GP - Brasil 3x0 Turquia
O Brasil fechou sua participação na fase classificatória do Grand Prix com uma boa vitória sobre a Turquia.
O saque e a inversão 5x1 finalmente funcionaram. A fragilidade da linha de passe turca ajudou o saque brasileiro, é preciso admitir. Mas só o fato de o time ter mostrado constância na relação saque-bloqueio vale uma discreta comemoração.
Esta vai ser a nossa principal arma de ataque enquanto nosso sistema ofensivo continuar como está. O ataque brasileiro fluiu um pouco melhor contra a Turquia, mas está longe de nos passar segurança. Ainda são muitos erros que, se não acontecem na recepção, aparecem no levantamento ou na definição das atacantes.
Sei que a linha de passe brasileira mudou sua composição nestas últimas partidas, mas os problemas neste fundamento são mais individuais, de técnica, do que de posicionamento. Quando as ponteiras e a líbero titulares estiverem definidas provavelmente poderemos ter uma melhor divisão de quadra e entrosamento que, consequentemente, nos darão mais segurança no passe. Só que, ainda assim, é preocupante que, apesar de todo este tempo de preparação e de jogos, não tenhamos mostrado qualquer evolução individual neste sentido.
O saque e a inversão 5x1 finalmente funcionaram. A fragilidade da linha de passe turca ajudou o saque brasileiro, é preciso admitir. Mas só o fato de o time ter mostrado constância na relação saque-bloqueio vale uma discreta comemoração.
Esta vai ser a nossa principal arma de ataque enquanto nosso sistema ofensivo continuar como está. O ataque brasileiro fluiu um pouco melhor contra a Turquia, mas está longe de nos passar segurança. Ainda são muitos erros que, se não acontecem na recepção, aparecem no levantamento ou na definição das atacantes.
Sei que a linha de passe brasileira mudou sua composição nestas últimas partidas, mas os problemas neste fundamento são mais individuais, de técnica, do que de posicionamento. Quando as ponteiras e a líbero titulares estiverem definidas provavelmente poderemos ter uma melhor divisão de quadra e entrosamento que, consequentemente, nos darão mais segurança no passe. Só que, ainda assim, é preocupante que, apesar de todo este tempo de preparação e de jogos, não tenhamos mostrado qualquer evolução individual neste sentido.
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Uma consequência deste passe irregular, como sabemos, é que o jogo brasileiro está muito concentrado nas pontas, exatamente quando não temos nenhum nome de definição forte por ali. Um fator que pode amenizar esta preocupação é que a Natália tem se mostrado cada vez mais à vontade no ataque mesmo quando a bola não vem da maneira ideal para ela. E vai ser assim, principalmente se ela tiver como companhia a Jaque e a Sheilla. Os pepinos irão para ela.
Outra jogadora que também parece mais solta e confiante em quadra é a Tandara. Entrou bem nas inversões contra a Turquia. A torcida, para as duas, é que seja deste nível para cima.
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Mais GP
- Meu apelo foi atendido. A Adenízia começou uma partida como meio-de-rede. Foi bem, pontuou em todos os fundamentos, mas não foi muito utilizada pela Dani Lins. Acabou por “se consagrar” nas bolas de cheque dadas pelo passe turco. Seria bom vê-la novamente na fase final, talvez contra a Tailândia. Com a velocidade das meninas asiáticas a agilidade dela pode ser mais útil que a altura da Thaisa.
- A tecnologia vem pra ajudar o homem, mas não tem serventia alguma se o homem não sabe usá-la. Como estão demoradas e enroladas as decisões do video check! Se bobear, a FIVB, ao invés de aprimorar a arbitragem, vai tirar este recurso para não alongar a duração das partidas.
- Os EUA bateram a China por 3x0. Não só devolveram a derrota da primeira fase como utilizaram a mesma arma chinesa para a vitória na ocasião, o saque. A China teve muitos problemas no passe e a levantadora Ding não conseguiu ser tão ágil e veloz como na vitória contra o Brasil na semana passada. Está aí o caminho. Precisa a seleção brasileira saber andar por ele sem tropeços.
- Quem sabe o Brasil também pode “se vingar” da China na fase final. Além de chinesas e brasileiras, classificaram-se EUA, Rússia e Holanda. Tailândia participa como dona da casa. Como bem queria o treinador, a Sérvia ficou de fora. Uma pena, só faltou ela para termos as principais seleções candidatas à medalha nos Jogos 2016 na final do GP.
Independentemente de enfrentar times reservas ou titulares, o importante é que o Brasil comece a ganhar cara. Primeiro, com a definição das suas titulares nas pontas; segundo, com um jogo mais consistente e de menos erros. O Brasil precisa olhar para si primeiro, fazer bem a sua parte, coisa que ainda não conseguiu. O saque e o passe são os melhores exemplos disso.
- A tecnologia vem pra ajudar o homem, mas não tem serventia alguma se o homem não sabe usá-la. Como estão demoradas e enroladas as decisões do video check! Se bobear, a FIVB, ao invés de aprimorar a arbitragem, vai tirar este recurso para não alongar a duração das partidas.
