Homens de pouca fé, por que duvidaste do Brasil???
Brasil 3x2 EUA
Brincadeiras no título à parte, que bom que o tempo passa e coloca as coisas nos seus devidos lugares. O Brasil ficou, ao final do GP, no seu devido lugar. E não me refiro à primeira colocação. É o lugar de quem pode brigar de igual para igual com as melhores seleções.
A vitória do Grand Prix não nos coloca no céu, imune a críticas, como a derrota contra a China não significava o fim do nosso time, a tragédia completa. O tempo ajudou o Brasil a se encontrar. A achar seu jogo de conjunto forte, que compensa suas deficiências com muita aplicação tática e inteligência.
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Sempre colocamos os Estados Unidos um nível acima do Brasil. Só que esquecemos que os dois são muito semelhantes nas suas qualidades e fragilidades. Ambos têm ótimas centrais, fundamentais para o ataque funcionar bem; ambos têm uma linha de passe frágil; têm um bom saque e bom bloqueio - apesar de nesta partida esse fundamento não ter aparecido; têm levantadoras que vivem numa montanha russa, que um dia beiram à perfeição, noutro não acertam as bolas mais comuns.
A diferença nesta final esteve em quem melhor soube contornar sua maior dificuldade. Sim, o passe. Aquele que tirou o Brasil do jogo no primeiro set e o mesmo que deu a tranquilidade para a Dani Lins fazer sua melhor partida na seleção no Grand Prix com um distribuição perfeita e precisa.
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Apesar da Natália receber a maior pressão no saque, o problema na recepção no primeiro set começou com a Garay. A ponteira acabou sendo substituída no início do segundo set pela Jaqueline, fazendo a composição que muitos, inclusive eu, gostariam de ver.
A entrada da Jaque diretamente pouco influenciou no passe, ela não recebeu nenhuma bola. A presença dela em quadra, na verdade, serviu para o saque americano ter menos opções e se concentrar na Natália, que respondeu bem e abriu um leque de possibilidades à Dani. A Jaque acabou mais por dar um novo ânimo na equipe e, curiosamente, fazer deslanchar nosso ataque e contra-ataque já que a Sheilla demorou a engrenar.
Por mim, a Jaque permaneceria no terceiro set. Mas ainda bem que o Zé Roberto voltou à composição com a Garay. Ela voltou segura no passe e continuou com sua boa atuação no ataque, dando o recado que, sim, é possível termos Natália e Garay como ponteiras e, volta e meia, contarmos com a Jaque para apagar o fogo. O Zé estava certo e eu errada. Por isso que ele é tri-campeão olímpico e eu comentarista de sofá.
A partir do momento que Garay e Natália se estabeleceram, o Brasil foi bastante superior aos EUA, inclusive nos ataques pelas pontas. Aquele quarto set só foi parar nas mãos dos EUA por uma inversão de 5x1 feita num momento desnecessário e desfeita tarde demais.
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Balanço Final
O Brasil começou o GP com algumas dúvidas e termina o torneio com o título e algumas certezas. A primeira é de que a Natália pode ser titular da seleção e pode repetir ali aquilo que joga no clube. A outra é de que a Sheilla ainda tem lenha pra queimar. Não será a protagonista do ataque, mas não deixará de ser decisiva e importante para o time.
Mais uma certeza, desta vez negativa: continuamos sem uma oposto reserva. Tandara não mudou seu status na seleção, continua sendo de pouca utilidade.
Aí caímos em outro problema que a seleção não conseguiu sanar neste período: ter uma boa inversão de 5x1. Em parte por causa da Tandara, outra pelo desentrosamento que a Roberta mostra nos levantamentos com as titulares.
A dúvida em relação à composição Garay e Natália também foi sanada. Sim, é possível elas serem as titulares se mantiverem um regularidade mínima no passe. Pode parecer meio óbvio, mas é que a ideia de tê-las junto, mesmo caindo o passe de rendimento, era que elas compensariam no ataque os problemas da recepção. Mas isso elas mostraram que não conseguem fazer. Nossas pontas, contando com a Sheilla, resolvem pepinos ocasionais, não frequentes. O Brasil precisa de um bom passe para o ataque, como um todo, funcionar. E também para poder enriquecer o repertório de ataque que ainda é limitado.
O Brasil enfrentou no GP todos os principais adversários dos Jogos Olímpicos. Perdeu para Sérvia e China e ganhou de Rússia e EUA. Claro que cada confronto foi em um momento diferente de preparação para cada seleção, mas é possível dizer que algumas concepções sobre os times na disputa pelo o ouro no Rio mudaram. Acho que a disputa será mais equilibrada do que imaginávamos. Sérvia deverá ser um adversário mais perigoso que a Rússia e o Brasil está um degrau mais próximo dos dois favoritos ao ouro, EUA e China.
O Brasil começou o GP com algumas dúvidas e termina o torneio com o título e algumas certezas. A primeira é de que a Natália pode ser titular da seleção e pode repetir ali aquilo que joga no clube. A outra é de que a Sheilla ainda tem lenha pra queimar. Não será a protagonista do ataque, mas não deixará de ser decisiva e importante para o time.
Mais uma certeza, desta vez negativa: continuamos sem uma oposto reserva. Tandara não mudou seu status na seleção, continua sendo de pouca utilidade.
Aí caímos em outro problema que a seleção não conseguiu sanar neste período: ter uma boa inversão de 5x1. Em parte por causa da Tandara, outra pelo desentrosamento que a Roberta mostra nos levantamentos com as titulares.
A dúvida em relação à composição Garay e Natália também foi sanada. Sim, é possível elas serem as titulares se mantiverem um regularidade mínima no passe. Pode parecer meio óbvio, mas é que a ideia de tê-las junto, mesmo caindo o passe de rendimento, era que elas compensariam no ataque os problemas da recepção. Mas isso elas mostraram que não conseguem fazer. Nossas pontas, contando com a Sheilla, resolvem pepinos ocasionais, não frequentes. O Brasil precisa de um bom passe para o ataque, como um todo, funcionar. E também para poder enriquecer o repertório de ataque que ainda é limitado.
O Brasil enfrentou no GP todos os principais adversários dos Jogos Olímpicos. Perdeu para Sérvia e China e ganhou de Rússia e EUA. Claro que cada confronto foi em um momento diferente de preparação para cada seleção, mas é possível dizer que algumas concepções sobre os times na disputa pelo o ouro no Rio mudaram. Acho que a disputa será mais equilibrada do que imaginávamos. Sérvia deverá ser um adversário mais perigoso que a Rússia e o Brasil está um degrau mais próximo dos dois favoritos ao ouro, EUA e China.
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Mais GP
- Premiação individual doida a do GP. Sheilla como ponteira passadora, Tomkom, reserva da Tailândia, como melhor levantadora... Podiam criar o "Prêmio Takeshita", que obrigatoriamente é dado à jogadora da seleção local e evitar estes constrangimentos e injustiças.
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Mais Brasil
- Não imaginava que a Léia teria chances de jogar tampouco que ameaçaria seriamente a titularidade da Camila Brait. Acontece que o Zé Roberto deu esta chance e ela aproveitou com perfeição. Ainda faço ressalvas em relação ao exagero que, a meu ver, ainda ronda as atuações dela. Bolas que são em cima dela e que narrador e comentaristas exaltam como se fossem defesas do século. Acho que tiram o foco do que realmente importa no desempenho da Léia que é a segurança que ela vem apresentando no fundo de quadra e a confiança que tem dado ao time. Queria vê-la numa decisão porque, pelas atuações no Minas e pelo que vi no Grand Prix ano passado, ela não me passava confiança. Pois nesta final ela se mostrou muitíssimo à vontade.
