Agora é que são elas: as 12 escolhidas
Que segunda! Estava com tudo pronto para postar sobre os elencos de China e Itália quando vejo a definição do Zé Roberto. Finalmente temos as 12 jogadoras que defenderão o Brasil na Olimpíada 2016.
Levantadoras: Dani Lins e Fabíola
Centrais: Fabiana, Thaisa, Juciely e Adenizia
Ponteiras: Fernanda Garay, Jaqueline, Natália e Gabi
Oposto: Sheilla
Líbero: Léia
Não dá para dizer que houve qualquer injustiça nesta lista, mas, é claro, podemos questionar algumas opções.
Tandara não merecia a vaga, como vimos. Não se recuperou fisicamente nem mostrou em quadra ser necessária para o time. Tendo esta decisão tomada - ou seja, irmos aos Jogos sem uma oposto reserva -, bastava definir se iríamos com quatro centrais ou duas líberos.
O Zé Roberto optou pela primeira opção.
Eu preferiria ter duas líberos, mas confesso aqui na maior sinceridade que não sei esta minha preferência é mais baseada pela cabeça ou pelo coração. Pela cabeça, eu argumento que a Léia merece – e muito – esta vaga, mas que tem um histórico de lesões preocupante e falta de experiência com a seleção na comparação direta com a Brait. É muita responsabilidade para ela.
Por sua vez, Brait, mesmo tendo caído de rendimento, é uma líbero no qual se pode confiar e, convenhamos, não foi mal – ela foi é superada pela Léia. Acho que, dado a circunstância, sentiria mais segurança tendo as duas líberos presentes no Rio 2016.
Pelo coração, digo que seria uma pena enorme cortar qualquer uma delas. Não ter Léia seria uma injustiça; não ter a Brait, é acabar com o sonho de uma atleta pela segunda vez. Caramba, é muito triste ver a Camila Brait morrer na praia de novo e agora sendo derrubada na reta final de um ciclo que ela dominou.
Centrais: Fabiana, Thaisa, Juciely e Adenizia
Ponteiras: Fernanda Garay, Jaqueline, Natália e Gabi
Oposto: Sheilla
Líbero: Léia
Não dá para dizer que houve qualquer injustiça nesta lista, mas, é claro, podemos questionar algumas opções.
Tandara não merecia a vaga, como vimos. Não se recuperou fisicamente nem mostrou em quadra ser necessária para o time. Tendo esta decisão tomada - ou seja, irmos aos Jogos sem uma oposto reserva -, bastava definir se iríamos com quatro centrais ou duas líberos.
O Zé Roberto optou pela primeira opção.
Eu preferiria ter duas líberos, mas confesso aqui na maior sinceridade que não sei esta minha preferência é mais baseada pela cabeça ou pelo coração. Pela cabeça, eu argumento que a Léia merece – e muito – esta vaga, mas que tem um histórico de lesões preocupante e falta de experiência com a seleção na comparação direta com a Brait. É muita responsabilidade para ela.
Por sua vez, Brait, mesmo tendo caído de rendimento, é uma líbero no qual se pode confiar e, convenhamos, não foi mal – ela foi é superada pela Léia. Acho que, dado a circunstância, sentiria mais segurança tendo as duas líberos presentes no Rio 2016.
Pelo coração, digo que seria uma pena enorme cortar qualquer uma delas. Não ter Léia seria uma injustiça; não ter a Brait, é acabar com o sonho de uma atleta pela segunda vez. Caramba, é muito triste ver a Camila Brait morrer na praia de novo e agora sendo derrubada na reta final de um ciclo que ela dominou.
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Secadas as lágrimas pela Brait e voltando à razão, devo dizer que entendo a intenção da comissão técnica em escolher quatro centrais. Podemos ter a Adenízia para uma inversão de rede maior e de bom bloqueio ao invés de ter a Gabi, por exemplo. Só acho que, pelas condições da Fabíola e por não termos uma oposto de origem, não usaremos a inversão. De novo será uma arma inútil ao Brasil.
Ao mesmo tempo, a terceira central mal será utilizada porque, pelo que vimos, dificilmente o Zé Roberto adaptará o meio de rede à velocidade do adversário. Sendo assim, uma na reserva seria suficiente para cobrir as duas situações.
