Espn muito engraçada, o locutor falou quando houve bloqueio do Brasil: "Bloqueio na Nagaoka. Nagaoka, sua loka" Me matei rindo hahahaha
Bruna, os grupos são formados pelos rankings dos participantes. Os critérios do ranking tem a ver com os últimos campeonatos.
Mas é o que temos, vamos confiar e torcer pra que nossa seleção tome as redeas desse campeonato e use o que temos de melhor, a "experiência" o caminho das pedras foi dado, todo mundo já demonstrou suas fragilidades, os gigantes cairam e mostraram que não são imbatíveis como muitos aqui acham. só nos basta observar bem e saber colocar as inimigas na parede, principalmente as americanas que não aguentam pressão.Laura, vc não lembra da nossa campanha péssima em 2012, tanto no Grand pix quanto na primeira fase da olimpíada, lembra de alguma coisa? RÚSSIA, temos que ter cuidado com elas, estávamos no mesmo inferno astral das gatas, foi só fazer aquele jogo épico contra elas que o gigante acordou, muito cuidado nesse jogo, afinal podemos acordar um gigante, nada melhor que uma batalha épica contra nosso principal inimigo pra nos agigantar... nada de subjulgar a tradicional seleção Russa.
A experiência dela não vai fazer milagre quando a mesma se encontra tão lenta e um tanto acima do peso. Temos Dani e só. Até Roberta parecia mais efetiva levantando para Fabi e Sheilla, ela também tem muito entrosamento com Jucy, Natália e Gabi, ou seja, tinha mais condições de jogar com o time quase todo, só perdeu a chance por ser menos experiente.
Falavam a mesma coisa no Grand Prix, que o Brasil ia cair antes mesmo de chegar na final, que China e EUA estavam melhores, tudo bem que Sérvia e China amarelaram e abandonaram a competição, mas e os EUA? Melhor time do mundo com o melhor técnico? Estava lá e foi atropelado pelo nosso time.
Não duvido do nosso time, não queria exatamente esse time, mas já que é o que está me representando eu vou abraçar e torcer. Acredito que elas estão fazendo o trenzinho inventado pela Sheilla ao final dos jogos para se aproximar da torcida e usá-la ao seu favor. EUA mesmo, tem tudo pra ganhar do Brasil mas tremem quando ficam frente a frente, nosso time sozinho já assusta, imagina com a torcida toda empurrando? É nisso que a seleção quer se apoiar e não estão erradas.
Se ela tá pensando assim contra Canarões, Argentina e Japão, o que será daqui pra frente?
Quero a Natália montando na bola, dando porrada mesmo, e medalhando todo mundo, como naquele headshot que ela deu na Merlô há vários anos atrás.
Ela precisa ser cobrada sim por melhores ataques. Segue devendo.
Infelizmente o poderio de ataque está combatido. É a culpa não é só da Dani Lins e seus recorrentes panes.
O caso Natália, promessa que se perdeu... hj em dia vejo com outeos olhos, gente Natalia quase perde a carreira, as chances de voltar sequer a saltar, a saltar mesmo, digo um pulinho eram minimas, a carreira era um milagra, a menina teve quase um cancer no osso, por favor, ela perdeu muita impulsão, voltou, mas nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia, minha única crítica a ela foi ela ter não ter tido a dignidade de pedir a dispensa em londres, do técnico não reclamo mais, ele pra mim ele não tem postura profissional respeitável, um insano quando a levou recém operada, onde nem liberada pra saltar ela estava, ela devia ter pensado mo geupo, o ego falou mais alto, só essa no mais, galera, não esperem a Nati que virou aquela final contra o Rio, aquela de 2010... enfim é questão de limitação fisica mesmo. Vcs já viram a cirurgia dela e do jiba como foi delicada?
Deviam antes de cobra lá, como se ela fosse culpada, o problema na seleção é que nem a Dani, o que não é novidade levanta bem, e tao pouco Natália consegue render 80% do que rende no club, com o fator BERNADO.
Aí meus amores é outro patamar....
Dani Lins brilhou demais em Londres nas quartas de final, semifinal e final, isso ninguém pode negar. Mas de 2012 em diante, na minha opinião, ela acomodou. Não só ela, como também o Sidão, marido dela, que foi cortado e disse que não volta mais para a seleção. Ora, ele queria sacrificar uma medalha do país pelo ego dele? Ah tá, ok! Vamos deixar de ganhar o ouro para levar um central com ombro operado, machucado, sem ritmo, para satisfazer o ego particular.
Se Camila Brait não voltar, até entendo, afinal, são dois cortes em duas olimpiadas seguidas, na véspera. Mas Sidão jogou em Londres e na final parou a Rússia?? Não.
Enfim, achei uma emboleira ontem quando Zé Roberto colocou as reservas para jogar. Parecia outra equipe em quadra. Me parece uma diferença muito grande entre as reservas e as titulares, com exceção de Jaqueline.