Acho que, pelo passado que tem a Brait, ela merecia uma sequência de jogos para defender a sua posição. Não acho que foi uma disputa justa neste sentido. Agora, é inquestionável que a Léia esteve muitíssimo bem e que será muito difícil negá-la uma vaga nos Jogos Olimpícos. Ainda fica uma questão sobre a fragilidade física dela e a menor experiência internacional na comparação com a Brait, o que pode levar o Zé Roberto a optar por quem ela já conhece ou mesmo, sem uma oposto para chamar de sua, formar sua lista com duas líberos.
- Falando de Brait, chances e disputa por vaga, repito que a distribuição de oportunidades para as centrais foi desigual. Jucy pode conquistar a vaga de terceira central com mérito, mas não teve com quem brigar pela posição. Ao menos não vimos a Adenízia em quadra, como meio-de-rede, tanto quanto ela. Só se nos treinamentos a diferença é tão grande a ponto a Jucy ser inquestionável, o que não deve ser o caso.
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Este foi o ano de incorporarmos o "undeca" ao nosso vocabulário, né? Primeiro o Rexona na Superliga, agora a seleção no GP. Que daqui a 40 dias possamos voltar ao velho e conhecido "tri".
Comentários
Pra quem dizia que Camila tinha mais experiência, Léia aguentou a pressão da sua primeira final defendendo a seleção contra um grande time muito bem. Fiquei com a impressão da Brait ter tido a esperança da Léia falhar no jogo mais importante, e quando viu que ela fez seu melhor jogo justo na final ficou bem triste, a carinha de tristeza dela depois do jogo foi de dar dó.
Sheilla prejudicou muito o Brasil durante um set e meio, errou tudo o que podia, se Paula Borgo estivesse no banco poderia substituí-la, como não tem oposta reserva o Brasil teve uma jogadora a menos por um bom tempo.
Gabi de oposta não dá, o bloqueio adversário agradece. As inversões hoje não funcionaram nenhuma vez, Gabi e Roberta sentiram muito a pressão, Gabi acho que nem tanto, mas Roberta estava bem nervosa.
O time já está praticamente definido, só falta uma oposta reserva e se aprimorar mais.
Incrível como a experiência e organização tática são fatores que podem definir uma partida, um campeonato! Ter esse entendimento que o conjunto é o nosso ponto forte, pode nos colocar no mesmo nível que CHN e USA, hoje as 2 grandes favoritas a medalha de ouro.
Sobre a disputa das líberos, cheguei a mesma conclusão: acho que o ZR vai levar as 2 pro Rio, cortando a Tandara e improvisando a Gabi como oposta. É um risco, mas entre escolher 4 centrais, prefiro 2 líberos (não acho que ele vai levar a Paula Borgo mesmo numa quase impossível convocação pós GPrix).
sobre a Fabíola: se ela tiver uma mínima condição de jogo, fará parte das 12 mas ela ainda chegou nesse estágio. Prefiro ainda a Roberta que pode ajudar em outros quesitos: saque e defesa.
Parabéns as meninas que mostraram evolução e espirito de luta. Vejo esse Brasil, pronto para momentos de tensões e emoções. Porém, precisamos melhorar em alguns pontos táticos. Falta um pouco a bola do fundo. Além disso, esse jogo mostrou que nem uma seleção é tão superior a outra. Os Estados unidos não tem uma oposta matadora. A jogadora decisiva é Larson. China e Servia escondem tanto jogo que na hora decisiva não acha...rs
Dani Lins será uma das principais responsáveis do título no Rio. ela forçou hoje o primeiro tempo e abriu o jogo. Ela só precisa ter mais confiança nela! Não vejo Fabíola e Roberta apetas para substituir a Dani em momentos de tensões. E entendo que o Zé colocou a Roberta para ver como a seleção iria reagir. e ela foi mal, então acho que Fabíola não irá só se tiver muito mal.
Se fosse o zé, iria tentar dar um jeito de arrumar uma oposta reserva, ou tentar Jacque ou Garay. Entre, quatro centrais e duas líberos. Prefiro as centrais, pois vejo a Leia como a Fernandinha de 2012. Já que é para Adenizia ser oposta, que treine como uma então!
Os narradores do sportv são vendedores de emoção. Não acho Leia tudo isso. Mas, também o Zé deu os melhores jogos para ela. Questão de justiça também não foi feita entre as centrais. Vamos, ver como será a convocação e ter fé no Zé.
O time todo começou mal e nervoso. Foi só começarem a fazer o que sabem que o nervosismo passou. Léia comandou o fundo como uma líbero de verdade deve fazer. Sem pulinhos e rodopios nem gasto de energia desnecessária. Fabiana merecia uma partida assim e Thaísa foi muito bem também. Essas três juntas foram o ponto forte do time hoje.
Dani Lins, Garay e Sheilla fizeram uma partida razoável. As três erram muito ainda. A levantadora insiste em bolas seguidas para a mesma atacante, por exemplo. Foi precisa, porém discordo da distribuição. Tem muito o que melhorar. Garay, já é redundante falar do seu passe medonho. Ela e Natália não compensam no ataque como foi PP4 e Mari em Pequim. Aliás, as duas pouco erraram nesse fundamento no ano de 2008. Quanto à oposta, tem que jogar na boa atualmente. E precisa urgentemente de uma reserva da mesma qualidade.
Minha crítica: Natália. Comprometeu quando não podia e só foi ajudar efetivamente no tie-break. Quem deveria ter saído de quadra era ela, não Garay - que estava ao menos se virando no ataque. Não sei por que se mantém intocável, pois não apresenta jogo para ser titular e faz muitas bobagens. Fora que erra passe também, me lembro dela tomando ace. Queria ver a linha de recepção titular com Jaqueline e Garay, já que o campeonato passou e a Natália continua não correspondendo às expectativas. Quantos anos ela tem atualmente, 27? Qual a desculpa da vez para o rendimento abaixo do esperado? Jaqueline entrou bem, aliás.
Pontos a melhorar: saque - além do passe, claro. Dá agonia ver tantos erros de saque assim. É inadmissível. Gabi de oposta também é algo a ser revisto. É preciso de uma solução para a inversão surta efeito e não será ela quem fará isso. Tampouco Adenízia. Natália poderia cumprir esse papel.
Por fim, é um desperdício levar duas líberos. É muito mais válido uma atacante. Em caso de problemas, temos a Jaqueline.
E não vejo demérito algum em ser comentarista de sofá. ZR pode ser tri-olímpico, mas é um técnico esotérico e conta com uma boa dosagem de sorte ao seu lado.
Ainda há tempo para consertar os problemas.
Parabéns às meninas pelo título! Merecido!
Mico aquelas estadunidenses fazendo dancinha no chiqueirinho. Muito bem feito que perderam. Parece que dançar no chiqueirinho nunca é sinônimo de boa sorte - vide as cubanas.
Por falar em Garay, ela tem uma deficiência grave no arranque, quando uma defesa ou ataque adversário gera uma bola mais alta no fundo de quadra totalmente defensável e perto dela, seus pés parecem estar atolados em lama (pra não dizer outra coisa), qualquer jogadora conseguiria pegar a bola sem problemas por reagirem rápido, mas a Garay crava o pé no chão e quando resolve recuperar a bola já é tarde demais.
