Clássico de um set só
Queria ter o vídeo da entrevista pós-jogo da Thaisa para resumir neste post como foi o desempenho do Osasco no clássico contra o Rexona. Foi basicamente assim: “nossa recepção foi uma m. e erramos demais”.
É, a Thaisa Sincera, infelizmente, tem toda razão. E o problema maior é que esta fragilidade no passe se espraia de forma avassaladora, destruindo todos os outros fundamentos do time e, de sobra, a tranquilidade e lucidez da equipe.
E, do banco, o Luizomar não consegue minimizar os efeitos, pelo contrário.
Acho que estas constantes trocas e variações de posições mais atrapalham o time do que outra coisa. Nunca vi equipe com rodízio de jogadores dar resultado sem ter, antes de tudo, uma base bem consolidada, que aceite mudanças, aqui e ali, para determinados momentos da partida sem se perder em quadra.
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Podemos dizer que a partida mereceu o título de “clássico” somente no segundo set, quando se assistiu uma disputa equilibrada. Vimos aquilo que o Osasco pode fazer, mas não consegue manter; e vimos, também, novamente o poder de decisão do Rexona. Natália, Gabi, Jucy e Carol sabem fazer a diferença nos momentos decisivos.
No primeiro e terceiro sets, o Osasco esteve tão enrolado com seus problemas no passe e ataque que não aproveitou as oportunidades dadas pelo Rexona nos desperdícios de contra-ataques e nos erros de saque (Jucy e Carol, aliás, daqui a pouco vão apanhar do Bernardinho por causa disso). A única jogadora que conseguiu boas sequências no saque – e, por consequência, colocou o bloqueio de Osasco para funcionar – foi a Thaisa. A Carcace teve um e outro bom momento no saque, exigindo que Natália e Cia segurassem a onda nestas ocasiões. No mais, foram saques dados de presente para a linha de passe carioca.
E o saque é que tinha que ter sido a principal arma do Osasco. Só assim quebraria a velocidade do Rexona, que trabalha assim, acelerado, até mesmo nos contra-ataques. Esse ritmo induz a cometer mais erros, principalmente no ajuste da bola entre levantadora e atacante, mas é ele que tem sido o grande diferencial do Rexona nesta SL.
Mas, impaciente e irritado com as suas dificuldades, o Osasco só conseguiu manter uma pressão mais constante no segundo set. As meninas do Osasco estão tentando compensar a falta de competência do conjunto apelando para a garra e força de vontade, mas isso não adianta nada quando o básico não é bem feito. Coração e cabeça fazem ótima dupla, mas são péssimos quando agem sozinhos. A Thaisa é uma das jogadoras que fica irritada com a falta de qualidade do time e com os erros, e, então, tenta salvá-lo por conta própria. E, como é óbvio, não consegue. O máximo que alcança é ela também cometer erros bobos e agir com impulsividade.
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Esta parada de final de ano será bem-vinda para o Osasco treinar muito e recomeçar o returno com a cabeça no lugar. Não dá para qualquer dificuldade em quadra a equipe se perder. E é o que acontece. Em qualquer adversidade, o time se desmantela, esquece as estratégias, se desconcentra, cada jogadora tenta se virar sozinha e não há mais conjunto.
Humildemente, se eu fosse o Luizomar,pediria demissãoinvestiria na Suelle como titular para dividir melhor a cobertura da quadra na recepção com a Brait. E pararia, definitivamente, com este troca-troca: as titulares são Carcaces e Van Hecke. Até porque acho que este rodízio não valoriza o grupo, como ele imagina. Acho que demonstra às jogadoras que ele não tem a mínima ideia do que fazer e, assim como elas, está perdido.
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Resultados da 11ª rodada:
Vôlei Nestlé/Osasco 0x3 Rexona/Ades
Dentil/Praia Clube 3x0 Rio do Sul/Equibrasil
Pinheiros/Klar 3x1 São Cristóvão Saúde/São Caetano
Terracap/Brasília 3x0 Renata Valinhos/Country
Sesi 3x0 Concilig/Bauru
Camponesa/Minas x São Bernardo
Comentários
A vitória foi pró mérito do rio, mas acredito também foi por falta de organização tática do osasco, que sobrevive por seus talentos individuais e não como grupo!
Ao luizomar no tempo técnico não faz nenhuma recomendação técnica, só pede mais carinho na bola! Mas lá moçada!
Sendo assim se o osasco não se ajustar tecnicamente não vai ter um final feliz.
Quanto a thaisa não reclamar e sim como capitã tentar ajudar a equipe liderando, é que espera, por ser uma líder ela é o termômetro do osasco!