- Os EUA bateram a China por 3x0. Não só devolveram a derrota da primeira fase como utilizaram a mesma arma chinesa para a vitória na ocasião, o saque. A China teve muitos problemas no passe e a levantadora Ding não conseguiu ser tão ágil e veloz como na vitória contra o Brasil na semana passada. Está aí o caminho. Precisa a seleção brasileira saber andar por ele sem tropeços.
- Quem sabe o Brasil também pode “se vingar” da China na fase final. Além de chinesas e brasileiras, classificaram-se EUA, Rússia e Holanda. Tailândia participa como dona da casa. Como bem queria o treinador, a Sérvia ficou de fora. Uma pena, só faltou ela para termos as principais seleções candidatas à medalha nos Jogos 2016 na final do GP.
Independentemente de enfrentar times reservas ou titulares, o importante é que o Brasil comece a ganhar cara. Primeiro, com a definição das suas titulares nas pontas; segundo, com um jogo mais consistente e de menos erros. O Brasil precisa olhar para si primeiro, fazer bem a sua parte, coisa que ainda não conseguiu. O saque e o passe são os melhores exemplos disso.
- Se não fiz confusão, o Brasil enfrenta primeiro a Tailândia, na quarta-feira (06/07), e a Rússia, no dia seguinte.
Comentários
A relação saque e bloqueio funcionaram bem hoje, por causa da fragilidade do passe da Turquia, mas ainda estamos longe do ideal da passe e ataque.
A Leia esta na frente da Brait sim, pois segurou bem a recepção e fez boas defesas, já a Brait assim que entrou levou dois aces.
A Sheilla virou umas bolinhas, mas nada demais, a Tandara idem. A verdade é que nossas opostas estão bem abaixo das outras seleções. A Paula Borgo seria a solução, mas o ZR não vai mudar nada.
A Ade foi a melhor jogadora da partida e provou que ainda esta no páreo pela vaga olimpica. Ela tocou em muitas bolas no bloqueio, coisa que a Thaisa não esta conseguindo.
A Dani etá evoluindo, fazendo uma distribuição melhor e sendo um pouco mais precisa.
A china tomou um 3x0 dos Estados Unidos hj e provou que não é tudo isso, elas venceram as Americanas antes porque vinham treinando desde Fevereiro. O time Americano é a melhor seleção do mundo e é o time a ser batido.
Em primeiro lugar, eu cortaria a Gabi -Ela é super talentosa, mas não vejo ela na seleção-, Nesse momento a seleção precisa de uma cara mais agressiva. O Brasil, precisa de 4 centrais nesta Olimpíada. Fabiana e Thaisa, tem muita dificuldade no descolocamento lateral. Juciely e Adenizia, irão contribuir muito para a seleção ganhar mais agilidade, fazendo a principal diferença no bloqueio.
Eu levaria a Tandara como ponteira, nunca vi ela como oposta. Se fosse escalar a seleção colocaria Natália de oposta, Tandara e Jacqueline de ponteiras, Dani de levantadora e Camila de libero. Pensando em momentos táticos, se a Sheila fosse a titular. Eu colocaria Garay de oposto reserva e começava a treinar a bola dela de fundo, pois ela bate muito bem e com certeza a Natália no lugar da Tandara.
Vejo muito gente criticando a Dani, mas ela tem responsabilidade de levar a seleção sozinha. Nem Roberta e Fabíola estão preparados para assumir a pressão, Fabíola jogando na frente é uma, atrás é péssima. Roberta, só tempo dirá. Entre as duas, sinceramente não sei opinar!Pois, na olimpíada serão raríssimas as inversões de 5x1. Agora, o que falta na Dani é variação - ela tem dificuldade de levantar para saída, senão as bolas aceleradas para saída iria acontecer com mais frequência, e isso observo dos clubes-
Entre Adenizia e Juciely, fico com a Adenizia. Ela tenta puxar o time. A Juciely a fundo junto no desespero. E a Camila, deveria ser titular absoluta o Zé só está criando discórdia! A fabi no passado, sempre soube que seria a titular.
O que acha?
As jogadas pelo meio estão muito manjadas e marcadas, Fabiana não tem conseguido ter muita liberdade como antes, muitos tocos.
Sheilla e Tandara continuam não fazendo diferença no time, oposta tem que ter o perfil da Natália e da Garay, pedir bola, gostar de atacar e equilibrar força e técnica.
Gostei bastante da Roberta, muito elegante em quadra, acho bonita a forma como ela levanta. Reparei que com ela as jogadoras tiveram mais facilidade de atacar, quando não pontuavam era por erro de definição e não culpa dela, quando fez um levantamento ruim pra Gabi logo se redimiu recuperando o ataque turco atrás da Sheilla proporcionando um contra-ataque com ponto para o Brasil. Quando a Dani entrou com a Tandara as noasas atacantes levaram vários bloqueios seguidos, parece que não olha pra levantar.
ADOREI o ZR ter colocado Léia e Camila revesando,, as duas jogaram nas mesmas condições enfrentando as mesmas dificuldades e se o passe da Léia ainda não é perfeito pelo menos ela bota pra cima, Camila deixou uma bola passar e a outra cair na frente dela. Acredito que ao colocar as duas no mesmo jogo o Zé quis tirar sua última dúvida, analisar como as duas se comportam contra o mesmo time e como o time reage em quadra. Léia levou a melhor.
