Ainda é cedo
Menos sonolenta e com as atacantes Martínez e De La Cruz mais inspiradas, a República Dominicana conseguiu dar mais trabalho à seleção brasileira neste segundo jogo. Não chegou a justificar o nome de “Desafio de vôlei” dado aos amistosos em São José dos Pinhais, mas pelo menos serviu para dar um pouco de ritmo de jogo ao time brasileiro e expor o quanto de trabalho tem pela frente até que ele ganhe uma cara.
Neste segundo amistoso, com um melhor volume de jogo por parte das dominicanas, ficou mais difícil para o ataque brasileiro pontuar de primeira. Acho que somente a Fabiana conseguiu colocar a bola no chão com facilidade. No mais, tivemos que contar com as trapalhadas do adversário na armação de seus contra-ataques para pontuar.
O jogo brasileiro, curiosamente, fluiu melhor com a entrada da Roberta. Dani estava meio displicente na distribuição das jogadas. Garay e Sheilla ganharam mais poder de ataque com bolas mais aos seus estilos, velozes.
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Fica difícil fazer uma avaliação sem levar em conta a vibe fria, nublada e preguiçosa que tomou conta destes amistosos. Fora as centrais, a Roberta e a Garay, todas as jogadoras pareciam envolvidas neste clima murrinho. Portanto, é muito precipitado fazer previsões tendo como base somente estes dois jogos que, como falamos, foram muito fracos. O que vou registrar aqui são algumas constatações:
- A Roberta entrou muito bem nos dois jogos. Tranquila e à vontade. Cometeu uns erros no segundo jogo de armação de contra-ataque, mas não se abalou e fez um jogo mais bem pensado e equilibrado do que o da Dani.
- A Léia esteve “fora” da partida que jogou. Não foi segura na recepção e comeu mosca na defesa. A diferença entre ela e a Brait neste momento de preparação é enorme - mesmo porque a Léia não comanda o fundo de quadra com a mesma confiança e habilidade que a rival de posição.
- Sob a Natália rondavam muitas expectativas e vê-la penar na recepção na primeira partida e, em ambos os confrontos, ser pouco efetiva no ataque provoca uma certa decepção. Esteve com forças e potência reduzidas.
O que será destas jogadoras e das demais no Grand Prix só o tempo nos dirá. Só espero que, no caso da Natália, a primeira impressão não seja aquela que fique.
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Arrivederci, Picci
O Marco Bonitta revelou neste sábado (28) a lista de 16 jogadoras inscritas para o GP. E nela não consta o nome de Francesca Piccinini. Como para bom entendedor uma lista pro GP basta, a jogadora nem esperou o óbvio acontecer (que ela não estará na lista das 12 atletas para Rio 2016) e anunciou sua aposentadoria da seleção.
É mais uma jogadora referência que dá adeus à sua seleção. Itália foi sinônimo de Picci por mais de uma década não só pelo apelo midiático que ela tinha, mas também pela bola que jogava. Jogadora técnica e de composição garantiu que a seleção italiana tivesse no fundo de quadra (na recepção e defesa) seu ponto forte.
As escolhas de Bonitta estão sempre envoltas de polêmica e essa não é diferente. Mas a opção dele me parece bastante compreensível e natural. Os dois belos jogos na fase final da Liga dos Campeões acabaram, com as atuações ruins no pré-olímpico, por se confirmarem em exceções. Bonitta segue a sua política de renovação e de aposta nas jovens promissoras que atuam na mesma posição. Com a experiente Del Core em uma fase melhor e a reserva Gennari, representando a nova geração, Bonitta achou que não havia espaço para mais uma jogadora ao estilo de Piccinini.
É mais uma jogadora referência que dá adeus à sua seleção. Itália foi sinônimo de Picci por mais de uma década não só pelo apelo midiático que ela tinha, mas também pela bola que jogava. Jogadora técnica e de composição garantiu que a seleção italiana tivesse no fundo de quadra (na recepção e defesa) seu ponto forte.
As escolhas de Bonitta estão sempre envoltas de polêmica e essa não é diferente. Mas a opção dele me parece bastante compreensível e natural. Os dois belos jogos na fase final da Liga dos Campeões acabaram, com as atuações ruins no pré-olímpico, por se confirmarem em exceções. Bonitta segue a sua política de renovação e de aposta nas jovens promissoras que atuam na mesma posição. Com a experiente Del Core em uma fase melhor e a reserva Gennari, representando a nova geração, Bonitta achou que não havia espaço para mais uma jogadora ao estilo de Piccinini.
