GP - Brasil 3x0 Sérvia
Após o terceiro e último confronto desta etapa do Grand Prix, percebe-se que o Brasil começa a ganhar cara. Foi a melhor atuação brasileira na temporada: time ligado, defendendo muito e veloz na armação de seus contra-ataques.
O Brasil, como prometido pelo Zé Roberto, se preparou para enfrentar a Brakocevic – única jogada conhecida pela levantadora sérvia, pelo jeito. E fez isso muitíssimo bem. O volume de jogo brasileiro tem sido fundamental num momento em que nosso ataque não consegue ser tão efetivo na primeira bola.
Porém, como se tem visto, quase todas as equipes estão jogando defensivamente muito bem, inclusive aquelas que, normalmente, não têm esta tradição. Por isso, o diferencial brasileiro terá que se apresentar na qualidade da armação de seus contra-ataques. E isso o Brasil fez muito bem contra a Sérvia. A Dani Lins teve condições de, nestas situações, ter à disposição diversas jogadas, inclusive com as centrais.
O Brasil, como prometido pelo Zé Roberto, se preparou para enfrentar a Brakocevic – única jogada conhecida pela levantadora sérvia, pelo jeito. E fez isso muitíssimo bem. O volume de jogo brasileiro tem sido fundamental num momento em que nosso ataque não consegue ser tão efetivo na primeira bola.
Porém, como se tem visto, quase todas as equipes estão jogando defensivamente muito bem, inclusive aquelas que, normalmente, não têm esta tradição. Por isso, o diferencial brasileiro terá que se apresentar na qualidade da armação de seus contra-ataques. E isso o Brasil fez muito bem contra a Sérvia. A Dani Lins teve condições de, nestas situações, ter à disposição diversas jogadas, inclusive com as centrais.
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Natália, desta vez, segurou muito bem a responsabilidade de passar e atacar. Fora uma e outra espirrada na recepção, ela garantiu segurança à linha de passe. Neste fundamento quem sofreu mais foi a Garay, muito bem substituída pela Gabi.
Alguns aspectos melhoraram com a entrada da Gabi, além da recepção. O ataque veloz da jogadora do Rexona quebrou o bloqueio sérvio. Gabi também foi mais inteligente, buscando explorar o bloqueio quando ele chegava montado.
Outro ponto que melhorou foi o bloqueio. Não que a altura da Gabi em comparação com a Garay faça diferença. A questão é que as sérvias estavam aproveitando a presença da Garay na rede, principalmente no cruzamento com a Brakocevic, para atacar por cima dela. A Gabi, além de melhor posicionada, fez logo que entrou um ponto de bloqueio na oposto da Sérvia, o que segurou o fluxo das jogadas por ali.
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Se o saque da Thaisa entrasse, por exemplo, o resultado da partida seria até mais fácil devido a fragilidade da linha de passe Sérvia - que, em determinados momentos, aliás, faz coisas de amadores.
Definitivamente aquela imagem dos amistosos contra a República Dominicana ficou para trás. O Brasil é outro. A líbero Leia foi um exemplo disso. Depois de uma partida terrível em Curitiba, hoje ela foi impecável na defesa.
Para as próximas rodadas, espero poder ver um maior repertório de jogadas por parte do time brasileiro. Hoje a china funcionou melhor, mas ainda é muito pouco utilizada. A bola de fundo meio também pode ser mais vezes acionadas e outras variações mais complexas devem aparecer.
Na próxima etapa, o Brasil enfrenta novamente a Sérvia. Elas sim, com o time completo, provavelmente terão um repertório mais variado, o que exigirá trabalho redobrado por parte da defesa brasileira. Depois, a seleção pega a Bélgica e a China.
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Para as próximas rodadas, espero poder ver um maior repertório de jogadas por parte do time brasileiro. Hoje a china funcionou melhor, mas ainda é muito pouco utilizada. A bola de fundo meio também pode ser mais vezes acionadas e outras variações mais complexas devem aparecer.