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Já comentei aqui que acho esta escolha uma temeridade, mesmo considerando o óbvio: que ela não irá para disputar a titularidade. Temos no banco a segurança de uma levantadora experiente, mas que estará completamente fora de ritmo de jogo. E nem sei se estará em forma. Uma coisa compensa a outra? Acho que não.
Nesta situação, na qual nenhuma levantadora reserva é uma opção inquestionável e prevendo que ela mal será utilizada, eu investiria no futuro. Ou seja, ficaria com a Roberta. Mesmo assim, não acho o corte da jovem levantadora injusto visto que as condições para a permanência dela estavam explícitas desde o início.
Agora, nem Fabíola nem Roberta mudaria a delicada situação que o Brasil chega neste Jogos e que vinha sendo discutida aqui desde o anúncio da gravidez da Fabíola. O Brasil está totalmente nas mãos da Dani Lins, uma jogadora inconstante. É ela e deu. Que Dani esteja inspirada e segura no Rio como esteve em Londres.
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Todo o processo de escolha das 12 parece ter sido levado de uma forma mais tranquila e transparente da vivenciada em 2012. E isto é um ganho. O ambiente pré-Londres esteve diretamente ligado ao desempenho ruim da seleção no início do campeonato. Acho que este erro não repetimos.
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Um adendo
- No fim, a Monique tinha mais chances do que imaginávamos de estar entre as 12.
Comentários
Marichev, o pior técnico que a Rússia já teve, continua fazendo suas lambanças por lá, convocando e desconvocando jogadoras, num clima enorme de incertezas, desse jeito acho difícil a Rússia vencer Korea e Japão, provavelmente ficará em quarto lugar. Continuo achando que o adversário mais traiçoeiro do grupo do Brasil é a Korea.
E para as que foram desconvocadas, sei que não adianta o que vou dizer, mas considero que elas terão sim, uma participação nos resultados da SFV nos Jogos.
ZRG e CT assumiram os riscos, e antes do esperado, o que já é uma evolução. E conforme a Laura falou, de forma um pouco mais humana, vamos assim dizer. Deve ter sido duro fazer isso, mas uma hora tinha que acontecer.
Que riscos? Bem, eu concordo com a Laura, por 3 motivos:
1) Preferiria 2 liberos (e acho ambas muito boas), e expliquei as razões antes aqui. A Leia está melhor hoje, e mereceria ir aos Jogos pela bola que está jogando. Eu a levaria para os jogos. Mas ela tem um histórico de se lesionar que me deixa preocupado. E outra coisa, Grand Prix já é passado, o que importa agora são os Jogos, e isso ainda está para acontecer no futuro - Leia vai manter o bom nível no futuro? Sucesso no passado não garante sucesso no futuro.
E se ela se lesionar (tomara que não), Jaque vai ter que assumir a posição, e assim vamos perder a opção dela entrar para corrigir a recepção se Garay ou Natália tiverem problemas no passe.
Sim, ainda restaria Gabi para fazer isso, mas ela não é tão eficiente quanto Jaque na recepção. E é bom nos lembrarmos também que, agora que Leia ficou no time, e está sozinha na função, vai ter a pressão de manter o bom nível durante os Jogos. A pressão aumenta, e ela não é Fabi, que cresce de forma diretamente proporcional à pressão. Enfim, espero estar enganado.
2) Fabiola pelo jeito está bem. Porque ninguém que esteja na posição de ZRG e da CT tomaria uma decisão dessa se ela não estivesse bem. Ou tomaria? Se ela não estiver apta para entrar e resolver alguma contingência de jogo, ou naturalmente na inversão 5X1, então seria melhor manter Roberta, mesmo que esta não tenha a experiência desejada.
Fabiola é muito boa levantadora, não discuto isso, e certamente estaria na SFV. A questão é se estará bem fisicamente e tecnicamente nos Jogos. ZRG e CT estão nos sinalizando que sim, e se não for realidade nos Jogos, então a responsabilidade é deles.