Eu não sei se foi estratégia do Zé Roberto, mas no começo do jogo e no segundo set quem recebeu mais bolas foi a Garay. A Natália apareceu mais no quarto set e no quinto, o que eu acho bom, pois não é legal mostrar toda a potência de ataque da Natália e chegar na Olimpíada todos os times marcarem ela. Em outros jogos desse Grand Prix a Dani Lins levantava umas 20 bolas seguidas só para Natália, o que estava dando nos nervos, porque expunha demais a jogadora.
Gostei da Natália, Garay e Jaqueline. Jaqueline quando entrou passou e atacou bem, com velocidade, inteligencia, explorando bloqueio ou tirando dele. Garay colocou muitas bolas no chão com o estilo "acha petróleo" que ela tem, ou seja, fazendo buraco na quadra.
Thaísa e Fabiana até que enfim resolveram mexer com as pernas e bloquearam demais.
Hoje foi o jogo da Fabiana, fez tudo que podia. Thaísa tbm foi bem. O melhor é a velocidade que as duas deram ao bloqueio amortecendo muitas bolas de ponta dos EUA.
A Sheila é aquela coisa né, não tem reserva para substituí-la e ainda acho que ela não está nos melhores dias, mas fazer o que? É o que tem para hoje!
Mari Paraiba demorou 200 anos para jogar no Grand Prix, quando entra erra o saque... pelo amor de Deus!
Uma coisa que eu reparei foi que os EUA não usaram a Harmotto... acho ela bem mais perigosa do que a Adams, sinceramente. Ou seja, não sei se quiseram esconder jogo.
Outra coisa que dá nos nervos na equipe do Brasil são os erros de saque. O que é aquilo?
A Akirandewo precisa ser mais bloqueada naquela bola na saída de rede. Foram não sei quantos pontos do mesmo jeito...
Parabéns para o Brasil, vitória merecida! Mas ainda acho que na Olimpíada teremos muitas seleções para nos preocupar, então a comemoração do Grand Prix tem que ser mais rápida kkk
Eu faria assim : dani e roberta,sheila e natália(escrita como oposta porém vai passar no Rio),gabi,jaque e garay como pontas,torres gêmeas,jucy e adê(treinada devidamente como oposta e muito mais rápida só nesses casos ) e leia.Se a adê não melhorar quem vai é a Jucy na china e a camila fica como a segunda líbero mas pra assumir passe !Gosto da gabi e acho que ela merece ir pra o Rio mas não pra fazer trampo em inversão de rede,a meu ver vai a jucy porque ela pode melhorar no tempo de bola e melhorar muito o bloqueio e porque ela sempre faz chinas matadoras portanto jucy já estaria garantida e a 'briga' seria entre a potência e versatilidade da adê com a tranquilidade pra assumir defesa e passe em momentos críticos com a brait.
Melhoras no passe notáveis e a jaque entre sempre muito bem,Brasil foi bem e mereceu o ouro...No final até foi bom o tie pra testar mais as jogadoras e ver como elas rendem.
Amanhã, contudo, deve ser retomado o foco nos Jogos Olímpicos, que é a competição mais importante.
Concordo com quase tudo que a Laura falou. Só na questão da líbero acho que Léia está, sim, em melhor nível que a Brait. Veja, eu as considero muito boas e até as semifinais escrevi aqui que elas estão equiparadas. A única coisa que faltava era testar a Léia numa final contra um time em excelente forma. E isso aconteceu hoje, ela foi muito bem. Se for por meritocracia que a CT vai decidir, então ela será a líbero nos Jogos. Só não vai se tiver alguma contusão.
Fabiana está chegando ao nível desejado. Falta o bloqueio melhorar.
Sheilla está retomando seu potencial.
Dani provou que seu limite técnico é, de fato muito alto. Precisa ser mais regular.
Natália melhorou muito na recepção. E ajuda muito no ataque e no bloqueio.
Garay está chegando perto do que pode render. Oscila no passe ainda, mas está bem melhor.
Thaisa está bem no ataque. Ainda pode melhorar no bloqueio, está no caminho certo. Seu saque começou a entrar.
O conjunto está jogando como um time. Aquele período inicial turbulento foi pelo momento dos treinamentos.
Mas agora o foco é nos jogos, e temos 26 dias ainda. Lembrando que os adversários também têm esse tempo pra treinar.
Eu assisto o jogo como torcedor, mas penso e analiso como crítico. Procuro nunca defender essa ou aquela jogadora pela minha preferência pessoal, seu passado de glórias - quem vive de passado é museu - ou pelo seu carisma. Na seleção eu procuro não torcer por jogadoras cegamente e me isentar de clubismos e “fanboyismos”. Então, independente das minhas preferências, quero que técnico convoque e escale quem está melhor ou pode dar mais retorno ao time.
1) A Sheilla ganhou um prêmio, até agora não sei bem de que, sinceramente. Gostei como torcedor, ela é uma jogadora que na hora da decisão faz a diferença, mas espero que isso não a faça pensar que está bem porque NÃO está. Fez uma temporada abaixo da média e no primeiro e segundo set do jogo de hoje, não jogou NADA! Ok, ela acabou com a Rússia e a partir do terceiro set foi muito bem marcando 14 pontos. Mas não dá pra dormir em cima dos louros, ela está sem ritmo de jogo e tem de trabalhar muito nesses 26 dias que faltam.
2) Dani Lins é a jogadora mais criticada do Brasil, coitada. Nunca tem um elogio, só críticas às suas atuações. Muitos querem Fabíola ou Roberta ou Naiane ou Macris ou Claudinha no seu lugar. Eu, contudo, acho a Dani Lins a nossa melhor levantadora e hoje, fez uma partida esplêndida. Para mim deveria ser a escolhida para melhor do Grand Prix. Ou ela ou a Glass. Quem reclama de sua distribuição é só ver a quantidade de pontos das atacantes brasileiras hoje, assim como em algumas partidas anteriores, para concluir que ela distribuiu muito bem. Está perfeita? Longe disso. Tem de melhorar as levantadas para as pontas assim como a velocidade das mesmas. Precisa também de uma dose de autoconfiança às vezes.
3) Fabiana esteve magnífica no ataque, fez 18 pontos e isso é incrível para uma central. Só que ela é central e sua principal função é o bloqueio e nesse fundamento ela não fez um único ponto.
4) Natália melhora a cada partida e, embora não esteja ainda 100% no passe, nos traz de volta a esperança de que ela finalmente desabroche e seja o grande nome da seleção. Mereceu o MVP por tudo que fez nesse Grand Prix sendo a jogadora mais regular do nosso time, especialmente no ataque e no bloqueio.
5) Jaqueline com a sua entrada eletrizante foi o ponto de inflexão. Deu um novo ânimo ao time e a partir daí começou um novo jogo.
6) Fê Garay não estava muito bem no passe e foi substituída. No retorno do set, José Roberto Guimarães colocou-a acertadamente de volta e ela foi decisiva no ataque.
7) Thaísa atacou bem, mas fez apenas um bloqueio. É uma jogadora que motiva o time. Eu espero muito dela.
8) Léia fez outra partida magistral. Não vejo como o José Roberto Guimarães não levá-la pelos seus méritos porque ela está jogando muito, mas muito melhor que a Camila. Como o José Roberto Guimarães não tem coragem de cortá-la, vai lavar as mãos a lá Poncio Pilatos. Ele disse que vai deixar para o grupo, antes tinha dito que seria a comissão técnica, “decidir”, isto significa levar a Camila. Acho uma saída indigna desse técnico que tanto admiro. Ele é o comandante do navio, é ele quem tem de decidir.