Na próxima etapa, o Brasil enfrenta novamente a Sérvia. Elas sim, com o time completo, provavelmente terão um repertório mais variado, o que exigirá trabalho redobrado por parte da defesa brasileira. Depois, a seleção pega a Bélgica e a China.
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Mais GP
- Itália venceu o Japão por 3x2 no jogo que finalizou a etapa do Rio de Janeiro. Muitos problemas de recepção de ambas as equipes. Mas a Itália teve poder de definição com a Egonu enquanto o Japão ou parava no bloqueio de 2m da Diouf (a pergunta é: por que encará-lo quando a central italiana chegava sempre atrasada?) ou nas defesas da DeGennaro. O time jovem da Itália tem muito mais personalidade do que aquele que com as veteranas que se viu no Mundial.
- No principal duelo da rodada, a China venceu por 3x1 os EUA, que jogou com a Lloyd como levantadora. Já a Rússia se beneficiou dos impressionantes 35 pontos em erros da Turquia para batê-la no tie. E a Holanda venceu a Bélgica por 3x1.
- Nas oito vezes que entrou na inversão 5x1, Tandara não fez sequer um ponto de ataque. Fico me perguntando se não é precipitado cobrar qualquer coisa dela ou se a cobrança é justa. Pergunto-me também se não é um problema de entrosamento com a Roberta. Agora pergunto a vocês: o que vocês acham?
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- Carol é o primeiro corte oficial da seleção. Duas lesões, uma nas costas e outra no tornozelo, impediram que ela tivesse tempo hábil para brigar pela vaga no grupo da Olimpíada. Uma pena. Minha torcida era para ela. Ainda devemos ver a Adenízia em ação no GP como titular, mas acredito que a terceira vaga será dela. Isso, é claro, se o Zé não fugir da escolha natural de 3 meios-de-rede.
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Pê esse:
- CBV está de parabéns pela homenagem que fez às jogadoras que representaram o Brasil em Olimpíadas. Achei a homenagem em quadra um tanto confusa, mas a atitude de reconhecer e agradecer pelo o que elas fizeram, por si só, foi muito bacana. Não se estaria aqui discutindo a possibilidade de um tri olímpico se aquele grupo de 1980, em condições precárias, não conquistasse pela primeira vez a vaga do vôlei feminino brasileiro nos Jogos. E assim vai. Somos feitos também do nosso passado. E para quem é fã do vôlei, ver tantos nomes que passaram pela história do esporte foi muito emocionante.
Comentários
- Rússia sem Kosheleva é time de segunda linha, principalmente se a Goncharova estiver num dia ruim como foi hoje;
- CHN X USA: partidaço. Chinesas botando pressão na recepção americana, única forma de bater esse time no meu ponto de vista. E para as chinesas, também é o calcanhar de aquiles, como sofrem no passe. Outro ponto destoante do time chines é a levantadora, nas verdade as duas são muito fracas, sorte que o time chinês tem um poderio de ataque muito grande, para mim o melhor de todas as seleções que vão disputar as Olimpíadas.
- USA: mais uma vez foi mostrado de que forma se pode vence-las, quebrando o passe. A levantadora Loyd praticamente não erra, mas ainda prefiro a velocidade de Glass, com ela em quadra o time americano fica mais confiante e olha que ela costuma cometer muitos erros de 2 toques.
- Brasil: entrosamento entre Dani e Natália melhorou nesse último jogo e gostei na Nati no passe, mais segura. O time de forma geral defendeu muito bem, destaque para a Dani, Leia e Natalia. Tandara corre o risco de ficar de fora e o Zé levar a Adenisia como opção de 5x1. A primeira está visivelmente fora de peso e sem motivação, já a ex central do Osasco, joga sempre na vontade e disposição. Acorda Tandara!!!!
A próxima etapa será de extrema importância para saber como o time está se comportando já que terá 2 times com reais chances de medalha: Sérvia e a China (pra mim hoje é a favorita).
E será que a Jaque vai jogar? não sei até quando o ZR vai esperar por ela...
assisti aos dois jogos hoje e ainda estou no aeroporto voltando pra casa.
