De olho nelas: China e Itália
A lista do Brasil acabou por ofuscar as outras definições que saíram também na segunda-feira, mas não vamos deixar de comentar as escolhidas de China e Itália.
Depois de quase seis meses depois da primeira convocação, Lang Ping tem sua lista final:
Levantadoras: Wei e Ding
Opostos: Fangxu Yang e Gong
Centrais: X.Yuan, Y. Xu e Ni Yan
Ponteiras: Changning Zhang, Ruoqi Hui, Ting Zhu e Xiaotong Liu
Líbero: Li Lin
Lang Ping estava com uma boa dor de cabeça para definir suas levantadoras, o que o Zé Roberto gostaria de ter também. Contava com a Wei, a mais experiente e que esteve no Mundial e em Montreux este ano; a Shen, que foi titular na Copa do Mundo ano passado e jogou boa parte do GP, incluindo a fase final; e a Ding, que conquistou espaço neste ano e apareceu muito bem no GP (lembramos bem dela, infelizmente).
Como se pôde ver, a treinadora fez uma aposta mais baseada no momento e no futuro do que no histórico e experiência. Vai mesclar a experiência da Wei com o sangue novo e a ousadia da Ding.
O mesmo conceito ela leva para a posição de oposto, só que de maneira ainda mais radical. A mais experiente de todas, a Chunlei Zeng, com uma disputa de Olimpíada nas costas e destaque no Mundial, ficou de fora. Ela terá Yang, com experiência de Mundial, e a jovem Gong, que surgiu para seleção principal este ano.
Na verdade, nesta posição houve um grande rodízio e ninguém, nem mesmo a Zeng, parece ter se firmado. Até mesmo porque o jogo de segurança da China ultimamente tem sido com as ponteiras, principalmente com a Zhu.
Apesar de ter investido mais no futuro nestas posições, Lang Ping irá levar a experiente Ruoqi Hui para as pontas, mesmo que ela não tenha rendido bem no GP.
Das 12, oitos estiveram presentes no time vice-campeão mundial em 2014. É uma boa base se levarmos em consideração que estamos falando da China, que trabalhou com um grupo numeroso neste período de dois anos.
Ainda assim, esta trocas constantes de time titular e a inexperiência de jogadoras como Ding e Gong (quase ficou uma onomatopeia), por exemplo, podem pesar contra na hora de uma decisão no Rio.
Ao contrário de suas outras gerações, esta China não é tão fria e controlada. Ela se desestabiliza quando pressionada. Tem na recepção, como a maioria das seleções atuais, seu ponto chave. Só que se os EUA têm o passe nas mãos da levantadora ele ainda continua “batível”. Já a China, é quase impossível vencê-la sem quebrar sua recepção. Caso contrário, entra-se num ritmo muito acelerado de jogo difícil de ser marcado.
As eleitas de Marco Bonitta:
(Bonitta mudou de ideia neste sábado: trocou Diouf por Alessia Gennari
Levantadoras: Eleonora Lo Bianco, Alessia Orro
Opostas:Valentina Diouf, Nadia Centoni, Serena Ortolani
Ponteiras: Antonella Del Core, Mirian Sylla, Paola Egonu, Alessia Gennari
Centrais: Martina Guiggi, Christina Chirichella, Anna Danesi
Líbero: Monica De Gennaro
Dentro do esperado. Depois de confirmada a volta de Lo Bianco, a expectativa maior estava na recuperação ou não da levantadora Orro.
A composição de cada posição está bem interessante: é sempre uma mescla entre experientes e novatas. Um olho no Rio, o outro em Tóquio.
O problema é que, tirando Del Core e Lo Bianco, as experientes não são lá grande coisa. Pelo contrário, as jovens Egonu e Chirichella são bem mais interessantes que as veteranas que as acompanham. A posição de oposto continua sendo o ponto fraco da seleção que, até o surgimento da Diouf, teve que usar a central Gioli na posição. Mas Diouf tem mais tamanho do que competência e Centoni a acompanha na irregularidade.