3) Eu achava que não haveria tanto benefício em levar 4 centrais. Concordo com a Laura, vejam, a terceira já tem baixa probabilidade de jogar, assumindo que Fabiana e Thaisa estejam bem. Então a vaga da quarta central deveria ter sido usada para termos uma quinta ponteira ou segunda oposta, já que ZRG decidiu ter apenas uma libero.
Mas tudo isso deixamos para ZRG e CT decidirem, e eles decidiram, portanto está na conta deles.
Talvez a Rio 2016 seja um divisor de águas para SFV e SMV. Independente dos resultados das duas seleções, depois desta Olimpíadas, poderemos ter mudanças razoavelmente grandes nas duas CTs.
O que acham?
Ou, se não tem nada disso, então talvez eu nunca venha a entender...
Sobre a CT já disse outra vez e espero mesmo que haja uma mudança para próximo ciclo, nos dois naipes.
Quanto à oposta, só vejo a Natália capaz de substituir a Sheilla, de qualquer modo o Zé Roberto parece considerar esta como absoluta e incontestável, esperamos que recupere de fato a forma física.
Espero que todos os jogadores cortados das duas seleções criem forças pra 2020 ainda se puder,são fortes e capazes.
Gabriel, bem lembrado e boa comparação. Mas tomara que as semelhanças no caso Fernandinha X Fabíola e Brait x Léia termine por aqui
É isso mesmo, Gabriel. Fora que a comparação da experiência da Brait, Jonas, é com a Léia. E nos desculpe se sentimos o corte de uma jogadora que está há tanto tempo na briga por uma vaga nos Jogos. Até pq são duas situações diferentes, mas com um final igualmente infeliz para Brait. Na primeira, mesmo ela jogando mais bola que a Fabi e podendo ser muito mais útil que a Natália, foi cortada. Na segunda, ela era, digamos, a Fabi, a titular natural da posição, e foi atropelada por uma jogadora em melhor nível, assim como ela estava em 2012. E de novo é cortada. Claro que aqui entra a questão da liderança e da representatividade da Fabi que eram muito maiores do que a da Brait no momento atual. Mesmo assim, não deixa de ser triste vê-la batendo na trave de novo.
Acrescentei uma coisa no post que havia esquecido: na hora da dispensa ninguém pensou que a Monique iria ter tanta chance de estar entre as 12...
Esta foi confirmada, e naquela fase de grupos passamos sufoco, embora a Fabi tenha sido uma das poucas que mostrava o jogo de que era capaz.
E alguns dos argumentos de ZRG eram de que a experiência e liderança dela fariam diferença. E de fato creio que fizeram.
Agora em 2016 a decisão foi menos qualitativa e mais quantitativa. Leia foi mantida pelo momento, que indica que ela está em melhor fase. Então o critério mudou, porque em Londres foi desconvocada aqurla que estava em melhor fase. Desta vez foi mantida a que está em melhor fase. Contudo, devo concordar que a Leia participou de jogos que eram melhores em termos de oportunidades para mostrar serviços. A Brait não teve oportunidades similares.
Sim Laura, a Brait foi hoje a Fabiola em 2012. E no caso dela é pior, porque foi pela segunda vez, e por critérios diferentes em que, nos dois casos, foram usados para resultar em sua desconvocaçao.
Bem, ela é jovem, em Tóquio estará com quanto? 31 anos? Idade de muitas das companheiras de SFV hoje. Mas depois de 8 anos planejando carreira em primeiro lugar, não sei se ela vai manter esperança. Vejam que a Brait agora pode ter virado a chave da SFV no Rio, se algo acontecer com a Leia ate os jogos, com que moral a CT acha que a Brait voltaria?
A Leia veio com tudo, chegou à sua melhor forma. Está no ápice, na minha opinião. A Brait tem limite técnico mais alto, ou seja, o seu ápice pode ser melhor do que o da Leia. Mas "olimpíadas é momento", como diriam muitos de nós. Só espero que a Leia não sinta a pressão de ser a única libero da SFV, porque pode ser que ela não esperasse ter que carregar toda a responsabilidade sozinha, e torcesse no íntimo que a Brait tambem ficasse.
Como isso não aconteceu, agora o que a Leia tem é fazer por merecer, e lidar com a pressão.