Bem melhor assistir o jogo com comentários do Marco Freitas, aquele Nalbert fica dando opiniões pessoais o jogo inteiro, cara chato..
PS: é somente eu ou algum de vocês também demora vários segundos para ligar aquele "S. Blassioli" do crédito na TV à nossa querida Sheilla Castro?
Agora, os adversários também vão melhorar. O importante é chegar aos Jogos em melhor forma que os adversários.
Sabemos que há limitações que impediram melhor preparação. Mas elas são enfrentadas pelos adversários também. Como ensinam os mestres, estratégia ganha campeonato, tática ganha jogo e técnica ganha lances específicos.
Nessas três áreas, somente poderemos atuar nas duas últimas, porque a estratégia se trabalha no longo prazo. E certas ou erradas, são essas que temos visto nas duas seleções.
A questão é: O quê dá para fazer nas áreas tática e técnica que pode sobrepujar cada adversário?
Um pouco de ousadia para responder esta questão vale a reflexão. A SMV está em melhor estágio de treinamento, e isso se justifica pela quantidade de adversários de qualidade.
Acho que a CT da SFV é que precisa ousar mais nesse período. Fazer o que sempre foi feito antes não vai ser suficiente, alguma inovação precisa ser agregada. Particularmente gostaria que a CT da SFV me surpreendesse, embora o histórico deles indique conservadorismo. Eles são competentes e capazes de inovar nesses 40 dias, mas o sucesso do passado os induz a serem conservadores. Espero ser surpreendido, mesmo assim, e continuo acreditando na CT e nas jogadoras.
A propósito, não espero que a SFV ganhe o GP. Espero, sim, que elas ganhem confiança, conjunto, que saibam sair de situações difíceis, que aprendam o que pode ser feito taticamente e tecnicamente para derrotar os adversários.
Quanto à estratégia, bem, esta é uma conta que a CT vai pagar.
Em 2014 o Brasil teve um alerta na semifinal do campeonato mundial quando perdeu de 3x0 para os Estados Unidos, justamente com o jogo de velocidade que os EUA usam hoje em dia... O que o Brasil fez para mudar? Nada!
Nunca vi um técnico que tem tanto medo de renovação igual Zé Roberto.
O Brasil teve um ciclo olímpico inteiro para testar jogadoras e montar um esquema tático de jogo, mas continuamos até hoje com o mesmo estilo de jogadas que já estão mais do que marcadas pelos adversários...
Fê Garay está péssima no passe e no ataque, simplesmente não pode ser titular... em 20 bolas que ela ataca, 2 viram ponto e o resto é bloqueio do adversário ou defesa... o passe dela está horroroso, além de dar prejuízo em outros fundamentos como bloqueio
Natália parece que está com medo de jogar... tem hora que dá vontade de falar com ela "vai minha filha, pelo amor de Deus! Desce a mão na bola"
Sheilla está muito abaixo do que já foi fisicamente, inclusive porque ficou não sei quantas temporadas sendo reserva na liga da Turquia, parada, sem jogar... Ou seja, está sem ritmo de jogo
Adenízia não tem a menor condição de entrar como oposto, isso é sem sentido!
Thaísa está lenta, extremamente lenta no bloqueio, o que não ajuda em nada diante da velocidade do jogo da China e EUA. Ou seja, tem que levar na Olímpiada a Juciely (que é baixa) e Adenízia (que é baixa também, mas é rápida)...
Achei que cortou a Carol muito cedo, pois apesar de ser uma central muito baixa para os padrões atuais, tem um saque muito bom e um bloqueio rápido, com velocidade... diante da atual situação do Brasil, seria uma alternativa
A Monique tbm seria uma opção, mas a panelinha que o Zé Roberto faz é tão grande, que a jogadora de antemão vê que não vai para a Olímpiada e acaba desistindo, o que é uma pena, pois a Tandara não tem condição nenhuma de ser titular
Tandara passou da hora de ser cortada!
Fabíola vai ganhar condicionamento físico em menos de 50 dias???
Sinceramente, se o Brasil ganhar um bronze vai ser mais digno do que chegar numa final e perder de 3x0, porque não tem titulares e muito menos reservas...
Rodolpho, considerando que o adversário era a Turquia, time reserva e contra o qual não se dê para fazer uma avaliação real da seleção, concordo que a Gabi jogou bem, especialmente na recepção. Fiz o scout dela, foram:
12 recepções perfeitas, que gerou a continuidade do jogo brasileiro.
3 recepções ruins, geralmente espetadas na rede, que terminaram em ponto para o adversário.
Total de 9 pontos em 3 sets:
7 pontos de ataque
1 ponto de saque
1 ponto de bloqueio
Ações positivas, além do dito antes, 4:
1 cobertura
2 defesas
1 levantamento bom de manchete
Ações negativas, 16:
1 ataque na antena
4 ataques que deram defesa
1 largada que deu defesa
3 bloqueios, 2 no pé
1 vez amortecida no bloqueio
3 bloqueios explorados (ponto a ser trabalho, a mão de fora fica boba)
1 saque na rede
1 saque viagem para fora (gostei da atitude)
Tomou 1 medalhada
Fez 7 pontos e cedeu 9. Saldo negativo de -2. Além dos pontos ataques que deram defesa.