O jogo Japão x Itália foi meio sonolento, muitos erros, em especial do Japão, onde sua defesa não conseguiu vencer o ataque italiano. Essa nova geração italiana é realmente de encher os olhos.
Principalmente Chirichella, Sylla e Egonu. Como escrevi antes, essa ultima é assustadora. Sobe impressionantemente alto e ataca com uma força impressionante.
A Tandara, infelizmente, está muito fora de forma e notadamente acima do peso. Acredito que o JRG já perdeu a paciência com ela. Hoje preferiu improvisar com Adenízia como ponteira.
Gabi entrou muito bem, pra mim foi o nome do jogo, trouxe estabilidade ao passe e foi bem no ataque.
O corte da Carol, é o JRG tentando explicar o inexplicável. Está esperando uma ponteira que há um ano não jogo uma partida bem e tem problemas de saúde, espera uma oposta entrar em forma e isso nunca vem e, pra completar, espera uma lactante que nunca fez parte desse grupo voltar magicamente para salvar tudo. Tá certo.
Sobre o jogo de hoje: realmente foi a melhor apresentação da seleção até aqui, mas convenhamos que a Sérvia não exigiu quase nada da seleção hoje (ou eu estou sendo muito exigente?). Natália segurou bem o passe, mas sinceramente não me lembro de nenhum momento de pressão do saque sérvio. Leia entrou muito bem e Dani realmente fez uma partida mais regular com menos erros de precisão e melhores escolhas de ataque e contra-ataque. Uma pena que primeira bola ainda não cai.
Sobre a preparação em si: Zé Roberto e suas peripécias inexplicáveis. Sobre a Jaque acredito que pesa o que ela já mostrou quando está em boas condições físicas. E foi até o Pan de 2015, nossa principal jogadora. Lembremos que ela jogou o Pan no sacrifício com uma lesão na coluna, salvo engano, e na temporada de clubes me pareceu que foi um pouco descuidada nessa questão. A Fabíola, ao contrário do que disse o Vicente, fez parte do grupo sim escolheu o ano passado ficar fora por motivos até hoje que eu não entendo, mas até antes da gravidez era nossa melhor levantadora e a única que poderia substituir a Dani num momento de necessidade. Neste caso em particular acho que pesa sobre o Zé o corte de Londres e a inexperiência da Roberta em torneios de grande importância. Sobre a Tandara realmente acho que ela deveria estar rendendo mais. Tá um pouco acima do peso e lenta. Não acho que o pouco entrosamento com a Roberta possa explicar o baixo rendimento dela, afinal não me lembro de bolas mal levantadas pra ela.
Sobre o corte da Carol: realmente lamentável. Gosto muito da Carol e espero que ela seja um nome forte pro próximo ciclo, se a Fabizona não estiver mais no grupo.
Sobre as centrais: embora o Tande (como é difícil ver vôlei na Globo) diga que a Jucy esteja brigando pra ser titular, é óbvio que a briga dela é com a Adenízia pela reserva. Mas aquela substituição hoje, com a Adenízia entrando na inversão, me pareceu um sinal de duas coisas: primeiro a Ade está na frente nessa briga e segundo, essa explica a primeira, foi um sinal claro pra Tandara que o Zé pode encasquetar e levar 4 centrais, deixando a Natália como opção de ponteira/oposto, ainda mais se a Jaque voltar bem.
Sobre os EUA: há muito tenho dito que é um time supervalorizado. Jogam muito bem coletivamente, mas quando tudo está bem. Se estiverem sob pressão não tem recursos para saírem de situações difíceis. Embora a mídia não se canse de exaltar a Glass, não vejo nada demais nessa levantadora, acho a Dani muito melhor e estrela por estrela, acho que temos mais. Agora uma coisa eu dou a mão à palmatória: a preparação delas parece ser bem melhor que a nossa.
Paulo, é verdade, a Sérvia exigiu pouco. Só que a parte que coube ao Brasil, ele fez bem. Vi evolução. Vamos ver como a seleção responde à medida que a dificuldade for aumentando.