9) A nossa inversão 5-1 hoje não funcionou. Gabi não tem cacoete de oposta, muito menos Adenízia. Roberta hoje errou uma bola pra Fabiana que não poderia errar. Falta a ela intimidade com as centrais, coisa que tem de ser trabalhada até as Olimpíadas porque Fabíola, creio, não vai pra esses jogos.
No mais, parabéns às meninas pela vitória empolgante.
Porque a estatística da FIVB não me inspira confiança. Outro dia eu dei uma olhada lá, e eles tinham colocado até indicador de saque para a Léia, com número de tentativas e tudo. Como pode isso, se ela é líbero? Talvez por isso a Sheilla tenha ganho um dos prêmios de melhor ponteira (?!??).
Mas, vamos aos números, que são pelos meus critérios (olhem com alguma ressalva). Como fiz? Eu gravei o jogo, vi e revi os lances que tive dúvidas várias vezes.
Antes vou explicar meu critério:
Passe A = aquele que chega na mão da levantadora em condições de escolher para quem vai a bola.
Passe B = aquele em que a levantadora precisa se deslocar, mas chega em condições de levantar de toque, perdendo ou limitando a opção com a central.
Passe C = aquele que não permite a levantadora levantar de toque, ou aquele que outra jogadora, sem ser a levantadora,tem que levantar a bola, ou aquele que "quina" no braço e gera necessidade de "se defender do próprio passe da companheira".
# 1º SET: O set que foi pior na recepção. O Brasil recepcionou 22 saques:
7 A 32%
9 B 41%
6 C 27%
Natália recepcionou 8 saques:
4 A 50%
2 B 25%
2 C 25%
Garay recepcionou 7 saques:
1 A 14,3%
2 B 28,6%
4 C 57,1%
Léia recepcionou 6 saques:
2 A 33,3%
4 B 66,7%
0 C 0%
Gabi recepcionou 1 saque:
0 A 0%
1 B 100%
0 C 0%
# 2º SET: Brasil recepcionou 14 saques. E aqui prestem atenção!
14 A 100%
0 B 0%
0 C 0%
Natália recepcionou todos os 14 saques.
Ela entregou todas as bolas na mão das levantadoras.
Curioso que Garay foi substituída sem sequer ter recepcionado saque. Aqui talvez ZRG já premeditava fazer essa troca, porque Garay foi mal no passe no 1º SET. Até o o momento da substituição, Natália tinha feito dois passes, ambos A, embora tenha tido que se deslocar bastante para cobrir a quadra. Talvez ZRG pressentiu que as coisas poderiam caminhar como foi no 1º SET.
# 3º SET: Brasil recepcionou 16 saques:
11 A 68,7%
2 B 12,5%
3 C 18,8%
Natália recepcionou 8 saques:
6 A 75%
1 B 12,5%
1 C 12,5%
Garay recepcionou 3 saques:
2 A 66,7%
1 B 33,3%
0 C 0%
Léia recepcionou 3 saques:
1 A 33,3%
0 B 0%
2 C 66,7%
Gabi recepcionou 2 saques:
2 A 100%
0 B 0%
0 C 0%
4º SET: Brasil recepcionou 22 saques
20 A 91%
1 B 4,5%
1 C 4,5%
Natália recepcionou 6 saques:
6 A 100%
0 B 0%
0 C 0%
Garay recepcionou 13 saques:
12 A 92,3%
1 B 7,7%
0 C 0%
Léia recepcionou 1 saque:
1 A 100%
0 B 0%
0 C 0%
Gabi recepcionou 2 saques:
1 A 50%
0 B 0%
1 C 50%
5º SET: Brasil recepcionou 8 saques:
5 A 62,5%
1 B 12,5%
2 C 25%
Natália recepcionou 3 saques:
2 A 66,7%%
0 B 0%
1 C 33,3%%
Garay recepcionou 5 saques:
3 A 60%
1 B 20%
1 C 20%
Agora, esses dados precisam ser analisados qualitativamente também, o que eu não fiz aqui. Por exemplo, seria bom além de olhar a estatística média, observar em qual momento do SET ocorrem os pontos positivos e negativos (principalmente estes).
Seria bom dividir o SET em 3 partes, e analisar os eventos dentro de cada terço de SET. O que quero dizer é que uma jogadora pode ter médias melhores que outra, mas nos momentos em que ela falha eles ocorram mais no 3º terço do SET, o que é pior do que errar no primeiro terço.
Enfim, dados ajudam bastante, e se combinados com análise qualitativa, aí temos uma boa base para tomada de decisão.
A Laura menciona que os jogos que a Léia jogou eram melhores para uma líbero mostrar serviço. Eu tendo a concordar com isso, mas veja, a CT queria ver com reagiria a Léia nesses jogos, porque a Brait eles já conhecem bem. Então seria racional colocar a Léia nesses jogos, e não a Brait.
A CT provavelmente vai analisar ambas pelo acumulado de todos os jogos, e vai tomar a decisão não somente pelo GP 2016. Hoje a Léia está melhor e deveria ser a escolhida - estou dizendo isso sem ter dados completos - mas me parece a decisão racional.
Os Jogos, estes serão daqui a 26 dias. Tem tempo pra muita coisa. Só espero que a forma com que a CT vai comunicar os cortes seja mais "prudente" do que a utilizada em 2012.
Continuo na torcida, como sempre.
Sobre os EUA - muito decepcionante a atuação da Murphy não apenas hj, mas em toda fase final do GP, quando pontuou pouco. Hill, Larson e as centrais (no caso, Akirandewo e Adams, vez que Harmotto-Dietzen já não é mais efetiva como era no passado) carregam o piano na equipe americana, alternadamente a depender do jogo... Quando o passe não aparece, como aconteceu em diversos momentos hj, falta uma oposto decisiva para salvar a América... Realmente o corte da Fawcett terá sido prematuro demais... Lowe não inspira confiança - grandalhona mas pouco técnica e muito pesadona para meu gosto... Senti falta da ponteira Bartsch, reserva que jogou muito na última partida contra a China - poderia, a meu ver, ter sido novamente testada hj na hora do aperto.
, e ja jogou com Thaisa, Garay, Jack,
Adenisia, e Sheila. Isso significa que as ex companheiras vão optar pela marabalista/Pipoqueira da Camila. É uma pena o ego falar mas alto que o profissionalismo, pois a Leia é atualmente a libero mas preparada.
Sobre as estatísticas de passe, vale também observar qual é a composição da linha de passe, quem tem mais quadra pra cobrir e se o passe errado era para a posição ocupada pela jogadora ou quem deveria ir na bola deixou passar. Esse tipo de observação pode mudar um pouco a concepção de passe errado, para tentativa de salvar o vacilo da companheira. Coisa que é comum em começo de preparação, já que o Brasil estreiou no GP sem ter feito um jogo descente pra ganhar ritmo. (Dominicana não conta)
Percebi isso, se eu não me engano, no jogo Bra x Bel. Jaque, Garay e Brait fizeram a linha de passe, a Jaque na posição 5 colada na linha e Garay na 6, a Jaque não foi em duas bolas, uma que caiu no seu lado e a outra que passou pela sua cintura e a Garay é que tomou o ace. Não quero aqui criticar a Jaque ou enaltecer a Garay. Outras quando Garay e Nati trombaram para passar a mesma bola ou se fintaram e nenhuma pegou o saque. É só uma observação que passa despercebida e que é importante para entender os momentos. Assim que o Brasil (Nati, Garay, Brait e Léia) tiveram mais ritmo de jogo, mais tempo para corrigir os erros de posicionamento, foram ganhando conjunto e definindo melhor a distribuição de quadra, o passe melhorou para todas. E por outro lado não podemos esquecer que existe também a necessidade das equipes de forçar o saque para terem chances contra o Brasil e os méritos das sacadoras.