Comentários
Sobre as centrais, se a disputa ficar nestes termos que vimos nos amistosos, ou seja, equilibrada, com vantagem para uma ou outra em um fundamento, é bem provável que o Zé use este critério da altura e, acrescentaria, o da experiência para escolher a Adê. Torço para que a Carol mostre mais no GP, se tiver oportunidade. Pensando no próximo ciclo, acho que ela é a que tem mais potencial, não só pela questão da idade, mas também pela qualidade que apresenta no bloqueio e no saque. Gostaria que ela já tivesse logo a sua experiência olímpica. Mas ela ainda precisa demonstrar mais segurança no que faz de melhor. A Adê tem mais personalidade neste sentido.
Um problema que li acima e anda me preocupando é o nosso ataque, pois nossas atacantes estão sofrendo demais pra botar a bola no chão e não estão sendo efetivas. Mesmo quando o passe funciona, as atacantes não conseguem pontuar, pois esta faltando potência. Isso aconteceu no mundial e esta se repetindo nesse ano.
Eu prefiro levar a Adenizia como terceira central, pois ela joga bem contra qualquer adversário, sendo alto ou baixo, já a Carol e a Jucy só jogam bem contra a Tailândia e Japão, mas quando enfrentam Russia ou Estados Unidos somem.
Eu espero que a Fabíola se recupere fisicamente e tecnicamente, pois ela em forma é a melhor levantadora do Brasil, mas não pode ser levada para a olimpíada a qualquer custo.
A Natália não dá pra esperar muito não, pois ela só joga bem no clube, mas pela seleção não corresponde. Ela tem muito potencial, mas na seleção quando esta marcada some no jogo. Portanto a dupla de ponteiras tem que ser a Jaque e a Garay.
Por fim vamos aguardar pra ver o GP e poder avaliar melhor a seleção, mas esses amistosos não me agradaram muito não.
Vocês acham que seria muita loucura o Zé roberto levar 3 levantadoras?
Juntando tudo que aconteceu nos últimos tempos eu pensei nessa possibilidade.
Concordo com o Renato de que a Fabíola não pode ser levada a qualquer custo, e o Zé ter dado declarações de que esperaria por ela até o último minuto pode ter criado muita expectativa em cima disso, é difícil definir o que é "estar recuperada da gravidez", ela pode achar que já está bem e que já da pra ir e ele achar que não, aí o corte seria talvez até mais traumático que em Londres. Acho que o Zé tava apostando todas as fichas nela num momento em que não tinha esperanças de que pudesse aparecer uma outra levantadora, aí apareceu a Roberta jogando bem nessa última fase da superliga e nos amistosos.
Das 3 opções de levantadora parece que cada uma tem um problema, Dani Lins ainda tá meio irregular, Roberta não tem experiencia internacional e Fabíola precisa se recuperar fisicamente e precisa de ritmo de jogo após a gravidez.
Pensei nessa possibilidade de 3 levantadoras por alguns motivos:
* Monique e Tandara ainda não estão rendendo muito bem, a posição de segunda oposta está bem deficiente.
* de ponteiras o Brasil está mais bem servido, o que acaba sendo um desperdício, pois de 4 ponteiras boas, só usa 2.
* Natália sofreu com o passe nesses amistosos e as outras seleções vão ficar sabendo disso, se ela não melhorar ela vai ser metralhada pelo saque em todos os jogos.
* o Zé já falou que valoriza bastante jogadoras versáteis que podem jogar em mais de uma posição, e a que melhor representa isso é a Natália. Se ele usar ela como oposta/ponteira para liberar mais uma vaga, essa vaga seria pra quê? A opção pra deixar o time mais seguro em relação a lesão seria levar uma libero reserva, mas aí vem a Leia e tem esse desempenho desanimador nos amistosos.
Acho que juntando tudo isso, existe a possibilidade de levar a Natália como ponteira e oposta reserva pra liberar uma vaga e levar 3 levantadoras, ainda mais pela importância que a levantadora tem pro time. Com uma substituição unica o técnico pode mudar completamente o estilo de jogo, e nesse caso poderia alternar entre 3 estilos de jogo diferentes, o que poderia deixar o Brasil mais difícil de ser marcado (E não há dúvidas de que Brasil e Estados Unidos vão ser os times mais estudados pelas outras seleções). E nisso o estilo de jogo ainda desconhecido da Roberta pode ser uma boa surpresa pra situações em que o time não sabe mais o que fazer.