Nas duas últimas Olimpíadas, a Itália foi foco de atenção por parte do Papo de Vôlei. Afinal, ela tinha vencido as duas Copas do Mundo que antecediam os Jogos. Mas nas duas ocasiões ela nunca confirmou a fama com a qual chegou na competição e morreu nas quartas-de-final.
Desta vez, talvez nem chegue às quartas. Está num grupo dificílimo e terá, para conseguir a vaga, vencer a Holanda, contra quem só tem sofrido derrotas nos últimos confrontos. Ou seja, não há qualquer expectativa em torno dela e, por consequência, qualquer pressão por resultado.
Pode ser uma despedida triste para uma geração que colocou a Itália em outro patamar do vôlei internacional, mas um começo fundamental para aquelas jogadoras que já compõem a nova geração e que têm tudo para comandar o próximo ciclo.
Levantadoras: Wei e Ding
Opostos: Fangxu Yang e Gong
Centrais: X.Yuan, Y. Xu e Ni Yan
Ponteiras: Changning Zhang, Ruoqi Hui, Ting Zhu e Xiaotong Liu
Líbero: Li Lin
Lang Ping estava com uma boa dor de cabeça para definir suas levantadoras, o que o Zé Roberto gostaria de ter também. Contava com a Wei, a mais experiente e que esteve no Mundial e em Montreux este ano; a Shen, que foi titular na Copa do Mundo ano passado e jogou boa parte do GP, incluindo a fase final; e a Ding, que conquistou espaço neste ano e apareceu muito bem no GP (lembramos bem dela, infelizmente).
Como se pôde ver, a treinadora fez uma aposta mais baseada no momento e no futuro do que no histórico e experiência. Vai mesclar a experiência da Wei com o sangue novo e a ousadia da Ding.
O mesmo conceito ela leva para a posição de oposto, só que de maneira ainda mais radical. A mais experiente de todas, a Chunlei Zeng, com uma disputa de Olimpíada nas costas e destaque no Mundial, ficou de fora. Ela terá Yang, com experiência de Mundial, e a jovem Gong, que surgiu para seleção principal este ano.
Na verdade, nesta posição houve um grande rodízio e ninguém, nem mesmo a Zeng, parece ter se firmado. Até mesmo porque o jogo de segurança da China ultimamente tem sido com as ponteiras, principalmente com a Zhu.
Apesar de ter investido mais no futuro nestas posições, Lang Ping irá levar a experiente Ruoqi Hui para as pontas, mesmo que ela não tenha rendido bem no GP.
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Das 12, oitos estiveram presentes no time vice-campeão mundial em 2014. É uma boa base se levarmos em consideração que estamos falando da China, que trabalhou com um grupo numeroso neste período de dois anos.
Ainda assim, esta trocas constantes de time titular e a inexperiência de jogadoras como Ding e Gong (quase ficou uma onomatopeia), por exemplo, podem pesar contra na hora de uma decisão no Rio.
Ao contrário de suas outras gerações, esta China não é tão fria e controlada. Ela se desestabiliza quando pressionada. Tem na recepção, como a maioria das seleções atuais, seu ponto chave. Só que se os EUA têm o passe nas mãos da levantadora ele ainda continua “batível”. Já a China, é quase impossível vencê-la sem quebrar sua recepção. Caso contrário, entra-se num ritmo muito acelerado de jogo difícil de ser marcado.
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As eleitas de Marco Bonitta:
(Bonitta mudou de ideia neste sábado: trocou Diouf por Alessia Gennari
Levantadoras: Eleonora Lo Bianco, Alessia Orro
Opostas:
Ponteiras: Antonella Del Core, Mirian Sylla, Paola Egonu, Alessia Gennari
Centrais: Martina Guiggi, Christina Chirichella, Anna Danesi
Líbero: Monica De Gennaro
Dentro do esperado. Depois de confirmada a volta de Lo Bianco, a expectativa maior estava na recuperação ou não da levantadora Orro.