E tb acho que aquela substituição foi um toque para a Tandara. E espero que funcione pq, convenhamos, a espera pela Tandara supera a de todas: são anos de espera. Será que a Monique tinha mais chances do que todos nós, inclusive ela, imaginávamos?
Sobre o ciclo 2020, embora reconheço o Zé como um mestre e talvez o melhor no qu faz, acho que seria importante termos um novo comando na seleção. Novos métodos, nova filosofia e quem sabe até uma maior integração entre as categorias de base e a seleção adulta pra termos uma maior variedade de peças pro ciclo.
Eu acho que o JRG é o técnico, a mente por trás de tudo e espero dele apenas o melhor para a seleção.
Minha discórdia em relação ao pensamento dele é o excesso de conservadorismo. O time não se renova!
Enquanto a Itália renova Piccinini, a Rússia troca Gamova e Sokolova, os EUA esnobam Hooker, a renovação do time brasileiro é praticamente zero porque se Fabizinha quisesse estaria aí. Em 2020 essas mesmas jogadoras estarão de muleta, mas titulares e boa parte das reservas também.
Algumas pessoas tem que parar de babar ovo dos EUA, eles estão muito longe do que algumas pessoas pintam, que o diga a China!
Triste o corte da Carol, mas acredito que não tenha sido tão inesperado, ela está contundida e ainda não tem tanto prestígio na seleção para que esperassem por sua recuperação... Mas já temos que agradecer pelo fato de não terem levado ela para as outras fases do Grand Prix no exterior e a cortarem no saguão do aeroporto na volta, ufa.
Bela homenagem que fizeram as jogadoras que fizeram do nosso vôlei o que é hoje, emoção pura ver todos aqueles mitos reunidos, e olha que ainda faltaram várias. Mas, não posso deixar de registrar meu incômodo ao ver os grupos separados em cada ano e, ao mostrarem o de 2012, me deparar com a figura da Fernandinha. Que lástima, é meio difícil de acreditar que essa moça foi campeã olímpica, nem preciso lembrar que ela na verdade quase arruinou tudo, Pq até nas inversões era uma catástrofe, Dani salvou o Brasil em 2012.
É, Gabriel, pelo menos não deram falsas esperanças a Carol. E sobre a homenagem, nestas horas a gente vê qto tem de gente de sorte. Tem vários casos de jogadoras que "filaram" uma medalha sem ter qq utilidade no time enquanto outras mto representativas pro vôlei não conseguiram. Kelly em 1996, Kátia em 2000, Valeskinha em 2008 (apesar de q em 2004 ela era titular), Fernandinha em 2012 são alguns exemplos.
Quanto a Gabi, acho que ela pode ser uma opção, já que a Mari não consegue render no ataque e elas quase se equivalem no fundo de quadra.
Sobre o corte da Carol, ela lutava por uma vaga com jogadoras que se equivaliam, como bem disse a Laura. Ela poderia agregar, mas no fundo sabemos que as chances dela ir para a seleção eram menores que as da Jucy e da Ade.
E, por fim, o time dos Eua chegou nas olimpiadas de 2012 com um grand prix irretocável, passou a limpo todo torneio, chegou merecidamente na posição de favoritíssimo. Ontem ao assistir o jogo contra a China, não vi nem de longe aquele time que impunha um ritmo de jogo incrível. Era um time bom, mas nada de excepcional. A China está um passo a frente, mas tem algumas falhas que podem ser exploradas também. Creio que depois dessa semana, só a Russia deixou a desejar.
Nesse final de semana o que mais valeu a pena foi ver as chinesas derrotando as americanas, jogo que mostrou que a seleção americana é tão frágil na recepção como qualquer outra seleção, o ataque pelas extremidades da seleção americana também não foi bem sucedido. Tá bom que foi só um jogo, mas deu para ver que esse time dos EUA não é isso que os "especialistas" insistem tanto em dizer.
O time Americano tem o melhor conjunto do mundo SIM e nenhuma outra seleção tem o plantel que elas tem em todas as posições. O técnico muda o time todo e ainda continuam jogando com a mesma qualidade.