Sob a Dani precisa melhorar a distribuição, quando ela vai colocar a lise para jogar? Quando a sheila estava apagada ela insistia até a sheila entrar no jogo, porque não faz o mesmo com a lise, vejo ela com peixe fora da água, ainda perdida, ela tem muito para contribuir para equipe! A ivana está jogando bem porém como sempre não define o jogo, nas últimas bolas do set ela não conseguir definir! Gostaria de ver a ivna jogando de ponteira gosto dela jogando
O que VC acha Laura?
O Rio, pelo contrário, saca primorosamente bem, especialmente porque o Bernardo vai em cima de quem erra saque. E a margem de erro é baixa no geral. O Osasco sacou várias vezes na Fabi, o que é um erro juvenil, e não teve a lucidez para perceber que a Natália estava passando bem, e não deveria receber tantos saques, principalmente quando estava no fundo. O saque de Osasco ontem deveria ser na Natália e na Gabi, quando cada uma estivesse na rede. Natália tem que passar na rede pra não atacar livre como fez ontem. Mas, por incrível que pareça, era só ela chegar na rede, que começavam a sacar na Gabi, que estava no fundo ou na Fabi. Justamente o contrário do que deveria ser feito. O resultado vimos: cravada por cima de cravada, por cima do bloqueio, medalhas...
Também não dá para jogar a culpa na Dani Lins como li em alguns lugares. Ela não fez uma partida espetacular como é capaz, mas também não foi tão mal assim. Errou como a Thompson também errou. O ataque estava realmente péssimo. Já disse uma vez que jogo complicado se resolve pelas pontas, e as ponteiras do Rio resolvem, as do Osasco, não. E olhe que o Rio passou estava sem a Monique, que tá voando, e em vários momentos jogou sem oposta. O Bernardo nem sentiu a falta dela. Jogou sem oposta abrindo a rede com as centrais fazendo china e chamando a ponteira pelo fundo meio, e improvisando ponteiras como oposta quando precisou.
Do banco, sabendo da pressão do jogo, Bernado também deu um show ao controlar seu gênio e tranquilizar sua equipe a isentando de pressões e responsabilidades.
Osasco não é um time, é um apanhado de boas jogadoras. O Rexona é um timão super entrosado e treinado, preparado para qualquer adversidade e tem um técnico que conhece bem suas jogadoras e tem uma leitura de jogo que o permitem fazer alterações de efeito.
Essa tática do rodízio deixa o time parecido com o Sesi, uma confusão, com jogadoras inseguras porque perdem o direito de errar e ninguém pode jogar sem poder errar. Um entra e sai e não se define quem é titular. Contrata estrangeiras pra não deixar jogar. Só aqui no Brasil mesmo.
Tô torcendo para o Praia promover uma semi-final Rio x Osasco, para o Rio aplicar outro 3 a 0 e fazer o Osasco tomar vergonha na cara. Tá feio para o Luizomar.
Thaisa é um capítulo a parte para eu comentar. Pra mim não tem preço vê-la perder. Não gosto dela. Deixei de torcer para o Osasco depois que ela entrou no time e levou um toque de arrogância e salto alto para a equipe. Jogadora emocionalmente desequilibrada, o que é confundido como personalidade forte, que tinha problemas de auto estima, tanto que modificou quase tudo em sua aparência, nariz, cabelo, seios, etc., o que não acho ruim, mas que a tornou insuportável e influenciou o comportamento de algumas jogadoras em Osasco, vide Sheila nas últimas temporadas nas quais passou por lá. Depois dela o Osasco se tornou desequilibrado igual a ela. Treme em finais e nos jogos contra o Rio. Me regozijei ao vê-la pipocar, não fazer pontos de ataque, não bloquear, nada. Passou zerada, como na final contra os EUA em Londres, e no Mundial do ano passado. Ela precisa se humildar (se é que existe esta palavra). Quando joga contra times pequenos grita, berra, manda tomar..., contra os grandes some. Para mim ela é podre.Foi completamente amador e antiético falar mal em rede nacional (mas que será ouvido internacionalmente) de uma colega de time daquela forma. Poucas vezes vi isso. Como fica a cara da Carcaces agora? Thaísa, assim como o time do Osasco, precisa de uma boa psicóloga.
Quero dizer que eu daria oportunidade à Ivna. Essa menina tem potencial. Ela precisa de um bom técnico para treiná-la e estimulá-la. Se eu fosse ela, mandaria meu currículo para a Urca, urgentemente.
Por fim, acho completamente baixo e antiético o Marcos Freitas tentar influenciar na escolha da melhor do jogo. Já é a segunda vez que vejo ele sugerir "oha aí gente, uma boa aposta e possível candidata para a melhor do jogo, prestem atenção". Ele não deveria fazer isso. Mas sabemos que isenção não é o forte da emissora.