A composição de cada posição está bem interessante: é sempre uma mescla entre experientes e novatas. Um olho no Rio, o outro em Tóquio.
O problema é que, tirando Del Core e Lo Bianco, as experientes não são lá grande coisa. Pelo contrário, as jovens Egonu e Chirichella são bem mais interessantes que as veteranas que as acompanham. A posição de oposto continua sendo o ponto fraco da seleção que, até o surgimento da Diouf, teve que usar a central Gioli na posição. Mas Diouf tem mais tamanho do que competência e Centoni a acompanha na irregularidade.
Nas duas últimas Olimpíadas, a Itália foi foco de atenção por parte do Papo de Vôlei. Afinal, ela tinha vencido as duas Copas do Mundo que antecediam os Jogos. Mas nas duas ocasiões ela nunca confirmou a fama com a qual chegou na competição e morreu nas quartas-de-final.
Desta vez, talvez nem chegue às quartas. Está num grupo dificílimo e terá, para conseguir a vaga, vencer a Holanda, contra quem só tem sofrido derrotas nos últimos confrontos. Ou seja, não há qualquer expectativa em torno dela e, por consequência, qualquer pressão por resultado.
Pode ser uma despedida triste para uma geração que colocou a Itália em outro patamar do vôlei internacional, mas um começo fundamental para aquelas jogadoras que já compõem a nova geração e que têm tudo para comandar o próximo ciclo.
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Não é o fim
A Camila Brait anunciou nesta terça (19) que não irá mais defender a seleção brasileira. A decisão é compreensível e talvez até a ajude a virar a página deste difícil momento. Colocar o foco na família e no clube vai ajudá-la a seguir adiante. Porém, é uma decisão claramente precipitada. Primeiro porque, pelo que sei, alguma mudança ainda pode ser feita no grupo que vai disputar a Olimpíada caso haja alguma contusão. Não consegui confirmar isso e posso estar falando uma bobagem enorme, mas acredito que são permitidas alterações até um dia ou dois antes de começar os Jogos se forem motivas por lesões.
E em segundo lugar e o mais importante: Camila tem idade e talento para defender o Brasil pelo menos por mais um ciclo. Claro que isso significaria adiar outros projetos e continuar colocando a vida pessoal em segundo plano. Mas acho que, depois de dar este tempo na relação com a seleção, ela naturalmente sentirá o desejo de lutar novamente pelo o sonho de disputar uma Olimpíada e voltará atrás desta decisão.
Comentários
Se Léia der algum defeito no Rio o ZR vai ficar com a cabeça a prêmio e um tanto desmoralizado. Adenízia já tem medalha olímpica e não faz muita diferença, a Camila seria uma segurança fundamental para a Léia e para o time todo.
Fico imaginando o futuro, uma nova líbero vai ter que ser treinada para os próxinos ciclos, Léia tem 30 já e pelo seu histórico não sei se ficaria mais 2 ciclos, e a Camila está sendo orgulhosa, com razão.
Em 2012 ela estava jogando o fino da bola e foi cortada para levar a Fabi que tinha mais experiência. Preterida pra levar a Natália que nem saltar conseguia. No corte atual, mudou a visão e decidiu levar quem tá jogando mais, independente da rodagem. Preterida novamente para levar 4 centrais que, como bem sabemos, praticamente não terão oportunidades de entrar em quadra.
A Léia jogou um ótimo Grand Prix, não é esta a questão. A questão foram as escolhas.
Em 2012 ele escolheu a Fernandinha e hoje levará a Fabíola mesmo sem ritmo por peso na consciência e por não confiar no trabalho da Roberta.
Acho o Zé um ótimo treinador, de verdade. Mas muitas vezes não consigo entender as escolhas dele.
