Nunca antes
Dentil/Praia Clube 3x0 Camponesa/Minas
O placar pode enganar. A trajetória para que o Praia Clube conquistasse a sua primeira vaga numa final nacional foi suada. A partida contra o Minas teve os dois primeiros sets muito equilibrados, com as equipes se alternando na liderança do placar. Mas, para a vitória, era necessário algo que o Praia tem e o Minas não: consistência.
Este é um aspecto que tem pesado contra o Minas nesta temporada, principalmente nos jogos contra adversários mais fortes. Os bons momentos do time são sempre interrompidos por sequências de erros, distrações ou mesmo maus desempenhos de um ou outro fundamento, como o ataque.
Do outro lado da quadra, a única inconstância que afeta o Praia é no passe. Mas nesta partida, o fundamento esteve sob controle a maior parte do tempo. Aí foi um passo para que Claudinha abusasse de sua dupla de atacantes estrangeiras, Ramirez e Álix, ambas com atuações excelentes. O único ataque que não funcionou da melhor maneira foi o das centrais, mais especificamente da Wal.
Defensivamente o Praia também foi muito bem. Foi difícil para as minastenistas colocarem a bola no chão. O Minas se esforçou para se equiparar neste aspecto ao adversário, mas faltou o quê? A mesma consistência do time ‘praiano’. Aliás, toda a partida deu esta impressão de que, para o Minas, as conquistas eram muito mais suadas do que para o Praia. Também pudera: além da regularidade, o time de Uberlândia contou com muito mais recursos individuais para fazer a diferença na hora do aperto.
No Minas, Carla está sendo a bola de segurança porque nenhuma das opostos está conseguindo cumprir com este papel. Tandara, assim como o time, teve bons momentos, mas não constância. Ela está longe de ser a jogadora de decisão que o Minas precisa. E não dá para ignorar o fato de que continua acima do peso e isso tem a impedido de ter maior explosão. Tandara sempre foi uma jogadora de biotipo mais “rechonchuudo”, deve estar encontrando dificuldades em “secar” mais rápido. E isso tem comprometido a recuperação mais rápida também do seu jogo.
Acho que, de forma geral, o Minas fez o que podia e esbarrou nas suas próprias limitações e num adversário que está num estágio de preparação acima. O Praia, quando consegue controlar sua recepção, joga muito redondo, pois é aplicado taticamente e tem jogadoras com poder de decisão.
Não só por estar numa final, mas também pela bola que tem jogado, afirmo: nunca o Praia Clube esteve tão perto de um título nacional. Só resta maturidade para encarar uma decisão nacional pela primeira vez contra o...
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Adendos:
- Por que a Van Heck é sempre a última opção da Dani Lins? Ao menos foi assim na primeira metadade do jogo que vi. Aliás, acho que ainda não consegui ver a belga realmente jogar. Ou ela é pouco acionada ou é constantemente substituída.
- Algum leitor do blog comentou a “inutilidade” da Mara (não recordo quem, desculpe!) e devo concordar. Já vi melhores temporadas dela. Ao menos no bloqueio ela poderia contribuir mais. Não entendo porque o Paulo Coco não dá uma chance à Valquíria como titular.
- O que será que o Zé Roberto achou da atuação da Claudinha nesta semifinal? Ele eu não sei, mas eu gostei. Acho que esteve longe de um desempenho de uma levantadora “burra”.
O placar pode enganar. A trajetória para que o Praia Clube conquistasse a sua primeira vaga numa final nacional foi suada. A partida contra o Minas teve os dois primeiros sets muito equilibrados, com as equipes se alternando na liderança do placar. Mas, para a vitória, era necessário algo que o Praia tem e o Minas não: consistência.
Este é um aspecto que tem pesado contra o Minas nesta temporada, principalmente nos jogos contra adversários mais fortes. Os bons momentos do time são sempre interrompidos por sequências de erros, distrações ou mesmo maus desempenhos de um ou outro fundamento, como o ataque.