Levantadoras: Dani e Fabíola (se esta se recurperar em 5%)
Centrais: Thaisa, Fabiana e Adenízia
Ponteiras: Jaque, Fê Garay, Natália e Gabi
Opostas: Scheila e Tandara (Se ela melhorar da lesão), talvez Paula Borgo
Líbero: Camila
Se tivéssemos na transmissão o ângulo do fundo de quadra também, aí seria interessante analisar o passe.
Vale comentar que muitas vezes uma ponteira fica com percentual de passe melhor que uma libero. Talvez porque a ponteira fica com uma área menor que a libero. E esta última, quando tem que recepcionar o saque, provavelmente tenha que se deslocar bem mais porque a sacadora não vai sacar na direçao dela.
Isso pode ser comprovado pelo segundo SET, onde Natália passou muito bem, porque ninguém iria sacar na Jaque ou na Leia. E elas ocupavam a maior parte da quadra.
E como o Carlos falou, aquela posição quando a libero está na 1 expõe as ponteiras uma do lado da outra. E é nesta posiçao que ocorrem problemas quando a recepção nao está indo bem. A ponteira que está na 5 fica muito exposta, se nao estiver confiante, vai quinar.
Outra coisa importante, creio eu, é que tem algumas sacadoras muito boas. Às vezes eles mostram o ângulo do fundo de quadra do lado da recepção, e ao nível da visão dos jogadores. E aquele saque flutuante e veloz é muito difícil de definir como a bola vai chegar, porque parece que ela vem mudando de direçao aleatoriamente.
O Brasil, se estabilizar a recepção como fez contra os EUA, tem nas centrais a nola de segurança. Se o adversário começar a marcar as centrais, as ponteiras têm a vida facilitada. Mas esse tema é para um outro post.
A vitória de ontem acho que representa mais para a seleção em termos de confiança que em termos técnicos. Claro, a seleção mostrou evolução nessa fase final, mas ainda acredito que há margem para melhora. Com essa vitória, a seleção não vira a favorita absoluta ao título olímpico, mas mostra para todos os céticos que a seleção tá longe de ser um azarão e tem totais condições de jogar de igual para igual e bater os times ditos superiores (EUA e China).
Meu comentário é bem curto, mas como crítico da Dani (quase um hater rs) tenho que destacar as atuações dela nessa fase final. Acho que essa é a Dani que todos esperam ver em quadra, muito se fala da sua capacidade técnica, mas ela pouco vinha mostrando nas partidas do GP, e nessa fase final ela fez partidas muitos boas em termos de distribuição e precisão das bolas. É isso que cobro dela, se ela é a melhor, que mostre ser a melhor dentro de quadra!
Demonstrou o que eu já havia frisado, que as opostas canhotas dos EUA deixam muito a desejar. Pode ser que elas venham a desencalhar, mas por enquanto sigo batendo na mesma tecla.
Queria ter visto a inversão com a Jaque, em vez da Gabi. Acho que seria mais interessante.
De resto, os cortes desse ano serão sentidos, sim. Mas ao menos dessa vez ele está dando mais oportunidades para todas jogadoras. A Adenizia e a Mari é que tiveram menos e teriam do que reclamar. Em conjunto, as liberos se apresentaram muito bem nessas finais. O Zé irá pensar muito bem antes de cortar novamente a Brait. E Tandara não deve ir.
Essa Olimpíada, ao contrário de 2012 onde Brasil/EUA eram franco favoritos, tem pelo menos 5 times que podem ser campeões (Brasil, EUA, China, Servia e Russia). Ainda mais tratando-se em feminino onde acidentes de percurso acontecem com certa frequência.
Acredito que podemos e temos muito a evoluir ainda, principalmente melhorar no bloqueio, linha de passe e contra ataque que tem oscilado muito, além da Dani Lins que oscila bastante, conforme já citado ela vai do céu ao inferno de um jogo para o outro.
Resumindo acredito e creio muito nas nossas meninas, desejo toda a sorte e bom rendimento à nossa vitoriosa seleção feminina.
Dani Lins segue afinando o coro dos descontentes.
As jogadoras não vão decidir sobre os cortes, e sim opinar. Acho bacana.
Particularmente eu torço pala Brait e Roberta.
Vamos para o ouro!
É, as vezes uma jogada dessas deixa má impressão.
Vamos aguardar.
Paula Borgo não tem experiência internacional sequer mediana. Na hora do vamo ver, olha como as boas jogadoras Gabi e Roberta simplesmente acabaram com o quarto set em prejuízo do Brasil, sentindo com toda a naturalidade do mundo a pressão do jogo, formar uma campeã olímpica envolve um longo e complexo processo de aprimoramento técnico, fortalecimento psíquico-emocional e experimentações, a não ser que se trate é claro, de jogadoras absolutamente fora de série e cujo talento transcenda ou compense muito dessas carências ordinárias, como a própria SFV provou em 2006, mas isso é algo raro e que quebra paradigmas, transcende fronteiras.
Quanto a substituta de sheila, não acho que vai ser necessário, mas caso precise mudar o ZRG tem a opção de jogar com 3 ponteiras, como fez nas inversões, com bom passe e bom poder de ataque.
Unknown, nossa, parabéns e obrigada pelo levantamento! Sobre a Leia: não disse que os jogos que ela jogou eram melhores para mostrar serviço, e sim que ela teve mais sequência de jogos. Só que foi um erro meu. Elas se intercalaram bastante durante o GP. Fiquei com esta impressão pq a Leia teve uma sequência de 3 jogos entre a segunda e terceira rodadas. Acho que ela jogou um pouco mais, mas, como vc falou, ela precisava ser testada e provar sua capacidade. A CT já conhece a Brait. E acho que a Leia está num nível acima no momento e o que faltava a ela na comparação com a Brait, comando do fundo de quadra, ela conquistou nesta fase final.
Paula Borgo tem pouca experiência internacional sim, mas quebraria o galho. Outras seleções não hesitam em dar uma primeira oportunidade para jovens jogadoras, todo mundo precisa de um começo, seria melhor levar uma oposta reserva inexperiente para ver no que vai dar do que levar uma ponteira baixa, tão inexperiente quanto e limitada no lugar.
Isso que dá não terem feito um bom trabalho de preparação para jovens opostas, ponteiras sempre tem sobrando, a saída de rede já enfrentava uma crise há anos e ninguém foi procurar jovens talentos para investir. O ZR só pensa em levantadoras, é apaixonado, já passaram várias pela seleção, agora oposta ele não tá nem aí.