Vamos superar essa estória Mexicana da Camila,ela está aposentada e faz parte do passado da seleção.
Agora todo post que se cria o assunto principal é a aposentadoria da Brait, a "Injustiça" que ela sofreu, que o Zé Roberto expulsou ela da seleção e outras leviandades do gênero.
Ela já deve estar lá bem feliz treinando pelo Osasco, se for esperta o suficiente vai dar a volta por cima e jogar em alto nível, focar na vida profissional dela, ser modelo, ser mãe, ser tudo aquilo que o marido dela disse que ela deixou de ser por "culpa" da dedicação em prol da seleção, ah vá barnabé.
Enquanto à Itália, não vejo Itália como ameaça, vão ter que brigar muito com a Holanda, para ver quem vai ficar em 4º na chave B, e irão cair pro Brasil (1º da chave A) nas quartas de final.
A China é só sacar forçado nas ponteiras que elas entregam, acredito que China chegue até a semi-final. Dependendo do cruzamento poderá pegar o Brasil ou (EUA/ Sérvia), Rússia deve ficar nas quartas novamente. Se duvidar China nem chega a enfrentar o Brasil, vão ser eliminadas pelas Americanas ou Sérvias na semi.
Que coisa chata querer regular o que as pessoas comentam!
Enfim não quero causar desconforto, cada um que saiba utilizar a interpretação de textos da maneira que achar melhor.
Essa China certamente estará nas semis, mas não acredito em títulos.
Não consigo torcer a favor da Lang Ping e as estratégias dela.
Como o Marco Freitas se referindo à Sérvia e que casa com a China: escondem tão bem o jogo em campeonato pequeno que nos grandes não dá tempo de achar.
Se eu fosse conselheiro de CTs eu recomendaria a Alemanha M e Turquia F analisarem se vale a pena se mobilizarem.
China, o Cesar tem um ponto, escondem tão bem o jogo e depois penam pra achar.
Sérvia eu já acho que vem até bem afiada. Penam na recepção, mas sacam muito bem e o bloqueio é bom, assim como o ataque.
EUA vão vir mordidos. Tem qualidade e disciplina tática. Só acho que vai faltar uma ponteira no elenco.
Itália, essa me intriga. Com a Lo Bianco acho um time com potencial.
E algumas jogadoras lá tem um saque enjoado de recepcionar.
Holanda, é aquilo que vimos no GP. Pode ser batida com disciplina tática, e penso até que pode perder para a Itália.
Do lado do Brasil, eu acho que vamos sofrer mais com as asiáticas. Korea em particular, porque o que elas devem estar treinando nos últimos meses deve ser dose pra elefante.
Rússia: Depois do Atletismo perder no CAS hoje, e sabendo-se que há até 8 atletas no vôlei potencialmente envolvidos, será dúvida a sua presença.
Japão, esta equipe é mais fraca que a de 2012. A recepção não está boa, e o saque não ajuda tanto, então vão penar pra enfrentar times de ataque forte.
A Rússia não vindo quem mais perde são as olimpíadas do Rio 2016.
Doping, doping, doping... ai ai esse assunto é tão controverso e obscuro.
No fim das contas, com disciplina, concentração e esquema tático o Brasil é sim o favorito e mais forte. Tem aquela coisa do feminino que depende do dia, da fase da lua, etc, tudo pode mudar. Confio no Brasil.
China: É aquilo que falaram escondem tão bem o tesouro que depois não acham, Sérvia e EUA eliminam a China com facilidade. A Chance da China é pegar o Brasil desestabilizado numa semifinal do que pegar uma Sérvia ou EUA.
Holanda, nada diferente do que vimos no GP, muitas bolas para a Sloetjs, no 2º SET sendo marcada ela some... vide que contra EUA e BRASIL a coitada nem conseguiu pontuar. Vão ter que brigar com a Itália pela 4ª vaga do grupo B.