Já fiz uma análise, em conformidade com o meu parvo conhecimento de vôlei, sobre o jogo 1 na sexta-feira e sobre o jogo 2 ontem no post anterior. Então, só vou complementar com elucubrações.
Ontem, depois do jogo, postei que minha preocupação maior nem tinha sido com o índice de erros ou com a apatia do time. Complemento, nem com a ineficiência do ataque. As meninas estão saindo de uma temporada estafante, para quase todas, e de um período de treinos físicos pesados, então é normal estarem um pouco “presas” ainda. A atuação da Léia serviu para dirimir qualquer dúvida sobre quem deve ir para as Olimpíadas, então nem vou me ater ao assunto.
A minha grande preocupação foi a atuação da Dani Lins, uma levantadora que admiro e que sempre depositei muitas esperanças.
A torcida do Osasco sempre a criticava, dizia que ela enterrava as jogadoras estrangeiras, em especial as ponteiras, que vinham fazer parte do time. Eu sempre observava ela jogando muito bem com a Thaísa e com Adenízia e dava um desconto. Ontem passou exatamente isso na minha cabeça. Sexta-feira, Adenízia jogou uma partida primorosa, Juciely, Tandara e Natália nem tanto. Das “estrangeiras” para a Dani Lins, só Fê Garay, que é uma velha conhecida, jogou bem, e isso na sexta-feira porque no domingo nem ela. Aliás, da turma de sexta-feira, só Juciely não jogou no Osasco. Domingo, todo mundo esteve apagado. Eu vi um Osasco em quadra nesse jogo, grandes atacantes tendo uma atuação pífia. Dani deveria ter um bom entrosamento com as antigas companheiras da seleção, mas nem com elas. Eu fiquei me perguntando, por que Carol, Juciely e Natália, e até mesmo Gabi, não têm uma atuação tão boa na seleção quanto têm no time do Rio de Janeiro? Será que isso é uma limitação de todas delas? Será que o problema de todas as nossas atacantes nã passa muito pela qualidade do levantamento?
Como escrevi ontem, fui pro jogo pra analisar o levantamento da Dani Lins e não gostei do que vi. E o que vi foi a mesma coisa que tenho visto no Osasco nos últimos tempos. Como comparação, Roberta entrou e, embora tenha cometido 3 erros crassos, foi muito superior a levantadora titular da seleção em tudo. Saque, defesa, cobertura e, principalmente, distribuição e precisão no levantamento. O problema é que Roberta NÃO estará nas Olimpíadas! Quem estará, independente da forma física, serão Fabíola, pela dívida de José Roberto Guimarães com ela, e Dani Lins, por sua história e experiência. E se a Dani continuar jogando o que está jogando, e o que tem jogado nos últimos anos, e Fabíola não estiver em condições físicas de assumir a titularidade?
Dani Lins é uma jogadora esplêndida. Bloqueia bem e ataca uma bola de segunda como ninguém, mas está devendo muito no levantamento.
Mas concordo com vc sobre o Zé. Acho q foi isto mesmo: ele pensou que a Fabíola seria a única opção de segurança como reserva, não contou - ninguém, aliás - que a Roberta pudesse aparecer assim com tanta força. Como a Yana falou, a Roberta precisa ser testada em momentos de pressão. Se ela tiver esta oportunidade e se sair bem, vai deixar o Zé em uma situação bastante delicada. Acho que ele vai levar a Fabíola de qq jeito, mas esta decisão que era para ser mais óbvia e compreensível pode se tornar, de novo, uma polêmica. Vai depender de como a Roberta se sair nos próximos jogos e de como a Fabíola chegará à seleção. Eu particularmente acho mto difícil que ela consiga recuperar o ritmo de jogo e o entrosamento em tão pouco tempo.
Vicente, eu já não sei mto o que pensar sobre a Dani... Já tinha falado aqui há um tempo que estávamos ficando demais nas mãos dela, o que era um perigo. Só que a minha preocupação maior era que ela se contundisse e não pudesse jogar. Não imaginei que às vésperas da Olimpíada estaríamos questionando a sua fase e até mesmo sua titularidade por questões técnicas. Concordo com o George qd ele diz q a Dani pode estar um pouco acomodada, confortável demais. Não sei... quero acreditar que o Zé conseguirá novamente tirar dela o seu melhor senão será uma Olimpíada de sofrimento.