Do outro lado da quadra, a única inconstância que afeta o Praia é no passe. Mas nesta partida, o fundamento esteve sob controle a maior parte do tempo. Aí foi um passo para que Claudinha abusasse de sua dupla de atacantes estrangeiras, Ramirez e Álix, ambas com atuações excelentes. O único ataque que não funcionou da melhor maneira foi o das centrais, mais especificamente da Wal.
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Defensivamente o Praia também foi muito bem. Foi difícil para as minastenistas colocarem a bola no chão. O Minas se esforçou para se equiparar neste aspecto ao adversário, mas faltou o quê? A mesma consistência do time ‘praiano’. Aliás, toda a partida deu esta impressão de que, para o Minas, as conquistas eram muito mais suadas do que para o Praia. Também pudera: além da regularidade, o time de Uberlândia contou com muito mais recursos individuais para fazer a diferença na hora do aperto.
No Minas, Carla está sendo a bola de segurança porque nenhuma das opostos está conseguindo cumprir com este papel. Tandara, assim como o time, teve bons momentos, mas não constância. Ela está longe de ser a jogadora de decisão que o Minas precisa. E não dá para ignorar o fato de que continua acima do peso e isso tem a impedido de ter maior explosão. Tandara sempre foi uma jogadora de biotipo mais “rechonchuudo”, deve estar encontrando dificuldades em “secar” mais rápido. E isso tem comprometido a recuperação mais rápida também do seu jogo.
Acho que, de forma geral, o Minas fez o que podia e esbarrou nas suas próprias limitações e num adversário que está num estágio de preparação acima. O Praia, quando consegue controlar sua recepção, joga muito redondo, pois é aplicado taticamente e tem jogadoras com poder de decisão.
Não só por estar numa final, mas também pela bola que tem jogado, afirmo: nunca o Praia Clube esteve tão perto de um título nacional. Só resta maturidade para encarar uma decisão nacional pela primeira vez contra o...
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... tarimbado Rexona, que superou o Osasco por 3x1.
Eu estava prestes a preparar um texto largando mão definitivamente do Osasco. Preocupado com os seus problemas - os mesmos de sempre -, deixou o Rexona jogar muito à vontade.
Mas aí veio o terceiro set. E mais: veio um tufão sobre Porto Alegre que me impediu de ver a recuperação do Osasco. Um cenário de tragédia atingiu a cidade e tenho sorte que, o único problema que me atingiu, foi a falta de luz e, consequentemente, não ter conferido a primeira atuação decente na temporada do Osasco contra os grandes.
Mas já vi que o Osasco foi guerreiro e deu sinais de que pode fazer frente ao Rexona na Superliga. Não conseguiu a vaga, mas certamente deu um up na moral.
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Adendos:
- Por que a Van Heck é sempre a última opção da Dani Lins? Ao menos foi assim na primeira metadade do jogo que vi. Aliás, acho que ainda não consegui ver a belga realmente jogar. Ou ela é pouco acionada ou é constantemente substituída.
- Algum leitor do blog comentou a “inutilidade” da Mara (não recordo quem, desculpe!) e devo concordar. Já vi melhores temporadas dela. Ao menos no bloqueio ela poderia contribuir mais. Não entendo porque o Paulo Coco não dá uma chance à Valquíria como titular.
- O que será que o Zé Roberto achou da atuação da Claudinha nesta semifinal? Ele eu não sei, mas eu gostei. Acho que esteve longe de um desempenho de uma levantadora “burra”.
Comentários
Parabens Rio. E o Osasco foi Eliminado. Mais uma vez.
PS: Vocês observaram o quanto a Natália e Gabi estão saltando? Impressionante, só quem ganha é a seleção.
Jucy na seleção dentre outras.