EUA e Sérvia para mim são as grandes favoritas ao lado do Brasil, primeiro pqe tem um conjunto e cartel de jogadoras de qualidade... Na Sérvia dispensam comentários (Mihajlovic, Boskovic, Brakocevic, Malesevic, Rasic), elas atacam muito, viram bolas de levantamentos C,D,E e jacas.
EUA, é um time tático e estrategista, são parecidas com o brasil, jogam muito com as centrais, que facilmente são as maiores pontuadoras do time, porém, as Opostas são instáveis, a Hill começa com explosão, depois de receber vários saques e ser marcada, ela começa a sumir, começa a dar largadinha, Larson é de composição. Reparem que quando elas começam a sofrer no passe e pra virar e ficam atrás no placar, o saque delas já começa a cair de qualidade e os erros começam a aparecer (vide jogos contra Servia, Brasil, China).
Russia, nem sei o que falar deste time, tá muito bagunçado, parece que elas jogam por conta própria e sem nenhuma estratégia contra os adversários, vamos ver nas Olimpíadas como vai ser, acho que devem cair nas quartas de finais.
Maldade, mas o melhor comentário até agora.
Isa, faço minhas as suas palavras nos dois posts.
No campeonato Asiático/Koreano tbm foi a maior pontuadora.
No Campeonato Turco um dos mais fortes ano passado, ela foi a maior pontuadora do Campeonato. Acontece que desde a saída da Fofão da seleção a Joycinha nunca mais aconteceu. Dani Lins está acostumada a levantar bolas baixas e rápidas na ponta para Sheilla, Tandara, Monique e etc. Ou seja a Joycinha não se enquadra no estilo da seleção infelizmente.
Mas concordo quanto á Diouf, boneco de Olinda.
No Mundial 2014, a Brait ficou com pouco espaço de quadra pra cobrir, sendo assim fez um ótimo campeonato. Com Garay e Natália em quadra tem que cobrir toda a quadra praticamente, pqe elas não são regulares no passe (vão do céu ao inferno num mesmo jogo).
Lembro que o Paulo COCO citou que a Léia tem um passe mais baixo, a bola não chega tão alta pra Dani, assim como a Brait faz, na lógica fica mais fácil a Dani trabalhar e distribuir as bolas bem mais rápido.
Acho que somando uma coisinha aqui e outra ali. Pensando em cobertura e fundo de quadra, ele coloca a Jaqueline (ao invés da Brait).
Sinceramente não sei quais são os planos dele pra "Adenízia", será que é pra ser falsa oposta mesmo? Espero que ele tenha uma carta na manga, pois, "eu" particularmente teria cortado a Adenizia e levado a Brait. Mas ficou evidente que a estratégia da seleção é outra e eu acho que o Paulo Coco estava certo.
E se eu disser que corroboro com a sua teoria de que a China não é um bicho papão tão grande assim? Se eu disser que acho que Juciely e Adenízia podem ser usadas contra a China? As duas como centrais ou então Juciely juntamente com Thaísa, ou Fabiana, e Adenízia para reforçar o bloqueio. As pessoas julgam o José Roberto Guimarães como um completo imbecil, supersticioso e que não sabe o que está fazendo, mas eu acho que ele é mais esperto do que a maioria imagina. No jogo contra a China, ele dizia pra Thaisa nem perder tempo porque não ia conseguir chegar a tempo no bloqueio porque as chinesas batiam uma bola baixa e rápida. Eu ficava pensando do porquê ele não colocava em jogo a Juciely, que é a mais rápida das nossas centrais, ou Adenízia. Talvez, a exemplo da china, ele também estivesse escondendo o jogo e a convocação da Adenízia não tenha sido em vão. Nas Olimpíadas nós vamos ver.