A Paula é uma ótima jogadora,ataca bem,bem boa impulsão mas não é assim que a banda toca...Colocar como reserva da sheila absoluta agora é altamente crítico e penso eu que dá pra a gabi ou a jaque se jogar na saída jogando como oposta passadora agora devido a falta de opção confiável.O zé só a convocaria se ela fosse uma jogadora tão fora de séria como a sheila foi lá no início dos anos 2000 e conseguisse unir o útil ao agradável em um espaço de tempo mais que curto,o que eu duvido muito que ele faça.Voloch em sua última publicação afirmou que a Adê vai ser convocada como 4 central e a briga ficaria entre a léia e a brait,o que implica dizer que tanto Adê e a gabi podem ser aproveitadas na saída de rede,o que em concordo devido ao fato que o zé testou muito mais a jucy pra ver como ela se saía e tendo a confiança que a adê ia melhorar seus passos de oposta e rapidez,arriscado demais mas é muito provável que ele faça isso e parece que o voloch tem uns 1000 olhos porque geralmente quando ele solta assim o que o mesmo autor afirma se concretiza,o voloch não é a melhor fonte mas dá pra ver o parâmetro que a falta de uma oposta nata na reserva causa.
Sobre a SFV, acho que a personagem desse período pré-olímpico é a Léia. Quem de nós, há meramente um ano atrás, tinha alguma dúvida de que Brait estaria no Maracanãzinho em 2016? Léia não é uma revelação, já é experiente com seus trinta anos, e defende um clube médio: há líberos em vitrines muito mais iluminadas, como a Tássia Stahel. Mas, em algum momento, Léia encasquetou que iria jogar uma olimpíada! E não é que ela provou que pode? Ignoro se o JRG vai levá-la, mas independente de qualquer coisa, sugiro aqui ao presidente da CBV (alguém lembra o nome dele? Sabe o quê ele já fez pelo vôlei? quais são os planos dele?) que contrate a Léia para uma palestra e reúna um seleto time de jogadoras que têm muito a aprender com o quê ela pode contar; eu sugiro alguns nomes, vocês podem lembrar outros: Tandara, Ana Tiemi, Bia, Suelen, Daroit, Ivna...Só sei que infelizmente no Brasil de hoje, a Léia é uma das poucas pessoas que tem algo a dizer que eu gostaria de ouvir.
PS: Creio que a FIVB perde grande oportunidade de sincronizar-se com a atualidade quando permite a aberração de pagar um quinto do prêmio às vencedoras do GP, comparado ao valor pago aos campeões da Liga Mundial. Compreendo perfeitamente a questão do patrocínio, mas cabe à federação fazer o esforço necessário para corrigir essa anacrônica e inaceitável distorção.
Não sabia desta diferença de premiação. Tens toda razão.
Joffre, concordo com vc sobre a Paula. E o Voloch costuma acertar nestas previsões, tem lá suas fontes na seleção. É bem provável que isso aconteça. Isso explicaria o fato da Adê ter jogado pouco como central.
E tambem acho que agora a CT tem um bom problema em mãos, que é decidir qual libero levar, ou levar ambas e decidir quem sairia nesse cenário.
Alguns colegas aqui já mencionaram que não há necessidade de duas liberos. Eu tendo a concordar, a SFV é bicampeã olímpica e foi com uma libero só. Contudo, vamos admitir, cada caso é único, e podemos dizer que a Fabi é um tratorzinho, no bom sentido. Não me lembro dela ter se contundido seriamente, desfalcando o time dela por jogos seguidos.
E pensando sobre possibilidades, a Leia tem um histórico de lesões que a tiraram de jogos importantes. Eu, apesar de achar que ela deveria ser a libero, confesso que tenho receio disso.
Mas vamos pensar no caso sem pensar em quem seria a libero: Se for apenas uma, quem entraria na função se ela se contundir? "Ora, Jaque, naturalmente", diriam muitos de nós. Mas aí vem a outra pergunta: E quem entraria na ponta caso Garay ou Natália estivessem mal na recepção? Gabi, talvez, mas então quem entraria na inversão 5x1 como oposta?
Quem estaria no banco? As alternativas seriam:
1) Adenizia ou Jucy, caso CT decida levar 4 centrais.
2) Ou apenas uma central e uma oposta reserva (de ofício). Mas quem? Tandara?
3) Ou apenas uma central e uma quinta ponteira passadora. Aqui caberia Mari Paraiba.
Bem, mas isso tudo somente seria problema se a libero (unica) se lesionar.
Considerando que a CT esteja analisando diferentes cenários, ainda tem a possibilidade de uma central ou ponteria se lesionar. Então o que teríamos que analisar?
A) 4 ponteiras, 4 centrais, 1 oposta e 1 libero
B) 5 ponteiras, 3 centrais, 1 oposta e 1 libero
C) 4 ponteiras, 3 centrais, 1 oposta e 2 liberos
Eles estão viajando agora, e certamente estão rachando a cabeça para formar o quebra-cabeças. Sem contar que precisam analisar os adversários.
Palpites?
O segundo fator é a panela também. Se a Brait faz parte da panela das molicats a Léia faz parte da panela do Paulo Côco. Não é atoa que Mari Paraíba, Naiane, Léia e Mara tiveram oportunidades na seleção. Esta é a mesma panela que levou Macris e Andrea Laurence e é a mesma falta de panela que tirou de Claudinha uma oportunidade. Não estou dizendo que Léia não mereça, mas há fatores extra quadra, que determinam muitas coisas e que nós não temos acesso ou percebemos.
Falando em extra quadra, e falando sério, e por isso que Adenízia será convocada. Ela desequilibra num fundamento que as outras seleções não se preocupa ou não se importam, mas o Zé se importa, pois é supersticioso e místico: fundamento de bastidores. A Adenízia dá coesão grupal, eleva a moral das jogadoras e mantém a motivação lá em cima. Isso talvez ganho jogo. Não sei. Mas sei que ela não será cortada.
Os cortes devem ser em Roberta, Gabi, Mari e Tandara. Ficarão para a próxima. Acho que ele levará 2 líberos para não criar problemas de grupo como da outra vez. Esses cortes que eu falei são todos justificados e não polêmicos.
Queria fazer uma homenagem à Fabiana. Que jogadora, que mulher admirável. Sou fã incondicional desta atleta. Não sabe dar uma manchete, mas o que faz bem faz muito bem. Nossa capitã.
Também queria elogiar muito a Jaque e seu talento, juntamente com sua energia. Craque.
Por último, Raphael Martins, explicite por favor os nomes das pessoas que torcem contra, kkk, queria ver isso.
Legal! Agora é se preparar aqui em casa os Jogos são no Brasil.
Sim, quer dizer que quando o Grand Prix não é no Japão, elas não dão as caras na fase final, né?
eu sempre posto, mas busco nunca refutar os comentários dos outros, mas vou fazer uma exceção dessa feita, então antecipadamente peço desculpas por qualquer mal-entendido e que não me leve muito a sério, me leve muito mais no sentido galhofeiro.
Se o José Roberto Guimarães levar 4 centrais (Thaisa, Fabiana, Juciely e Adenízia) + duas líberos (Camila e Léia) E APENAS 3 PONTEIRAS (Natália, Fê Garay e Jaqueline) E APENAS UMA OPOSTA (Sheilla), além das duas levantadoras (Dani Lins e Fabíola), como você imagina, eu vou torcer contra a seleção brasileira porque não tem como torcer por um time dirigido por alguém que monta um time desses. E nesse caso, espero que ele seja afastado e interditado por completada incapacidade para os atos da vida civil. *risos
Em tempo, minha aposta é que 9 ou no máximo 10 dessa sua lista vão estar no Rio2016.
Se a Adenízia é tão boa em motivar o time, que ela seja contratada para fazer parte da comissão técnica.
Eu não sei porque você acha que a Camila não tem capacidade de comando, de motivar e incentivar o time. Sugiro reveja o jogo e veja o "gelo" que as jogadoras dão na Léia. Excetuando a Jaqueline e Sheilla, as outras praticamente nem falam ou comemoram com ela.