Cabe lembrar também que o jogo com os EUA foi aquele em que Leia se sobressaiu. O da Rússia não pode ser levado em consideração, porque o adversário facilitou demais a vida da SFV.
Laura, vc concordaria que neste ano a Dani e a Sheilla estão ainda mais pressionadas? Eu me preocupo com isso.
Sheilla tem que render conforme a expectativa, e também não pode se lesionar. Duas coisas que podem ser um pouco antagônicas.
Não lamento por Camila e Tandara, mereceram o corte, só elas agora podem se lamentar e muito por não terem se esforçado o suficiente. Não tem essa de " Brait é mais experiente" e "Brait ainda poderia crescer mais enquanto Léia já estava no seu máximo", O hoje que importa e quem se encontra melhor é a Léia, Camila já jogou com a seleção por anos e teve a Superliga para demonstrar seu melhor desempenho e se acomodou, tomou uma rasteira bem dada pela Léia.
Ainda acho a situação da Tandara pior, o ZR preferiu ir só com uma oposta a ter que levá-la kkkkkkkk, ela é tão ruim que o Zé nem quis levar mesmo sem ter outra oposta para colocar no lugar.
Estaremos bem de líbero, mas não sei se a CT tomou a decisão correta, porque eu acho mais prudente ter duas liberos, abrindo mão de uma central. Mas quem decide isso é a CT, minha opinião não vale.
Desejo sucesso a todas que trabalharam e continuarão a trabalhar nesse ciclo!
Vou torcer como sempre.
Creio que a presença da Jucyele possa ser fundamental em alguns momentos, como contra a China, ou até contra os EUA, quando a Thaísa estiver lenta. Observem que contra os EUA o ataque de meio foi apenas pelo meio. A china da Fabiana, que realmente tava ruim, foi abandonada. Não sei até que ponto é bom abrir mão disso. Mas funcionou. Mas seria bom ter alguém com uma china como a da Jucyele, para fugir do bloqueio das centrais adversárias. E acho que por toda uma obra de vida ela merecia ir, como a Valeskinha foi também.
Não dá para julgar a Monique, pois não sabemos suas razões. Mas se ela desistiu por ter achado que não teria chances, foi uma decisão infeliz. Com certeza haveria um rodízio para ela entrar nos jogos e com certeza maior ainda, ela teria desempenho melhor que Tandara, Gabi e Adenízia, na saída de rede. Não sei se seria o desempenho almejado, mas melhor do que suas concorrentes seria.
A questão anímica é tão importante para o Zé, que a Adenízia estará lá, nos bastidores.
Adenízia com sua coleção de CDs da Aline Barros, vai salvar a seleção! Nenhum outro time do mundo tem isso! kkkkkkkkk
Sinceramente, o que Adenízia fez para merecer lugar na seleção? Ela não é oposta, isto está muito óbvio. Ela jogando de oposta dá muito mais prejuízo do que vantagem para o time. Só de ver as passadas dela como oposta, se nota que ela não tem a mínima desenvoltura na posição.
Ela não está em um momento melhor do que a Juciely, pois a Juciely tem uma bola "China" mil vezes melhor que a Adenízia e o bloqueio também está melhor. Ou seja, qual a necessidade de levar 4 centrais?
Eu teria levado 2 líberos, pois o time do Brasil não funciona sem um passe na mão. Isso é fato comprovado! O Brasil sem o passe na mão da levantadora, é um time como qualquer outro, a ponto de perder set para a Bélgica por 25x13......
Eu levaria 2 líberos para dar segurança, caso uma delas esteja insegura e não consiga entrar bem em algum dos jogos.
Ir para uma olímpiada com apenas uma jogadora oposta, também nunca vi!
Enfim, agora é torcer para dar tudo certo e essas que foram escolhidas terem o poder psicológico de superar os desafios, pois pelo que tudo indica, vamos ter quartas de final bem fortes e a semifinal só Deus para saber o que vai dar! kkk
Já no masculino, Deus tocou o coração de Bernardinho para ele levar o William (levantador), pois o filhinho querido - Bruninho - é um verdadeiro pipoqueiro, que na hora "H" não joga nada e só sabe fazer caras e bocas, achando que cara e boca ganha jogo!