Aos amigos do blog,
Esse é, pra mim, o melhor lugar na internet para quem gosta de discutir vôlei. Não gosto muito de escrever no facebook porque as pessoas lá são levadas mais pelo lado clubísticos e isso conduz os debates, muitas vezes, a uma “guerra de torcidas”.
Este espaço, ao contrário, costuma ser mais isento. É um espaço democrático que tem uma blogueira que faz análises precisas e fundamenta muito bem suas posições. Têm algumas pessoas aqui que escrevem bem e tenho prazer em ler os seus comentários. Elas acompanham, têm um bom entendimento de voleibol e acabam contribuindo de sobremaneira com suas opiniões muito bem embasadas. Contudo, tenho visto aqui ao longo do tempo um acaloramento desnecessário das discussões, levando as mesmas muitas vezes até para o lado pessoal, o que não contribui em nada com a nossa paixão que é o voleibol. Eu, em outra oportunidade, me senti ofendido e saí de uma discussão porque a mesma estava se distanciando das ideias e partindo para agressão às pessoas. Seria muito bom se continuássemos o nosso debate em um nível civilizado e no mundo das ideias apenas. Gentileza gera gentileza, diz um jargão popular.
Uma boa tarde para todos.
A China joga com bolas rápidas e baixas, a bola sai da mão da levantadora e a atacante já bate. É inegável que Jucy/Adê tem um deslocamento muito mais rápido que Thaisa e Fabiana, com certeza contra a China elas devem ser fundamentais para o bloqueio.
Thaisa e Fabiana são ótimas contra bloqueios de ataques mais altos e deslocamentos mais lentos (Servia, Russia, Holanda, Itália), se a gente que é torcedor já percebeu isso, imagina ele(ZRG) e a comissão técnica.
Tenho algumas dúvidas se os EUA esconderam ou não algumas coisas naquela final do Grand Prix.
Acho que o titulo deu moral para o Brasil, mas não garante nada, pois o que vale mesmo é olimpíada. Por isso, todo cuidado é pouco.
Agora só resta a bola subir para saber o que vai dar...
A China vai vir forte, EUA também fortes. A Sérvia é uma incógnita, assim como a Rússia.
A Sérvia depende de duas ou três jogadoras inspiradas para vencer um jogo e ninguém sabe se vai ocorrer na semifinal, quartas de final ou na fase de grupos.
A mesma coisa é a Rússia, depende da inspiração de Goncharova e Kosheleva para vencer um jogo. No dia que elas não estão inspiradas, o time inteiro desmorona.
A Itália com LoBianco vai ficar com uma distribuição bem melhor, mas não sei se vão conseguir muita coisa na olimpíada com esse time misto. Umas jogadoras novas, com talento, mas que não sabem decidir, e as veteranas que tem que estar num dia bom para virar bola kkkk
Torço para que China ou EUA caiam logo na semifinal.
Se der Brasil e EUA na semifinal, será praticamente uma final antecipada.
Minha torcida é Brasil e Rússia na final kkk
Também acredito que o Zé é muito inteligente e não mostrou tudo o que tem. Esses jogos serão marcados, diferentemente dos anteriores, por um entra e sai, troca troca constante entre nossas jogadoras. Não só a inversão do 5x1, mas central na saída, ponta na saída, etc. O Zé é bom disso.
Também acredito num crescimento muito grande nos jogos contra a Sérvia e a China, pois agora o jogo delas já foi visto e a marcação do Brasil após assistirem os vídeos é a melhor do mundo, para mim. Com um crescimento da Sheilla, chegamos no ponto.
Sou mais a seleção.
Primo Sokolovos, não sabia que comentava aqui também. Nunca tinha te visto.
Parece que estamos cada vez mais cavando mais fundo "Anitta, Wesley Safadão, Ludimila e Regina Cazé" irão realizar a cerimônia de abertura dos jogos. Parecem que querem acabar e assassinar a imagem do Brasil mundo afora.
Luto.