Aconteceu aquilo que vc disse outro dia, Laura. A Court errou bolas para o meio, ficou insegura e encheu as pontas de bolas, deixando-as marcadíssimas. A ótima fase das ponteiras, principalmente da Natália, salvou o time.
Eduardo
E o outro confronto...uma pena que o Nestlé acordou nos 2 últimos sets, porque ali assim foi um jogão tenso, de tirar o fôlego. Destaque negativo para Dani Lins, em pleno ano olímpico está em sua pior fase; vários 2 toques não marcados, bolas coladas na rede, distribuição equivocada e por aí vai. Simplesmente um pavor.
Minha luz nao voltou ainda, espero q volte a tempo de conseguir ver a final. :( E obrigada por me situarem sobre o q aconteceu com os comentários de vcs!
pra resolver um grande problema que afundou a equipe desde a saida da Jaque;a recepção e o volume de jogo.
Sua contratação foi vista com bons "olhos" também vide ao seu crecimento e bom desempenho no ataque em seu club anterior (quem assistiu lembra o quanto ela evoluira neste fundamento) tamanha evolução aliada ao entrosamento com a Dani, fez com que não só a comissao técnica mas a torcida pudesse sonhar que a fragilidade na recepção seria sanada.(Rapaz o negócio tá tão sério pro lado da Nestlé).E o inesperado vem ocorrendo, ela não consegui repetir as boas atuações de outrora, e agora veio uma contusão no joelho da moça que só aos poucos esta voltando ao plantel.Detalhe eu nem observei essa melhora por conta da entrada dela não, acho que o osasco entrou no jogo por demérito da equipe carioca. Até o primeiro passe dela foi quinado, enfim vou ver o jogo novamente pq perdi um pedacinho. As centrais do osasco principalmente Thaisa inexistiram no jogo, tiveram lapsos de boa atuação no finalzinho da partida, aí já nem rola né.até pq o Rexona é experts em se sair destas situações desfavoráveis.Eu realmente estou descrente pq estamos as beiras dos playoffs e o time ainda não engrenou, não sei de quem é a bendita culpa, pq não vejo um bom levantamento e tão pouco vejo alguem além da pequena Gabi chamar a responsabilidade, essa Lise meu Deus... osasco só teve sorte mesmo com uma unica estrangeira, a Destine Hooker. Despois da saída dela, da ida da Fabiola pro exterior e da dispensa da Jaque íêiê, o time é isso ai..Dani tem em mãos duas centrais da seleção e duas jogadoras com bastante entrosamento que vieram de sua antiga equipe pra ver se repetiam o bom entrosamento e nada, e o pior que nem a inversão com a Diana fez efeito. E a salvadora da pátria: "Gabi"(jogadora mais regular) errou qnd não deveria, num momento crucial.Espero que as jogadoras acordem, que tragam uma psicóloga ou ate mesmo, o Padre Quevedo pq isso realmente é sério! cabeças devem rolar na próxima temporada e anciamos que as contratações sejam eficientes, que tragam gente que resolva. Time adulto tem que dar resultado no mínimo a curto prazo, principalmente um time com um poderio econômico como o time da Nestlé. Quer contratar estrangeira pois bota logo pra voar as bandas como dizemos aqui no Ceará, traz logo uma que realmete seja GRANDE. Beijo Laura e Abraço a todos.
Thaísa e Adenizia, pra mim esta seria a formação mais forte e equilibrada do time, a Suelle dá conta do passe com a Brait, consegue se virar muito bem no ataque como foi no jogo de ontem e tem o bloqueio melhor que o da Gabiru... E quando foram feitas as contratações imaginei que estas seriam as titulares... Enfim, acho que falta o técnico decidir o time titular mesmo e deixar que essas jogadoras ganhem entrosamento, porque na minha opinião o que falta nesse time é padrão de jogo e entrosamento, dificilmente Osasco vai conseguir fazer frente ao Rio, com um entra e sai de jogadoras e o time totalmente perdido.