Praticamente quase metade do time está com problemas físicos e técnicos, por isso acho dificil recuperar todas as jogadoras em apenas 2 meses.
Enquanto isso, todas as jogadoras da seleção Americana e Chinesa estão voando e não tem tantos problemas como a nossa.
Para a Fabíola nunca deveria ter sido dada esperança de voltar à seleção. Foi um erro do José Roberto Guimarães. Uma vez anunciado que ela estava grávida, ela deveria ter sido descartada de qualquer plano de Olimpíadas. Independente de ter uma reserva à altura de Dani Lins ou não. Deveria ser dado a ela um muito obrigado pelos serviços prestados e aquele abraço. Acho a Fabíola uma levantadora espetacular, uma das poucas levantadoras brasileiras reconhecida no exterior. Entendo ainda que o José Roberto sinta que tem uma dívida com ela, mas digo isso até por uma questão de humanidade. Ela escolheu a maternidade e a escolha dela deveria ter sido respeitada. Acho cruel submeter uma gestante, mesmo uma atleta, uma rotina de treinos antes e logo após o parto. Esse é um período no qual a mulher não deveria ser submetida a uma pressão descomunal dessas. Acho até cruel isso. Imagino como vai ser ter uma mãe em período de amamentação numa concentração.
A medida que o tempo passa isso piora. Imagine o seguinte quadro, a Roberta se destacando no Grand Prix, coisa bem provável de acontecer, e a Fabíola depois de tanto esforço e sacrifício sendo cortada da seleção na última hora. Qual será o sentimento dela? O dano já está feito, mas ainda dá tempo de amenizar o clima que se estabeleceu, ele deveria ter uma conversa com ela e deixar ela curtir o resguardo com a tranquilidade necessária.
Se a Fabíola voltasse 100% seria fácil para o Jose roberto levar ela e a coisa terminaria bem, Se ela voltar muito mal, acho que ela mesma perceberia e o corte aconteceria de forma tranquila também, talvez até ela pedisse dispensa já, ao perceber que não ia dar.
Mas o mais provável é que fique numa situação intermediaria, o que é péssimo, ainda mais se a roberta se destacar no grand prix mesmo...
Só resta torcer pra Fabíola voltar muito bem, ou muito mal... rs
Em 2012 embora a SFV não estivesse apresentando um voleibol de altíssimo nível, a dor de cabeça real era somente com a indefinição das levantadoras. Como oposto Sheila titular absoluta, embora também não estivesse 100% estava muito melhor do que agora e Tandara estava voando, no melhor da sua forma física. Tínhamos muitas opções de ponteiras e tirando a Natália todas estavam bem fisicamente, até a Mari tinha condições de ir aos Jogos. Camila Brait já estava pelo menos no mesmo nível de Fabi. E pelos meios Fabiana e Thaisa incontestáveis Jucy e Adê brigando pela terceira vaga.
Hoje temos Sheila numa péssima fase (desde o mundial) e Tandara ainda fora de forma. Uma levantadora titular inconstante, a reserva imediata voltando de gravidez e outras duas sem experiência internacional. Todas as ponteiras com problemas ou físicos ou técnicos e convenhamos, Mari Paraíba não é ponteira nível de seleção. Fabiana está um nível abaixo do que conhecemos, Thaísa não está 100% fisicamente e as outras três estão um nível abaixo. De líbero a Camila continua jogando em alto nível, mas a Leia está bem atrás numa comparação direta.
Queria tocar no assunto das levantadoras, por ser a posição que joguei na adolescência e ainda gostar muito. Quem acompanha os poucos comentários que escrevo aqui no blog sabe o que penso sobre Dani Lins: técnica indiscutível, talento nato, em contrapartida é insegura demasiadamente, trava em momentos cruciais dos jogos, insiste em jogadas marcadas sem necessidade. Os levantamentos para as pontas nunca foram o ponto forte da Dani, mas nestes dois jogos foram desastrosos. Alguém falou aqui que a Fabíola foi cortada em 2012 por não aguentar a pressão de ser titular. Mas a Dani não aguentou essa pressão em 2010 e 2014 quando teve apresentações terríveis no Mundial. Achei que o título de Londres daria a ela a segurança e a confiança necessária pra ser a grande levantadora que todos esperavam que ela se tornasse, mas o ciclo mostrou que ao contrário de melhorar os pontos fracos até os pontos fortes dela foram se perdendo com o tempo. Isso significa que ela está descartada? De maneira nenhuma. Mas significa que estamos em maus lençóis.