Pra mim ela foi boa mesmo na recepção. Passou muito bem, o que culminou na melhora percebida no jogo do Brasil.
Ade entrou bem no unico jogo em que foi escalada de titular, fez até ponto de saque. Achei a mesma coisa da Gabi (admito que achava que ela tinha ido melhor antes das estatisticas da Bruna hahaha). Jucy está segura, o que é ótimo. Acho que a terceira vaga é dela. A não ser que os parametros mudem, Ade fica de fora (a não ser que vá como central/oposta).
Leia e Brait dividindo o fundo de quadra deu parametros da atual situação de ambas. Leia está jogando muito e Brait bem abaixo, o que nos leva a um ponto: Leia pode estar muito bem, mas não deve crescer muito alem disso, enquanto Brait está muito aquém do que já apresentou pela seleção, logo, é a que mais tem a crescer. Vamos observar e não tirar conclusões precipitadas quanto as liberos.
P.s: A China se rendeu aos EUA que tiveram um jogo inspirado da Larson (quando quer, joga um ótimo voleibol) e Hill. O jogo mostrou que ambos times sofrem na recepção, que tem sido o calcanhar de aquiles de todas as grandes.
P.s2: O que aconteceu com o lábio e a bunda da Thaisa? Colocou um preenchimento? hahaha achei ela esquisita!
Acho a disputa das líberos saudável, deveria ser assim em todas as posições. Eu prefiro a Brait - não sou fã dela e de nenhuma jogadora - por confiar mais nela, inclusive no passe. Ela fez uma cagadas qd entrou no passe, mas vcs esquecem de outros saques dificílimos, quase no chão, que ela entregou nas mãos da Roberta. Mas concordo que a Leia tem se saído muito bem e saiu na frente nesta disputa direta na partida contra a Turquia. Só acho que a Brait precisa de mais ritmo de jogo. A Leia engrenou porque teve uma sequência de jogos. Que a Brait tenha a mesma oportunidade.
Marcos, sim é estranho! Acho tão antiquado assumir sobrenome do marido. Mas aí é coisa minha, meu lado feminista dando as caras. rsrs Cada um com seus direitos e escolhas...
Rodolpho, eu gostei do jogo da Gabi sim!
Por esta razão, o ZR tbm segue estudando a seleção Americana exaustivamente desde o mundial para equilibrar essa disputa, pois sabe que somos a seleção mais estudada por eles.
No fim tanto faz a Leia ou a Brait porque uma vez escolhida a titular esta vai desenvolver seu trabalho e ganhar confiança. Não dá pra levar duas líberos, de forma alguma.
E que loucura dizer que a jogadora deve pedir dispensa porque não joga. Ninguém é convocado pra ser apenas titular não. Ser reserva não é demérito. O time precisa de reservas. Ela não joga hoje mas pode jogar depois, estar no próximo ciclo. Ela treina e a comissão sabe da capacidade dela. Uma hora pode ajudar ou não, e ser aproveitada depois. Ou pode ser que não fique na seleção. Mas se todas que forem reservas pedirem dispensa complica, não.
Zé Roberto tá aguardando colocar o CD da Aline Barros e esperar o milagre acontecer, mas contar com milagre toda vez é difícil, né!
Desde 2013 deveria ter feito testes na seleção, mas em 2013 mesmo nós ganhamos Grand Prix com a mesma base campeã da Olimpíada de 2012. Em 2014 veio o Mundial e fomos de novo com a mesma base da Olimpíada. Veio 2015, dividiu a seleção em dois grupos e ficou pior ainda... ninguém entendeu se em 2015 foram testes, já que bastou chegar 2016 e trouxe de volta todas as veteranas, que são as "donas" da seleção...
A desculpa é sempre a mesma "falta experiência para as jogadoras novas". Mas jogador nenhum ganha experiência se não participar de torneios, se não jogar...
Letícia Hage é alta, nova, boa jogadora, e nunca foi testada de fato na seleção... Pri Daroit a mesma coisa...
Macris só teve chance no Pan Americano de 2015 e foi só, acabou ali. Bia (central) também foi convocada e nunca jogou..
Ao invés de colocar gente nova, Zé Roberto trouxe de volta a Joycinha (pelo amorrrr de Deus né!!!) e Ana Tiemy, que nunca jogaram bem nos clubes, quem dirá na seleção..
Claudinha (levantadora) e Ju Carrijo (levantadora) foram citadas por algumas pessoas para entrar na seleção, mas Zé Roberto tomou birra da Claudinha e Ju Carrijo acho que ainda tem muito a melhorar...
Paula Borgo não foi nem cogitada, assim como nenhuma outra jogadora campeã mundial sub-23, ano passado, foi chamada para a seleção... Com exceção de Rosamaria, chamada outras vezes e que ganhou prata no Pan Americano...
O resumo é que Zé Roberto gosta da panela formada, não aceita renovação e agora falta menos de 2 meses para a Olimpíada, o Brasil fraco no ataque, péssimo no passe, horrível no contra-ataque e passando em branco no bloqueio...