Mais uma vez, reitero sua boa vontade ao meu comentário. :)
Possibilidade 1:
Cortaria Roberta, Tandara, MP e Adenízia, levaria as duas líberos
Possibilidade 2:
Cortaria Roberta, MP, Adenizia e Brait, deixaria Gabi/Tandara de oposta reserva, e Jaque para quando precisar.
Possibilidade 3: Cortaria as já citadas, faria uma nova convocação e traria Paula Borgo/Helo, porém acho isso quase remoto e pouco improvável, além de arriscado, acredito que o ZRG vai trabalhar com o que tem em mãos no momento.
Só pra fechar, acho que Roberta e Adenízia são os cortes mais justos a serem feitos, as líberos podem ser qualquer uma das duas, porém, tendo em vista que Tandara está lesionada e antes da lesão não rendeu nada nas inversões (nem com Roberta nem Dani) eu a cortaria e levaria duas líberos (possibilidade 1). Jaqueline tem total capacidade técnica de ser uma das ponteiras titulares e até mesmo revezar com Garay e Natália, se necessário improvisar Gabi e Natália no 5X1 é o que temos pra hoje, não tem muitos mistérios.
Pois é, esta composição das 12 está mais difícil do que imaginava. As culpadas são Leia e Tandara, uma pq foi mto bem e a outra o contrário. Cortada a Tandara, eu tendo a preferir levar duas líberos do que 4 centrais, mesmo considerando q a Adê faria o papel de oposto na inversão.
https://matchpointvolei.wordpress.com/2016/07/12/estados-unidos-definem-elenco-para-os-jogos-olimpicos-do-rio/
O técnico Karch Kiraly definiu a lista das 12 jogadoras que vão defender os Estados Unidos nos jogos Olímpicos do Rio. Fawcett, Bartsch, Hagglund e Hodge que não se recuperou de uma lesão ficaram de fora da Lista.
Lista para os Jogos do Rio – EUA:
Levantadoras: Alisha Glass, Carli Lloyd e Courtney Thompson
Opostos: Kelly Murphy e Karsta Lowe
Ponteiras: Jordan Larson, Kimberly Hill e Kelsey Robinson
Centrais: Christa Harmotto, Foluke Akinradewo e Rachael Adams
Líbero: Kayla Banwarth.
Dessa questão poderão vir algumas surpresas para nós, porque não vemos quase nada do clima organizacional da SFV. Nós vemos o que ocorre na quadra, e nos esquecemos que acontecem muito mais coisas fora da quadra.
Talvez a questão dos cortes vai fazer ZRG e CT voltar lá para pré Londres, porque algumas decisões tomadas para aqueles Jogos carregam consequências até hoje.
Por exemplo, Fabiola tem voto de confiança, se entrar em ritmo de jogo, ela está dentro. Ela foi cortada de uma forma pouco elegante, sendo substituída por Fernandinha que não tinha participado do ciclo de Londres.
Outro exemplo, Brait foi cortada no laço, quase começando os Jogos. E ela concorreu com Natália, não com Fabi, porque esta iria aos Jogos com certeza. Vejam que hoje Natália está rendendo bem, e está muito focada, determinada. Parece sentir que precisa exceder as expectativas, e talvez não se empenhasse tanto se não houvesse esse histórico de Londres.
Outra, em Londres a Jucy também estava muito bem, a exemplo do que ocorre atualmente. Ela tende a ser a terceira central hoje, por mérito. Em Londres ela foi cortada, talvez por questões mais extra quadra, então agora essas questões pesem para que sejam mais valorizadas as questoes intra quadra, no caso dela.
Mais ainda, a história da virada em Londres deve ter capítulos muito interessantes, de extra quadra como colegas aqui mencionam. Se eu tivesse tempo, gostaria de rever aquela entrevista dada por ZRG e jogadoras após a conquista do ouro, na Globo, creio. Ali deve ter sinais fracos, que podem ter ganhado força ao longo do ciclo do Rio.
O Vicente mencionou que Adenizia poderia se juntar à comissão técnica. Mesmo parecendo ideia improvável, não descarto esta hipótese, porque os Jogos são aqui no Rio, em casa. Se como a Bruna Volochova diz for realidade, o papel de Adenizia não precisa ser ali nas linhas da quadra.
Resumindo, nesse raciocínio meio tortuoso que proponho:
Leia fica
Brait fica
Jucy fica
Ade seria cortada junto com Tandara. Ambas podem ajudar no extra quadra, porque estamos no Rio.
A SFV teria:
2 levantadoras - Dani e Fabiola (Roberta)
3 centrais - Fabi, Thaisa e Jucy
4 ponteiras - Natália, Garay, Jaque e Gabi
1 oposta - Sheilla
2 liberos - Leia e Brait
Tudo isso que escrevi é mero achismo, tenho que reconhecer. Leiam com uma grande pitada de desconfiança.
Sobre a Léia, não tem nada a ver o que eu disse com o que você contra argumentou. Eu citei a incapacidade de comando da Brait, mostrada nos vários jogos que acumula pela seleção, inclusive o Mundial, com pouca capacidade de motivação e incentivo ao time em momentos difíceis. Isso abriu as portas para a Léia. E você, Vicente disse: Sugiro reveja o jogo e veja o "gelo" que as jogadoras dão na Léia. Excetuando a Jaqueline e Sheilla, as outras praticamente nem falam ou comemoram com ela.
Se as jogadoras boicotam a jogadora, trata-se de outra coisa, e não de desempenho. Sabemos que isso acontece no vôlei, jogador que queima jogador, técnico que queima jogador, jogador que queima técnico. Há vários exemplos. Muito triste isso, porque acho que a Léia poderia ajudar onde a Camila falha. E é mais triste uma pessoa ter seu crescimento profissional boicotado por alguém, isso vale para todos nós. Reitero que levaria as duas. Acho a Brait melhor tecnicamente que a Léia, menos na garra, motivação, superar a adversidade do jogo. E não foi atoa que ela foi testada. Zé Roberto estava insatisfeito com a Brait por isso mesmo que falei. Ele conseguiu substituir a Fabi tecnicamente, mas na liderança não. Por isso a Léia chegou, e eu vejo um pouco de Fabi na Léia. Brait faz a linha princesa do vôlei, bonequinha. Léia vai pro jogo. Não sei, posso estar enganada, mas a acho mais disposta a correr atrás, inclusive quando sua técnica falha, o que acontece sempre. Lembrando que nem a própria Fabi tinha o melhor passe do mundo. Mas era a melhor líbero, a que mais desequilibrava.
Outro ponto, a Mari Paraíba, também está na seleção treinando para o Minas, além de ser observada na seleção. Não tem espaço pra ela mesmo agora. Ela deve estar sendo preparada para o futuro, pode ser uma nova Jaqueline, pois passa muito bem, mas tem que evoluir no ataque e em outros fundamentos.
Unknown, eu também acharia o máximo e muito inteligente se a Adenízia fosse nessa condição junto com a CT. Mas creio que a atleta não gostaria de ser vista desta forma, mas pelo seu jogo e desempenho em quadra. Fica a conjectura.