Gostaria de tocar também no assunto da terceira central. Ao contrário da maioria aqui eu gosto da Adenízia, critico alguns excessos dela, mas de maneira geral acho uma jogadora muito interessante. Mas reconheço que as duas últimas temporadas Jucy e Carol foram superiores. O que pesa a favor dela além da altura e da experiência em olimpíadas é que mesmo em fase ruim no clube, na seleção ela correspondeu quando foi acionada: Copa dos Campões de 2013 e Pan 2015. Sobre essa disputa em si, eu prefiro fazer a Glória Pires: não sou capaz de opinar.
Fabiana foi confirmada hoje no Praia Clube. Com mais essa contratação o Praia forma o time mais forte da Superliga, considerando que não perdeu ninguém importante da equipe da temporada passada e ainda contratou reforços expressivos.
Está bombando na imprensa nacional e internacional, embora ainda não confirmada, a notícia da contratação da Anne Buijs pelo time do Rio de Janeiro. Ela é campeã turca pelo VakifBank, holandesa, tem 25 anos e 1,88m. É uma excelente ponteira, mas precisa melhorar o passe. Para tanto está no lugar certo e na hora certa. Eu já tinha visto declarações dela dizendo que considerava o voleibol brasileiro o melhor do mundo e que um dia gostaria de jogar aqui.
Eu, sinceramente, fiquei triste com essa contratação. Preferia que a Natália tivesse renovado pra manter o padrão do time e poder enfrentar o poder de fogo do Praia. Mas, já que não renovou, preferia que o Rio de Janeiro usasse o que tem. Tinham duas posições, oposta e ponteira, no time carioca que eu esperava ver ocupada por Helô, Drussyla ou Monique, mas parece que ser titular nesse time é uma batalha na qual você tem de provar o seu valor de forma patente. Roberta, que esperou mais de meia década, e Carol, que teve de sair do time pra poder ser trazida de volta, que o digam. O Bernardinho, na época da saída da Carol, disse-lhe que ela estava saindo, mas que continuava nos planos dele. Ela jogou uma grande temporada pelo Pinheiros e foi trazida de volta. O Helio Griner, na ocasião da sua volta, declarou que a saída da Carol tinha sido um grande erro deles. Talvez a Drussyla devesse seguir o mesmo caminho da Carol, porque é muito difícil ser titular naquele time. Só se fizer como a Gabi, tem de entrar e arrasar, senão fica no banco.
Acredito que se o Praia Clube tivesse mantido o mesmo time da temporada passada, ela não teria sido contratada, mas esse ano o time mineiro prepara um time estelar e o Bernardinho não quer ser surpreendido e perder a hegemonia da Superliga. Essa temporada promete.
Outro problema que vejo é que estamos criando cobras para nos morder. O Bernardinho é um técnico reconhecido por transformar água em vinho e quase todo mundo jovem e promissor que passa na mão dele cresce e muito. Melhor seria se o time dele fosse proibido de contratar estrangeiras. *risos
Lembrando que às 13:45hrs tem Brasil x China no Montreux Volley Masters transmitido pelo sporTV2.
A Buijs é inconstante, mas acredito que deve melhorar muito no volei brasileiro. Ainda prefiro a Plak que é mais alta e pode render mais.
A Kristin acho razoável também, até pq ela vem pra ser a base do Osasco e não responsável pelo ataque.
Mesmo no contexto geral, acho que a SL estará mais fraca, infelizmente.
O ZR colocou a Roberta para dar ritmo de jogo pra ela, mas não porque a Dani tava péssima no jogo, tanto é que estávamos com uma vantagem de 3 pontos quando a troca ocorreu. Então a Roberta entrou, jogou bem e agradou. Ela foi mais precisa nos levantamentos para as pontas do que a Dani.
Mas eu ainda prefiro a Fabíola, essa não foi considerada a melhor levantadora dos torneios da Europa á toa. Ela é ótima nas extremidades, joga tanto com velocidade quanto bola alta na ponta, usa bem as centrais e é craque nos levantamentos de maior distância como ninguém. Vou torcer muito pra ela se recuperar, porque bem fisicamente é superior a Dani e a Roberta.