Ainda bem que não vai levar Sidão e Murilo, já que o Éder está jogando muita bola, assim como Maurício, e seria injustiça cortar algum deles para colocar Sidão machucado, ou então tirar Douglas, Lipe e cia limitada, para colocar o Murilo, também machucado.
A seleção masculina infelizmente eu perdi o encanto! Não acredito em mais nada. Se ganhar um bronze acho que já estaremos no lucro!
Foi assim que o Zé ganhou dois ouros olímpicos femininos. Onde você estava que não viu? Marte?
Boa tarde Laurita e caros leitores...
Vim aqui só dá um alô pra Monic pavão:
Alô Monic, gata o que é a perseverança na vida do ser humano, não sei que tipo, nem a gravidade do problema de ordem pessoal que lhe acometeu, mas acredito que mediante ao que ocorreu com a oposto reserva aquela, a Tands, vc estaria na olimpíada! Será. ?
Fico me perguntando com que cara o zeu Zé iria lhe cortar, sob qual justificatica, uma vez que ele mesmo já disse que tem muita admiração pelo seu voleibol... (sou taxativo, o que ele diz e escreve comigo não tem crédito)justificativa ele não precisa, ele o faz e ponto, segundo os critérios pessoais dele, mas que ele ia ficar numa sinuca de bico caso lhe cortasse.. eita José....
Enfim,amigos precisava deste hiato, deste tempo das redes sócias pra me dedicar a outras esferas da minha vida, não vem ao caso. Mas temos pendências, depois venho comentar, sobre o zunzunzun que a galera anda esbravejando no caso de levar duas liberos e sobre a insensatez de levar quatro centrais. E ainda tem o mercado né tenho umas contas pra acertar com a galera da contra informação. Beijos de luz eu também estava morrendo de saudades, como diz Thaisao, beijos chuchus....
só espero que não seja odiada assim como foi a Fernandinha 4 anos atrás por uma escolha do Zé pra lá de questionada. A grande maioria lamentando os anos prestados pela Brait a seleção e esquecem que isso não garante vaga cativa. Isso me faz lembrar da Carol Gattaz, que também foi preterida 2 vezes e soube dar a volta por cima e valorizar seu trabalho por anos na SFV. Que Camila Brait use como exemplo para poder voltar mais forte no próximo ciclo olímpico, porque talento tem de sobra e espaço para se desenvolver.
Léia...Léia...
Intrigante essa do ZRG levar quatro centrais. Na minha modesta opinião, ele vai insistir, nessas próximas semanas, em treinar melhor a inversão com a Adenízia na saída, como uma "bola surpresa" - algo que o time não tem ainda para as Olimpiadas. Acho difícil dar certo, mas, enfim, quem sabe... O fato é que ele já tentou no passado uma jogada "heterodoxa" com a Thaisa pelo meio-fundo (pipe), sem lá muito sucesso tb.
Mas é bonito ver uma jogadora ganhar a vaga na bola, no esforço, como a Léia.
Estamos nas mãos de Dani Lins, e isso está longe de ser um problema.
Já notei que ela cresce nos grandes jogos.
A seleção masculina tem começado bem os torneios e perdido a final.
Já com a feminina tem ocorrido o contrário.
Como só torço pelas meninas, acho chato o jogo dos marmanjos.
Que assim siga.
PS: Qual título Olímpico é mais querido por vocês: 2008 ou 2012?
O de 2008 com sua bela e admirável supremacia, porém com pouca emoção.
E o de 2012 com sua irregularidade a prova de cardíacos.
Pra mim esporte é emoção - fico com 2012!
São duas frustrações pesadas - essa mais ainda.
Ela só tem 27 anos, acho que é coisa do momento.
Ela volta.
Sem dúvida Londres foi melhor. Sempre penso nisso, a seleção tendo que passar a humilhação de jogar o Sul Americano para ganhar a vaga, passando sufoco nos primeiros jogos, sendo massacrada por todos e se superando contra a Rússia.