Dani Lins hoje em dia está péssima porque ficou 4 anos com cadeira cativa, sem concorrência, sem alguém no seu calcanhar para incomodar, já que depois de Londres virou a dona da posição de levantadora..
Fernanda Garay a mesma coisa, se achando a própria Gamova no ataque (só que não!), ficou com o ego lá no céu depois de Londres e na bola que é bom não joga nada...
Thaísa idem.... se achando demais e jogando nada... beleza não ganha jogo!
Por isso que eu digo, se tivessem concorrentes, ficariam com a mentalidade da possível perda da posição e hoje em dia estariam jogando muito, com medo de ser cortada... só que a panela é muita e a jogadora acomoda!
E, por favor, gente! Volei feminino é muito da garra e do espírito que as jogadoras estão na competição. O Brasil, como muito bem sabemos, sempre foi regido por esse espirito. É muito possível esse time que se apresenta aí se unir e conseguir mais uma medalha. Mas antes precisam urgente parar de jogar individualmente e começarem a jogar como time.
O ZR fez o contrário, não renovou, encheu a seleção de jogadoras baixinhas em 2013, quando deveria ter chamado jogadoras altas e habilidosas (Ex: Paula Borgo, Helo, Lorenne) porque achou que as veteranas dariam conta do recado no Rio. Elas até dariam se as outras seleções não tivesse renovado e evoluído tanto. Por esta razão, o time ficou envelhecido, manjado taticamente e sem novidades para surpreender os adversários.
Outra coisa, estamos sem opostas no momento, porque a Sheilla e a Tandara não estão jogando nada, mas tem lugar cativo na seleção por causa do passado. Se fosse o Kirally, as duas seriam cortadas lindamente pode ter certeza. A Helo e a Paula Borgo fariam um papel melhor que as duas.
Tanto que a Rússia também pretendia e aguardou até o fim por Gamova e Sokolova, em estado orgânico inclusive muito abaixo das meninas brasileiras, com problemas graves de saúde conforme relataram, que também inviabilizaram às mesmas continuidade do trabalho nos clubes.
Yuri Marichev se pudesse jamais abriria mão das duas. Zé Roberto podendo não abre mão de sheilla e Jaqueline. Porque a Rússia é bicampeã mundial e o Brasil bicampeão olímpico, oras! Kiraly vem testando tantas jogadoras após perder duas finais olímpicas consecutivas para o Brasil; Lang Ping vem testando várias jogadoras após o voleibol chinês haver estacionado em 2004, e levado nas olimpíadas de Pequim 2008 em casa um 3 x 0 redondo dessa seleção brasileira atual.
Óbvio então que Zé Roberto fez o contrário. Se desse mais voto de confiança para uma novatas como Paula Borgo, que ainda estão começando sua carreira e não provaram nada, em vez de jogadoras como Sheilla que provaram tudo, ele não seria um técnico tricampeão olímpico.
E Sokolova jogou magnificamente bem em Londres com 34 anos, Sheilla tem hoje 32, não daria para supor que nossa oposta já estaria agora 'envelhecida" em vez de madura. O passado pesa tanto porque mostra quem é quem. E para defender a seleção brasileira feminina de vôlei numa olimpíada em casa, ainda mais querendo barrar as veteranas que são a melhor geração brasileira de todos os tempos, não basta estar voando em quadra: tem que ter bagagem e mostrar preparo em competências que, como iniciei, são muitas vezes intangíveis.
Levantadoras: Haruka Miyashita e Kanami Tashiro
Opostas: Miyu Nagaoka e Saori Sakoda
Ponteiras: Saori Kimura, Yuki Ishii, Kotoki Zayasu e Yuri Nabeya
Centrais: Mai Yamaguchi, Haruyo Shimamura e Erika Araki
Líbero: Arisa Sato.
Definitivamente eu odiei mas tá aí,ebata,koga,shinnabe,iwasaka ohtake,inoue cortadas,nagamishi cortadas.Fontes tiradas do match point pelo facebook
Natália continua em ascensão e uma coisa que me chama a atenção é o fato dela não estar com um passe tão bom quanto tinha no time do Rio de Janeiro. A minha aposta é que no clube ela tinha menos área pra cobrir, pois tinha como companheiras Fabizinha, Gabi e Monique todas muito boas no passe, além de Roberta ou Thompson muito boas na defesa e cobertura. Na seleção ela trabalha com líberos menos habilidosas que sua ex-companheira de clube e Fê Garay, Sheilla/Tandara que não são especialistas em passe. A dupla de ponteiras ideal para a seleção pode ter qualquer combinação menos Natália e Fê Garay. Qualquer outra dupla vai render mais que essa porque ter uma ponteira que não estar bem no passe ainda vai, mas duas não.
Gostei de Adenízia, vi-a jogando ao vivo em um amistoso contra a República Dominicana e ela está em plena forma. O mesmo não pode-se dizer de Thaisa e Fabiana. As duas estão jogando um voleibol bem abaixo de suas habilidades. Tanto física quanto técnica. Especialmente a Thaisa que era a jogadora que eu mais depositava esperanças, até mais que em Sheilla. Hoje, tanto Juciely quanto Adenízia parecem estar jogando mais que elas. Parece o caso de Léia em relação à Camila Brait.