O time Americano é o melhor do mundo sim, acontece que após aquela derrota para elas na semi do mundial da Itália, o ZR e a comissão técnica vem estudando as Americanas exaustivamente e insistentemente. Eles tbm estudam exaustivamente o Brasil por sermos o país sede. É uma obsessão dos dois lados.
O time da China esconde muito o jogo, mas na hora que precisa não acham. No mundial da Itália, elas se beneficiaram de terem caído em grupos fáceis, por isso chegaram até a final. Já na copa do mundo teriam ficado em segundo ou terceiro se as Americanas não tivessem perdido para a Russia por 3x0. Elas estão com muito ritmo de jogo por estar treinando desde Fevereiro, mas não são tudo isso não. As Americanas venceram-nas por 3x0 com o time completo na terceira fase do GP.
Agora eu estou de eu mesmo, saudades dos tempos daquele blog do Voloch, sabe da Nazaranha?
Concordo com os que pensam na possibilidade de ZRG ter algo "na manga", porque ele, mais do que ninguém, sabia que se levasse 4 centrais e apenas uma líbero isso poderia ser questionado. Deve ter um coelho nesse mato. Eu só posso pensar assim, porque se não tiver, isso vai entrar para a lista dos casos em que eu não consigo entender a lógica de ZRG. Lembrando que minha opinião é de torcedor apenas, os caras lá sabem muito mais do que eu.
Agora, mudando um pouco a conversa, essa questão de acabar com os tempos técnicos no 8º e 16º ponto precisa ser treinada bastante pelas jogadoras e CT. Isso gera uma diferença bastante grande na forma com que as CTs utilizam os tempos, porque não vai haver mais possibilidade de atuação nesses momentos. Pode ocorrer que as CTs começarem a usar os video-challenges mais para os finais dos SETs, tentando usar o tempo de processamento para fazer o que fariam por exemplo no tempo técnico do 16º ponto.
Eu achei meio precipitada essa decisão da FIVB, porque não houve nenhum campeonato em que isso foi testado. Tinham o GP e a Liga para fazer isso, mas não fizeram. Agora ficam improvisando, e tradicionalmente as mudanças no volley sempre foram pré-testadas.
Espero que os treinos estejam indo bem, e prevejam que elas vão jogar a maioria dos jogos naquele horário ingrato (pra nós também).
Mas, sendo um pouco chato, esse torneio não é uma Olimpiadas, não é uma Liga ou GP.
Enfim, vamos ver o que vai acontecer.
Este foi o melhor lugar que achei para comentar. Gosto dos comentários aqui e das análises da dona do blog. Mas acho que cheguei de forma meio mal educada, impulsiva falando e comentando logo. Acho que ela não foi com minha cara, rs.
O site do Estadão é péssimo para comentar.
Vamos ficar por aqui.
http://www.melhordovolei.com.br/simbolo-da-maior-competicao-mundial-passa-de-incentivo-ao-esporte-a-desafetos-pelo-brasil/
Startseva e Gamova ausentaram-se da final da Champions League 2016 pelo Dínamo Kazan, alegando intoxicação alimentar. Porém elas temiam a acusação de Meldonium quando souberam que os testes antidoping das finais da Champions seriam feitos por coleta de sangue e não de urina. As várias lesões seguidas de Kosheleva também parecem fuga do antidoping. Mal explicada também foi a ausência de Kosheleva das finais do Grand Prix-2016 por uma lesão sem grandes detalhes. Recentemente, Gamova deu entrevista dizendo que conversou com Startseva e toda a equipe feminina estava muito apreensiva. Tanto Sokolova quanto Gamova, antes dos escândalos de doping nos esportes russos, queriam muito participar da Olimpíada do Rio, de repente, as 2 anunciam aposentadoria da seleção, algo muito suspeito, foi só estourar os escândalos do atletismo e do tênis russo, elas anunciaram aposentadoria. E olha que muita gente estranhou também as aposentadorias de Gamova e Sokolova antes da definição da lista final da Rússia para a Rio-2016. Até então vinham jogando em alto nível no campeonato local.