Lembro que comecei a ver o jogo e o Brasil estava perdendo, se perdesse estava fora, fui ao dentista e quando voltei pra casa certa da derrota do Brasil liguei a TV e o jogo ainda estava rolando no tie-break. Não conseguia acreditar no que estava vendo, o coração apertado a cada chance de match point da Russia sendo salvos pela Sheilla, quando ganhamos chorei muito.
Pelo caminho torto e difícil que a seleção percorreu para ganhar aquele ouro, 2012 será insuperável, nunca vai acontecer de novo do mesmo jeito, essa emoção de se superar tanto quando ninguém acreditava mais nunca mais vamos sentir, e eu vivi isso, nunca vou esquecer a sensação.
Sobre Monique, acompanhei no Praia, nas breves participações na SFV e vi várias entrevistas e por isso disse que acho ela medrosa e insegura, isso que ela passa para as pessoas, se fosse problema grave de ordem pessoal já teria sido divulgado em algum lugar, pediu pra sair por achar que a Tandara estava garantida. Talvez o fato de disputar uma olimpíada em casa tenha assustado ela, talvez tenha sido o fator Tandara mesmo. De qualquer forma ela deixou a SFV na mão.
Acho que a Brait não precisaria se pronunciar, poderia ficar na dela e deixar o tempo acontecer, porque tem muitas coisas ainda por vir, e fechar as portas para novas possibilidades limita as oportunidades. A vida traz muitas oportunidades. Enfim... entendo a decisão dela, é o que posso fazer.
ZRG e CT assumiram a decisão, porque são pagos para isso, e decisões assumidas implicam em riscos assumidos também.
Boa sorte a todos, sejam os que ainda estão nos JOs, sejam os que contribuíram para a SFV e não estarão mais. Sou grato pela dedicação e esforço.
Tem a questão da Russia ameaçada de não vir por causa do caso do doping. Se não vierem serão substituídas por Alemanha no M e por Turquia no F. Mas será que vai acontecer? Ainda sobre a Russia F, as coisas internamente lá estão estranhas, tem um ruído lá rolando sobre a seleção Russa Feminina. Estou achando que se elas vierem poderão render abaixo do que se espera delas. Ou talvez seja um incentivo para vir com a faca nos dentes.
Se Turquia vier no lugar da Russia, entra como franco atirador. Mas elas estão desmobilizadas e sem treinamento, então talvez venham com pouca pegada.
Brasil tem duas asiáticas na fase de grupos, e a Korea do Sul é a que mais me intriga. Pode ser que tenhamos alguma dificuldade nesse jogo, e como ZRG tende a não inovar, poderemos sofrer com a velocidade do adversário. O Japão não me intriga, vejo pouca chance de surpresa.
Talvez tenhamos que considerar que Brasil tem um risco de não ficar em primeiro no grupo. E não por causa da Russia, mas por causa da Korea. Posso estar enganado. Neste caso, quem estaria cruzando com a SFV do outro lado? Sérvia? China? EUA?
Vcs podem achar que estou delirando, mas o outro grupo tem muita chance de acontecer coisas inesperadas.
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http://www.bergamopost.it/pensare-positivo/colpo-a-sorpresa-della-foppa-arriva-suelen-libero-atipico/
Tanto na SMV quanto na SFV as CTs podem (ou precisam) ser alteradas, porque acho que seria saudável para todos, principalmente para os próprios integrantes das duas CTs.
Dificilmente eu não vejo o Brasil em 1º no grupo A. Vai cruzar com certeza com Holanda ou Itália nas quartas de finais, tendo em vista que EUA, China e Sérvia brigarão em igualdade pelas 3 primeiras posições.
Espero que vc esteja certo.
16 dias pros JOs. Tem muita coisa que pode acontecer até lá.
Também acho que aquela, pela redenção final, pelo jogo com a Rússia e pela final - a cara resumida da campanha, levando uma surra no primeiro set e depois tudo dando certo - é insuperável.
Eu, por exemplo, passei a acompanhar vôlei feminino(masculino sempre achei chato)depois do jogo com a Rússia em 2012.
Mas vamos ver, o futuro sempre é cheio de surpresas. :-)
Mas fico calado porque. O ZR tem uma sorte do outro mundo. Faz tudo errado e acaba dando tudo certo