Por falar em Léia e Camila Brait, o jogo de ontem foi mais um round em favor da Léia que se mostra cada dia mais à vontade no fundo da quadra.
A entrada da Roberta ontem me tranquilizou. Errou uma levantada para a Gabi e depois outra para a Natália, mas não se deixou abater, continuou fria e inabalável como sempre. Sacou também muito bem, além de defender que é uma coisa que faz com maestria. Se Fabíola não estiver em condições, tenho certeza que a Roberta vai ser uma levantadora à altura da seleção..
Assisti o jogo da Rússia, nossa adversária proximamente, com o Japão e percebi a dificuldade delas com um bloqueio rápido. Poderia ser uma arma a ser usada. Se tivéssemos um bloqueio rápido.
Pena que na próxima fase, os times deverão mandar os seus times B, pois ninguém vai querer arriscar machucar alguma de suas principais jogadoras.
Essa escalação do Japão merecia um post. Sou fã da Ebata. Será que o Manabi levou as melhores opções?
Gostei do post, Raphel Martins. Concordo com você e até com o Zé. Só que nem sempre as coisas saem como planejadas. Há varáveis que surgem no caminho e desequilibram a equação. Acho que é isto que está acontecendo. Mas confio até a morte na CT e nas meninas.
2. Juciely hoje é a melhor central do Brasil. De que adianta animar e pedir bola, que é o que Adenízia faz, e tomar toco? Pra mim, a briga da Adenízia é com a Tandara.
3. Garay de oposta never. Bem menos provável Tandara de ponteira, o que também é difícil.
4. Em Londres, Camila teve menos chances que Léia agora. Apesar de ainda achar que Camila está na frente na briga, Léia tem evoluído muito.
"Zé Roberto conservador", não se esqueçam que ele não hesitou em barrar a veterana Fernanda Venturini em 2008 e Paula Pequeno do time titular, em 2012, que havia sido MVP em Pequim. Além do corte traumático da Mari, que também havia brilhado na China mas não vinha correspondendo em performance.
Válido lembrar que no Grand Prix e Jogos Panamericanos da seleção ano passado, a comissão técnica se dividiu em times mistos,e acabou abrindo mão de ambos os títulos, justamente para mesclar novas e experientes jogadoras num contato produtivo de gerações.
SERA QUE NAO TINAHA OUTRAS ? OU É PANELA MESMO ? OU MESMO TEIMOSIA E BURRICE ?
Porque além das circunstâncias, é muito relevante ter dados concretos do que o jogador de alto rendimento é efetivamente capaz de fazer, e esse deve ser um dos grandes dilemas do Zé Roberto, tem em mãos um plantel que já demonstrou muito no passado, mas no presente está bem abaixo, e talvez não se possa saber exatamente do que ainda são capazes no futuro próximo que representa as olimpíadas. Elas vão recuperar o alto nível no Rio ou teremos que suportar o maior vexame histórico da seleção? Ninguém sabe realmente. Melhor seria apostar na juventude que vem apresentando certo valor técnico no presente, mas sem um respaldo do passado e sem qualquer parâmetro efetivo de como reagiriam nos momentos de pressão e decisão de uma olimpíada, talvez queimando etapas de preparação?
De fato, George, minha posição é bastante relativa e os fatores que a comissão técnica precisa avaliar também não são exatamente objetivos... Mas reforço o questionamento, aos que estão mais inteirados das seleções de base e superliga: temos uma Egonu ou Boscovic para substituir a Sheilla, ou que se mostre em pé de igualdade com a juventude americana, chinesa ou sérvia? Essa é a questão, e inevitavelmente comparativa. E a comparação não é apenass com o que as meninas do Brasil estão jogando agora, porque todo mundo sabe que têm a capacidade de muito mais, mas com as adversárias pois eu penso que as novatas só poderiam compensar os fatores que pesam a favor das veteranas da inexperiência internacional, falta dos grandes desafios psicológico-emocionais etc, se tecnicamente estiverem muito acima E capazes de rivalizar com as oponentes.
O grande problema do ZR é que ele não gosta de desenvolver jogadoras, pois ele quer que ela venha pronta. Como uma jogadora vai ganhar experiência e se desenvolver sem ter chance de jogar?
Se ele tivesse renovado mais teríamos uma seleção muito forte, pois iria para a olimpiada quem esta jogando melhor e não por causa passado. O treinador deixou muitas jogadoras intocáveis na seleção e com isso ficamos pra trás.
A seleção que esta treinando na Turquia, não é o que temos de melhor, isso é fato. A Claudinha e a Macris fizeram uma superliga melhor do que a Roberta e a Naiane e a Helo e a Paula Borgo estão jogando muito melhor que a Sheilla e a Tandara, mas não foram sequer lembradas por causa da panela.
Gente, nada garante que Paula Borgo e Helô renderiam na seleção. É tranquilo para Paula Borgo render em Montreux, um torneio pequeno em que a seleção B tinha nenhuma responsabilidade. Agora cês acham mesmo que ela iria render tudo isso que vocês pensam sendo considerada a solução para a seleção? Galera, as coisas não são tão simples quanto pensam, e nós temos alguns exemplos, como a Mari em 2004, ela carregou a seleção nas costas na semifinal olímpica, mas na hora de decidir as coisas não saíram como esperado.