Agora é a vez de Muserskiy se afastar da Olimpíada alegando uma lesão duvidosa? Mas, por não explicar qual é a lesão, há suspeita de afastamento por doping. Segundo a investigação feita pelo professor canadense Richard McLaren, no mínimo 10 voleibolistas russos tiveram resultado positivos em exames recentes, mas acabaram saindo ilesos por fazerem parte da farsa russa de doping. Ontem foram oficializados 45 novos casos positivos em testes refeitos dos Jogos de 2008, em Pequim, e 2012, em Londres.
Nas nas redes sociais, jogadores já começaram a pedir explicações sobre o vôlei russo. Leandro Vissotto, revoltadíssimo com a perda do Ouro para o "DOPING" em Londres-2012, desabafou: “Não posso esperar para ver a verdade . Quando se perde uma partida 3×2 a condição física faz diferença !!!”.
Só mesmo o suspeito Ary Des Graça, para defender a presença do vôlei russo no Rio-2016. $erá quanto isso está rendendo p/ele?
Quero ver como vai acontecer, se vão substituir a Russia mesmo. Nos fóruns tão dizendo que no feminino deve ser substituído por Thailandia ou Turquia. Daí resta saber se vai só colocar o time novo no grupo do Brasil ou se vai organizar as chaves de novo, já que era organizada pelo ranking. Se for organizar de novo pode bagunçar tudo os ingressos da primeira fase da olimpíada que já foram vendidos com a divulgação de quais seriam os jogos.
Se alguem quiser o link do dailymail, ta ai:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-3705101/ENTIRE-Russian-team-387-athletes-banned-competing-Rio-Olympics-punishment-country-s-state-sponsored-doping-programme.html
Rússia liberada!
micos e micos nas instalações da Vila Olímpica, privadas q não funcionam, fiação elétrica expostas etc.. é o acabamento típicamente brasileiro. Delegação Australiana se recusou a ficar na vila e se mudou, agora esta hospedada em hotel.
Quanto ao caso da Rússia, agora que foram liberados, quero ver como ficarão. Os 8 atletas que foram pegos no anti-doping serão revelados quando? Quero saber se tem alguma atleta feminina.
Levantadoras: Ekaterina Pankova (Kosianenko), Vera Vetrova
Opostas: Nataliya Goncharova, Daria Malygina
Ponteiras: Tatiana Kosheleva, Yana Shcherban, Irina Voronkova
Centrais: Irina Zaryazhko, Irina Fetisova, Anastasia Shlyakovaya
Líberos: Anna Malova, Elena Ezhova
Fonte : http://www.toflyvolleyball.com/2016/07/com-cortes-inesperados-russia-define.html?m=1
As WorldofVolley exclusively found out, he has chosen to go to Rio with only one libero. Experienced Suzana Ćebić was crossed out in favor of Silvija Popović. The other player from preliminary list which did not find her place at the Olympics was opposite Sanja Malagurski.
Serbia will play in Pool B with USA, China, Italy, The Netherlands and Puerto Rico.
SETTERS: Ognjenović, Živković; OPPOSITES: Brakočević, Bošković; MIDDLE BLOCKERS: Veljković, Rašić, Stevanović; RECEIVERS: Nikolić, Mihajlović, Malešević, Buša; LIBERO: Popović.
Portanto a Sérvia vem ao Rio sem muitas surpresas ao que foi esperado,Malagurski cortada e Brakocevic reserva imadiata da Boskovic, as levantadoras já estavam certas juntamente com as ponteiras e o meio está bem forte e Cebic foi cortada para que a popovic venha ao Rio como a única líbero do time.
Fonte : http://www.worldofvolley.com/News/Latest_news/Serbia/72306/rio-2016-w-only-remaining-roster-for-the-olympics-announced--serbias-list.html