Oposto: Sheilla
Ponteiras: Garay, Natalia, Jaque e Gabi
Centrais: Fabiana, Thaisa e Juciely
Levantadoras: Dani Lins e Fabiola
Líberos: Camila Brait e Léia
Cortaria a Tandara pela fraca atuação quando teve oportunidade e a Adenízia, apenas pelo fato de ter sido superada pela Juciely. A terceira central não fará tanta diferença na competição. Naiane e Mari Paraíba já eram carta fora do baralho desde o inicio, apenas foram convocadas pela grande temporada que fizeram no Minas. O corte mais complicado é o da Roberta, que, se por um lado não teve destaque na campanha do titulo, pelo menos não comprometeu quando foi acionada. A vaga é da Fabiola por uma questão moral e de grupo também. Fabiola é muito querida por todos e pegaria mal com as jogadoras se o Zé Roberto Guimarães cortasse mais uma vez a levantadora.
Fico mais confiante em relação ao grupo e as possibilidades de titulo no Rio de Janeiro. No fim, o Brasil está no mesmo nível de EUA e China. Enquanto isso, a Rússia, sem a Kosheleva, perde muito em qualidade e agressividade. A Sérvia fez mal em não ter se classificado para a fase final pois perdeu uma chance de testar o grupo principal em partidas decisivas. O seu desempenho é uma incógnita. O Terzic esconde o jogo demais, e isso pode prejudicar a atuação do time nos Jogos.
De qualquer modo, pra mim, o pódio é de Brasil, EUA e China, não necessariamente nessa ordem. A Rússia, se conseguir recuperar a Kosheleva á tempo, também entra na disputa. Ainda assim, ela deve estar presente nas semifinais.
Enfim, só previsões.
E concordo contigo a respeito de que quem mais deu oportunidade a Leia na seleção foi a própria Brait, que nunca se consolidou de forma incontestável na posição, deixando caminho aberto para a concorrente. O problema é que, como Laura disse, Leia aproveitou bem demais as chances do GP.
Embora ache um desperdício, aposto que o ZRG vai levar as duas líberos para não criar uma crise na SFV às vésperas dos JOs com um novo corte da Brait, tal como aconteceu em 2012. Acho que quem vai rodar é a Adenízia e Tandara, as quais, bem ou mal, já foram campeãs olímpicas em Londres, ainda que do banco de reservas. Gabi deve ficar, pois vai ser um dos poucos elos para o novo ciclo olímpico de Tóquio. Fabíola será convocada se tiver chances mínimas de fazer uma inversão - sinto que o ZRG carrega o peso do corte dela em 2012 e quer compensar agora. Roberta é jovem e terá oportunidade para 2020.
Falando em privilegiar o grupo, o Kiraly optou por essa estratégia ao não cortar a Thompson, muito querida entre as companheiras, mas que já está um nível abaixo da Lloyd. Os EUA levarão ao Rio três levantadoras - um exagero arriscado a meu ver - abrindo mão de uma ponteira. Que a Hill nem pense em se machucar, se não as americanas estarão maus lençóis...
Após 2016 temos que pensar em renovação e novos talentos, dá espaço as novas jogadoras. Mari Paraíba evoluiu recentemente, mas a geração dela e da Tandara está indo com esse ciclo.Talvez ela fique pro próximo assim como a Del Cori na Itália, mas isso somente se a Jaqueline, Garay e Natália se aposentarem. Com base nisso, daria oportunidades para Paula Borgo, Helo, Lorenne, Drussyla, Rosamaria e por aí vaí.
Agora entendo o porquê de o Zé Roberto manter a preciosíssima Jaque no banco, ela é tão craque que para mim poderia substituir tanto as ponteiras para melhorar a recepção quanto compor a inversão de 5 x 1, constituindo uma peça tática única que inclusive desequilibrou muito o plano de jogo americano na final, que com menos espaço na quadra para o saque, só poderia explorar a linha de passe com a Natália, começando a errar no fundamento ao mesmo tempo em que esta respondeu bem na partida.
Acredito que com o temperamento ensandecido da torcida brasileira somado à atmosfera olímpica única, não haverá meio-termo: ou vamos viver o inferno da semifinal do campeonato mundial de 2014 ou com muita alegria e garra inesquecíveis destruir as adversárias com o estilo de jogo BESTIAL único do nosso voleibol.
Grandes emoções estão por vir. É clichê, mas nunca isso terá sido tão literalmente verdadeiro.
Sem contar com uma de suas principais jogadoras, a ponteira Meijners, a Holanda de Guidetti segue para a principal competição do mundo com as seguintes jogadoras:
Levantadoras: Dijkema e Stoltenborg
Oposta: Sloetjes e Pietersen
Ponteiras: Grotheus, Buijs, Plak e Schoot
Centrais: De Kruijf, Belien e Steenbergen
Líbero: Stam
fonte :
https://matchpointvolei.wordpress.com/2016/07/12/holanda-faz-convocacao-para-rio-2016/
Brazil was just too good today. At least it went 5!
Yeah, I don't see the US beating Brazil at home. Brazil just plays with more fire, has better defense, better setting, and more experience. Those old gals can still play.
Brazil's Libero digged so many bombs. Brazil's defense won the game I think.
Garay looked better than she has in a couple of years.. that could be a problem for us.
Brazil plays a more natural organic style and is able to ride momentum much better than we do.
If Kosheleva isn't 100% by Rio, I wouldn't be surprised if Brazil didn't drop a set in pool play, as Russia is the only team that could really push Brazil. I remember in 2008 the only set they dropped in the entire tournament was to the US in the finals
It is because Leia (the libero) is in danger of getting cut for that roster spot in Rio. And she definitely impressed tonight. I guess Ze Roberto will have sleepless nights thinking about bringing Camilla Brait or Leia or both.
Also, except for our middles and L who were really solid, Brazil is way more physical (USA won't beef up in 5 weeks), better blockers (Murphy didn't get it done here), better pin hitters, better coaching. Hope I'm all wrong
This match demonstrated the limitations of the US system. The reliance on the middle hitters can keep the team in the game but matches at this level are won on the pins and the US pin hitters are not as good at killing the ball as the South Americans.
With how they were playing it would have made little difference. Simply we were not able to get them out of system enough and when we did we didn't take advantage. All of our pin hitters had trouble navigating the block and hitting it by defenders. We did have plenty of times our attacks resulted on free balls or knocked Brazil out of system we just didn't convert high enough on those opportunities. They frustrated us with their floor defense, the way they scrambled was amazing as usual.
I felt like the Brazilian coach had a better tactical plan defensively. We were too predictable.
I'm hoping we get lucky and someone else upsets Brazil first so we don't have to play them in a final. But I doubt it.
Haha MVP should go to Jacqueline. She is such a spark starter. At one point, while attacking, she was screaming like a tennis player does. HAHA.
We got beat by a team that can almost match us in system but is better than us out of system and in energy....by noticeable amount.
Better to go into Rio cautiously optimistic than expect to easily take Gold and lose.
Brazil's defense and libero deserve credit for their superb performance.
Brazil will be tougher to beat at home. They feed off the crowd and their passion. They now have good tape as well. Brazil plays with more passion, period.
Brazil's floor defense was just unreal today, and kept them in system quite a bit.
Considero que talvez o papel de manter a equipe unida, coesa e focada seja igualmente importante, e a CT não tem nenhuma atleta na formação. Talvez jogando em casa, com família e amigos presentes, seja importante ter aconselhamento de jogadoras, porque poderá haver uma combinação de pressão com falta de foco.
Entendo sua conjectura, eu não considero esse papel, que outras jogadoras que sejam desconvocadas, seja menor do que a das outras que fiquem no time. Acho até que, pelo fato de jogarmos em casa, seja até maior esse papel.