Em segundo lugar, o time Chinês esta treinando desde o inicio de Fevereiro, ou seja há 4 meses, já o time Americano esta treinando a apenas 1 mês. Obviamente esse tempo de treinamento que o time Chinês tem a mais faz muita diferença. Se o time Americano tivesse treinando desde fevereiro tbm o resultado seria outro pois o time delas é melhor.
Elas perderam o jogo ontem, mas ambas as equipes estavam com um time mesclado. O time Americano é o melhor time do mundo sim , mas nem sempre a melhor seleção vence. O Brasil mesmo já cansou de perder mundiais para a Russia mesmo tendo a melhor seleção.
A Ade bate umas bolinhas como oposta, mas na saída de rede ela é lenta facilitando o bloqueio adversário. Acho que ela saiu na frente da Jucy por ser mais alta e poder ajudar rapidamente em outra função.
A Tandara vai se recuperar, as criticas são necessárias para tira-la da zona de conforto, mas ela é versátil e pode atuar tanto como ponteira e oposto.
Por fim levar 4 centrais é um desperdício, pois o problema do Brasil não é o meio de rede e sim o ataque pelas extremidades que esta pouco eficiente. A Tandara precisar ser recuperada, porque precisaremos muito dela na olimpiada.
Sobre o corte da Carol achei normal, na medida que ela não estava nem treinando devido as lesões.Tenho visto muitas pessoas contestando a espera do ZR pela Jaqueline. Penso que a recuperação da Jaque seria nossa maior vitoria na preparação pre-olimpica, pq não existe na seleção brasileira uma jogadora que desenvolva a mesma função da Jaque. Se ela estiver bem fisicamente é titular ABSOLUTA.
Na minha concepção o fundamento passe vai decidir quem será campeão olímpico e nossa seleção não consegue jogar sem o passe, portanto a Jaque é essencial para o TRI. Essa semana será essencial para sua recuperação. Concordo Laura?
.ne.. o Ze só quer tirar a respinsabilidade das meninas do brasil... mas que venca a melhor...
No mais, esta semana teremos uma melhor visão de como está a seleçao com adversários que exigirão maior esforço do time e principalmente da linha de passe.
Levantadora: Naiane, Juma, Roberta.
Centrais: posição realmente complicada, só vejo a Milka qhe pode substituir as Torres.
Ponteiras: Gabi (Rio), Drussyla (precisa sair do banco do Rio), Rosa Maria, Natália ainda vai continuar.
Opostas: Paula Borgo, Lorenne, Help
Líbero: Lais, tem uma do pinheiros que não lembro o Nome agora.
Mas elas precisam de rodagem e o Zé não faz isso.
Conforme o Luis citou, esse é o futuro da seleção, é o que temos de melhor. A menos que apareça alguma Leiva, ou aquela Cubana novinha, ou uma Egonu nos próximos anos, a seleçao vai diminuir o seu status de seleçao favorita quando entrar nos campeonatos e será só uma a mais,infelizmente não teremos como lutar contra uma China que vem com jogadoras talentosíssimas com media de altura de 192, ou Estados Unidos que material humano pra montar três seleções de alto nível. Natália não conseguirá segurar o ataque sozinha. Pra mim, esta próxima década será do vôlei Chinês.
Ainda acho que a posição mais carente é de ponteira mesmo. Temos boas opções, mas são bem baixas. Ainda apoio colocarem algumas centrais "em teste" para tentar o futuro como passadoras.
Tem centrais boas nessa nova geração, mas os times brasileiros - e não apenas a seleção - estão muito conservadores. Se for analisarmos, nas últimas temporadas, poucas equipes liberavam suas jovens jogadoras para atuar.
Espero que nessa nova temporada, mesmo com o nivel da SL "abaixo", possamos ver as jovens tendo protagonismo. Vide o time do Sesi, Osasco que estará com novatas em várias posições, Pinheiros e Minas (que já são tradicionais nisto). Creio que a pressão pelas vitórias como titular possa ser benéfico.