A solução para a seleção está no grupo convocado, o time tem muitas possibilidades de formações e um potencial bom de crescimento. Estamos em preparação, o foco é o Rio em agosto, não esperemos que a seleção seja uma máquina de jogar vôlei agora, mas é claro que vejo como vocês que a seleção tem que mostrar um padrão e uma maior consistência em quadra no GP.
Um P.S.: Não vejo nada que me chame atenção na Helô. É uma jogadora como muita potência no ataque, mas em quem vejo pouca técnica. Para mim é uma jogadora de clube e só. Espero estar enganado e que o Bernardo transforme a Helô numa boa oposta que possa ser uma alternativa para a seleção no próximo ciclo. No momento, para mim, Paula e Lorenne são apostas mais seguras.
Eu acho que o desempenho individual da Sheilla, em todos os fundamentos, seja essencial pra seleção. Ela saca, defende e bloqueia muito bem. Acho ela a oposta mais completa em ação, se tiver uma levantadora que entenda o tipo de bola atual que ela tem condição de atacar. Temos que usar isso a nosso favor.
Em termos gerais, acho que a seleção tem capacidade de apresentar algo muito melhor, por isso cobramos tanto. Todas as jogadoras que estão ali podem crescer e render muito mais do que temos visto.
O Zé fez testes em 2015, infelizmente a Paula não foi convocada porque a Rosamaria fez uma temporada 14/15 melhor. Rosa não rendeu o esperado, se Paula tivesse sido convocada em 2015 e rendido como rendeu em Montreux nesse ano com certeza ela estaria na lista de convocadas esse ano. O que acontece é que infelizmente a convocação dela para a seleção (B) veio um ano atrasada. E o Zé tem uma mentalidade conservadora, ele não iria fazer testes com uma jogadora crua em jogos de nível internacional, para o Zé 2016 não é ano de testes. Não consigo defender veementemente essa ideia de que a Paula merecia ser testada, pois, para mim, querendo ou não esse coro coloca um peso nas costas da jogadora desnecessário e acho que isso mais atrapalha que ajuda. É melhor nos contentarmos com esse grupo, que tenho certeza que está trabalhando muito para chegar forte nos jogos olímpicos e que acredito que a solução para os problemas do time está dentro dele, do que ficar batendo na tecla que jogadoras deveriam ser testadas.
Pode ser que sim ou não, mas a verdade é que estão jogando mais do que a Sheilla e a Tandara no momento.
Não adianta nada, a Sheilla sacar, defender e bloquear se a cada 20 bolas recebidas só vira 2. As pessoas ainda colocam a culpa na Dani pelo baixo rendimento da Sheilla no ataque, menos galera. A Dani não ta na melhor fase, mas a Sheilla tá sem potência de ataque e só consegue largar atualmente.
A Helo foi a melhor oposto da última superliga, é alta e pode crescer tecnicamente, pois potencial ela tem de sobra.
A Paula Borgo carregou a equipe nas costas no Montreaux, ela virava todo tipo de bola e não amarelou para nenhuma seleção, por isso ta mais do que na hora de ser testada.
Alias se as duas tivessem sido testadas no ano passado estariam brigando por uma vaga na seleção, pois estamos carente de opostas. A Lowe foi descoberta no ano passado pelo Kirally e é a oposto titular da seleção Americana, olha a diferença entre os dois técnicos.
Esse conservadorismo só prejudica a seleção, pois deixa a equipe menos competitiva e enfraquecida. O ideal é renovar, não deixar ninguém intocável e fazer com que as jogadoras briguem por vagas. Em um clube quando o atleta não corresponde é dispensado, por isso na seleção deveria ser da mesma forma.
A seleção masculina chegou na final em Londres, abriu 2x0, mas recebeu a virada da Russia e perdeu o ouro. Essa derrota aconteceu porque o Musersky foi para a saída de rede matando o Brasil taticamente e porque a seleção estava com vários jogadoras que tinham problemas físicos devido a idade, por esta razão, não conseguimos reagir no jogo.
A seleção feminina está seguindo o mesmo caminho e só não enxerga quem não quer.
Não investimos em uma renovação, então não adianta chorar pelo leite derramado. Não vejo o José Roberto Guimarães chamando Helô ou Paula, embora vá levar uma levantadora que não vai ter jogado um único set. Rosamaria esta inscrita no Grand Prix, mas duvido que seja chamada. Temos que tentar tirar o melhor desse time que está aí mesmo e torcer.
Se tivessemos opostas mais altas e efetivas na virada de bola abriria nosso pode de ataque para as pontas e meio de rede, dessa forma o bloqueio adversário chegaria quebrado quando o passe funcionasse. No caso do Brasil mesmo quando o passe sai, o bloqueio adversário já sabe para onde a bola será levantada e fica parado esperando.
Não é culpa da Dani, porque ela não tem muita opção já que nossas opostas estão com muita dificuldade de atacar, daí só resta pra ela levantar para as ponteiras ou centrais.