O saque do Brasil já foi bem mais agressivo do que está sendo, uma coisa que também precisa ser melhorada
A surra só não foi maior na final do grand pix pq o zé fez aquela inversão no quarto set que, no jogo, não tinha vingado ainda, ainda me pergunto o que foi àquilo, depois ri e muito dum comentário que vi, não me lembro se aqui de uma criatura dizendo que o Zé estava correto, que ali ele estava testando, fazendo testes, esse entende muito muito e conhenhe muito, meu Deus, o Zé. ? Fazendo teste? Na final, contra a equipe americana, naquela altura, olhem a cara dele de desesperado aliviado ao final do jogo quando filmaram no.
Fominha do geito que é, ia ser muito lindo ele dizendo que perdeu pq ali era um teste, já vi que o Zé este torcedor não conhece, ali era vencer ou vencer pra ele. O Homem nem um ciclo renovou, nem quando pode fez testes aí na hora do vamo vê. .. sei não viu é cada uma, e como disse, servia, china e Eua só ganham dangente se realmente não jogarmos o que sabemos do contrário... precisamos funcionar em todos os fundamentos muito bem.
Dani fez uma distribuição melhor, mas continua pecando na qualidade do levantamento. Isso afeta diretamente a performance da Natália, Fabia e Sheilla.
A inversão ontem não funcionou, Fabíola não entrou tão bem como anteriormente.
Sheilla saca pisando na linha TODAS as vezes, só que ontem a arbitragem resolveu dar um basta nisso.
No geral gostei do poder de reação do time e foi bom ver o volume de jogo do Brasil ser melhor que da equipe asiática. Pra mim, o grande destaque do jogo foi a Léia, quase perfeita em todas as intervenções colocando a bola na mão tanto no passe como na defesa. Essa segurança, que ela não teve no início da partida contra a Argentina, é muito reconfortante.
em relação ao jogo, pontos fortes a defesa e contra ataques funcionando, gostei de ver todas muito atentas. Ponto de atenção, Dani tem que melhorar a sincronia com a Natália e as vezes com a Sheilla, dá a impressão que elas chegam adiantadas ou atrasadas nas bolas e os ataques saem quebrados ou dão aquelas largadinhas medonhas.
Linda não vaibse misturar no grupo conosco? Estamos sentindo sua falta, do seu brilho... beijos para HTA!
Ela tá super bem!
Fininha, sem o quadril largo, e distribuindo bem.
Deixem disso.
Quando ela, a "melhor" levantadora do país resolver jogar bola. E respondendo a pergunta do colega acima, o pegar no pé "aqui"
Deve ser pq nesse espaço haja democracia, e pessoas inteligentes que não repetem as contra informações dos jornalistas sensacionalistaas, dos técnicos e torcedores que confundem predileção pessoal, afeto com técnica apurada e competência. Aqui só tem combra mesmo. Kkkk como eu me excedo... prefiro, do que pecar por omissão. Bjs....
Na verdade eu já desisti da seleção masculina, afinal, 6 anos sem ganhar títulos, embora tenha ganhado uma prata olimpíca e mundial. Estar no pódio tbm é muito digno, apesar da pressão que todos nós brasileiros fazemos nos atletas para ganhar o ouro.
Mas, sinceramente, dá desanimo ver uns jogadores igual Lucarelli entrar numa olimpíada, num jogo de altíssimo nível, com tanta agressividade, querer alisar bola, não fazer nada e ver o outro time comandar.
No feminino, a China perdeu hoje para a Sérvia e deve perder novamente para os EUA no domingo.
Gente, vamos pegar uma China nas quartas de final! Que os deuses estejam a nosso lado.
Nunca imaginei a Holanda nas quartas de final, chegando em terceiro da chave. Eu jurava que Holanda teria que brigar muito com a Itália para sair em quarto lugar no grupo, mas ledo engano.
Se Rússia cruzar com Holanda, não sei não, mas acho que nossas eternas rivais ficam pelas quartas se o passe continuar tão sofrível, embora Kosheleva e Goncharova sejam monstros de atacantes.
A Sérvia de tanto ser temida por outras equipes, acabou crescendo mesmo na competição. Diga-se o Brasil, que fala tanto e tanto que a Sérvia veio para ganhar medalha. Acho que as próprias sérvias já acreditam nisso e o problema é se vierem assim numa semifinal kkk
Sobre a seleção, estou gostando muito da Leia, segura e fazendo ótimas defesas. Jucy ajudou no que podia, mas ja está na hora de Thaisa ganhar ritmo de jogo, apesar da boa vontade e dedicação a falta de altura pesará contra adversários mais gabaritados.
Dani Lins está melhor do que eu achei q estaria, mas ainda tem que melhorar um bocado no entrosamento com a Natalia. Eu tenho notado a Fabiana mais lenta e saltando menos que o de costume. Ela está pegando a bola bem mais baixo do que estamos acostumados a ver. Paranoia minha ou mais alguem percebeu isso?
Sempre quero achar que a derrota americana do Grand Pix foi na olimpiada...