O nosso calcanhar de aquiles atualmente é na saída de rede e não as ponteiras.
a resposta para sua pergunta, por que a seleção americana consegue formar tantos talentos é simples. Em especial para as mulheres, a forma mais fácil de entrar em uma universidade é jogando voleibol. Eu inclusive tenho um colega de trabalho que a filha estuda com bolsa em uma universidade americana porque joga vôlei e defende a universidade. Então, com essa estratégia, eles têm uma grande oferta de atletas. Pra se ter uma ideia, os Estados Unidos testaram mais de 700 jogadoras para essas Olimpíadas, em meio a tanta oferta de jogadoras, alguns talentos sempre aparecem.
No Brasil, jogar vôlei é uma coisa para quem ama. Algumas poucas jogadoras conseguem fazer sucesso e ganhar muito dinheiro por temporada, mas a maioria esmagadora delas ganha um salário miserável.
https://www.youtube.com/watch?v=E_k2eK0tRBE
No mais, dizer que Paula Borgo está em melhor fase baseado num torneio como Mountreux em que quase todas as seleções vão com time B é forçar a barra galera. Superliga também não se compara com o nível olímpico e portanto não serve realmente como parãmetro de comparação.
Repito, Jogos Panamericanos de Toronto e Grand Prix 2015 foram a prova de fogo das "renovadoras". Em ambos fracassaram...
O time do GP teve a Natalia, Gabi, Monique, Jucy e Carol na equipe titular. Aonde essa equipe é renovada? Elas vinham sido convocadas desde 2013 e eram as reservas.
O time do Pan teve a Jack, Brait e Garay como titulares e ao invés de chamar novas jogadoras o ZR convoca a Joycinha e a Ana Tieme para o torneio. Aonde teve renovação?
O Montreax não é uma grande competição, mas como a Paula carregou o time nas costas sozinha e as opostas do Brasil estão ineficientes no ataque, o ZR não faz isso porque tem medo de alguém que ela gosta perder a vaga.
Caso Fabíola não tivesse ganhado o bebê, levaria ela grávida para a Olimpíada? ela iria jogar grávida mesmo??? Será que não tem nenhuma outra, fora Roberta e Dani Lins, para disputar a posição? Lógico que tem gente!
É lógico que nenhum treinador vai abrir mão das suas jogadoras principais, das campeãs olímpicas, vice campeãs mundiais. Ninguém falou para cortar Sheilla, Fabiana, Jaqueline e cia limitada da seleção, mas é óbvio que o time precisa de reservas e de renovação, até mesmo para as jogadoras se sentirem pressionadas, sabendo que podem deixar de serem titulares, serem cortadas e dar lugar a outra... Isso é a tendência natural pq ninguém é eterno...
O Brasil hoje está numa situação que não tem titulares efetivas e muitos menos reservas efetivas, tudo por falta de opção de jogadoras... não tem opções pq o próprio técnico e comissão técnica deixaram chegar nesse ponto...
O sonho de todos é ver o Brasil tri campeão, mas depois de ver a primeira e segunda fase desse Grand Prix, fica claro que não estamos preparados para isso...
Na seleção masculina, por exemplo, a aposentadoria do Giba foi um fato extremamente relevante e ainda que o Evandro já esteja em seus 34 anos, vindo a representar o Brasil não se pode dizer que seja uma continuidade da geração mega vitoriosa do Brasil 2002 - 2012, pois o momento dele é agora, no presente é que realmente constrói sua história na seleção e contribui para o processo renovatório portanto, ainda que biologicamente já esteja visando a aposentadoria.
Renovação se trata menos de idade e se foi vez ou outra chamado em 2013 ou antes etc e mais um concreto "passar o bastão', entregar realmente a posição, algo bastante ritualístico e simbólico mesmo.
A FIBV publicou a relação das 20 jogadoras brasileiras das quais serão escolhidas as 12 que irão para as Olimpíadas. Até aí tudo bem. Mas a surpresa de alguns nomes é chocante.
Carol está de volta.
Paula Borgo foi relacionada depois do clamor das redes sociais.
Mas a maior novidade é a o nome da Fabizinha aparecer. Isso significa que as atuais líberos não estão convencendo.
Eu conversei com a Fabizinha no começo do Grand Prix e ela foi categórica. Que o tempo dela já tinha passado e que tinha de abrir espaço para as mais novas. Mas o seu nome não estaria nessa lista sem a AUTORIZAÇÃO dela! A CBV não perderia o lugar de uma jogadora indicando alguém que não pudesse ir. Então, essas indicações são quentes e qualquer dessas jogadoras poderão estar nas Olimpíadas. Eu aposto que Fabi e Paula são nomes muito fortes para estar lá.
Link
http://rio2016.fivb.com/en/volleyball/women/teams/bra-brazil/players
A CT e as jogadoras que estarão no Rio têm condições de mostrar bem mais do que vemos agora.
Talvez não dê ouro, precisamos encarar essa realidade. Há outras equipes com potencial maior.
O lado positivo: A se confirmar isso, por força do destino vamos entrar em um ciclo de renovação mais radical.
O lado negativo: Uma SFV competitiva poderá levar dois ciclos para chegar lá perto daquelas que no momemto começam a colher frutos de terem planejado e executado melhores estrategias.
Continuo torcendo de qualquer forma. Os ciclos de competitividade mudam, é natural.