Primeiro acredito que um bom time de voleibol (aliás qualquer esporte coletivo) começa por um bom comandante. Desde que aquele time que era a seleção brasileira perdeu a final da SL na temporada 12/13 que todos vem questionando a capacidade técnica do Luizomar (aliás, antes até).Ele tem o carinho e o respeito das jogadoras por causa do tratamento que dispensa a elas, mas habilidade técnica pra corrigir o time quando as coisas saem dos eixos já foi provado e comprovado que ele não tem. Ele fez muito pela equipe, correu atrás da Nestlé quando a Finasa abandonou o projeto, mas agora acho que chegou o fim da sua era no Osasco. Ou os dirigentes mudam o comando, ou o time continuará ladeira abaixo.
Segundo, a montagem do time de voleibol deve começar pela levantadora. Dani Lins sempre foi aclamada como uma levantadora muito técnica, ousada e talentosa. Mas o que lhe sobra de talento é proporcional à insegurança e falta de capacidade de análise nos momentos críticos do jogo. O pior é que quando ela encarna a Pani Lins, todas as jogadoras percebem e ela leva o time junto. Levantador não é só talento e habilidade. Por essas e outras que prefiro a Fabíola. Dani ainda é imprecisa nas bolas de ponta, mesmo com o passe na mão. É incrível como o título olímpico não foi capaz de aparar essas dificuldades! Então, acredito que o erro na montagem do elenco começa aí: como eu vou ter uma levantadora dependente de um passe de excelência pra mostrar o seu melhor e não tenho uma boa linha de passe?
Terceiro, concordo em parte com o Nei em relação à Thaísa. Gosto dela tecnicamente, acho uma p. central, mas lhe falta o equilíbrio necessário para ser a capitã. As declarações dela no final do jogo só mostram que falta comando nessa equipe do Osasco.
Quarto, é incrível como a CT não percebe que esse rodízio de jogadoras só faz mal ao time.
Enfim, acho que pro Osasco a solução é a troca urgente do CT, pedra que canto já faz uns três anos.
Imagino que no meio da temporada mudanças possam trazer muito mais traumas do que soluções. Ate mesmo pelo maior conservadorismo que se observa no voleibol, acho praticamente impossível que a Nestle cogite uma troca de comando com o campeonato em andamento como esta. Mas algo deve ser pensado em relação ao futuro. Pois a historia tem demonstrado contundentemente que times espetaculares que se mostram incapazes de decolar so podem ter em seu estrategista( neste caso o anti-estrategista Luizomar) o grande, senão, o único respondível pelo fracasso!
Sempre se comenta o entrosamento da Thompson com as atacantes no Rexona. Estamos vendo o qto demora para ficar redondinhas as armaçoes - e olha que a base do time é sempre a mesma. Imagina como deve estar sendo pra Dani e Lisa que mal conseguem estruturar a sua "relação".
Sou torcedora do DENTIL/PRAIA CLUB,mas tenho que reconhecer que o REXONA é o grande favorito para essa SUPERLIGA.É claro que com o elenco MARAVILHOSO que o PRAIA montou para essa temporada,numa final,tudo pode acontecer...E o PRAIA entrou nessa Superliga para brigar pelo TÍTULO.
Na verdade,considero que o REXONA,pelo que vem jogando hoje, já esteja na GRANDE FINAL.A briga na verdade é para saber quem será o segundo FINALISTA!!!Considerando os elencos e os times,no papel,os candidatos a fazerem a final com o REXONA são DENTIL/PRAIA CLUB,SESI,TERRACAP/BRASÍLIA,NESTLÉ e CAMPONESA/MINAS.O grande segredo para estar na final é se livrar do caminho do REXONA nas QUARTAS-DE-FINAL e na SEMIFINAL,para tentar,num dia inspirado ganhar do REXONA em uma final.Acho muito difícil o Rexona ser desclassificado nos play-offs,mas numa final,quem sabe?Talvez o Rexona possa perder...
O fato é que o fator Bernardinho é fenomenal:jogando com 2 juvenis na posição de oposta se revezando,Lorene e Drussyla,Bernardinho conseguiu humilhar o NESTLÉ em Osasco,imagina se não tivesse desfalcado da MONIQUE,a surra no NESTLÉ seria muito maior...
Em 2010,por querer fugir da DITADURA CUBANA,Leal foi suspenso por 24 meses pela Federação Cubana de Vôlei que impôs uma punição DESLEAL ao Leal para ficar dois anos de carência sem poder jogar por um time profissional de vôlei.Depois de cumprir esse punição injusta e absurda,por simplesmente querer ter sua liberdade dessa ditadura insana,Leal assinou contrato com o Sada Cruzeiro Vôlei e não parou mais de evoluir no voleibol.No Cruzeiro Leal obteve uma ascensão meteórica, foi:Campeão Mundial/2013,quando recebeu o troféu de melhor ponteiro do torneio,Campeão Sul-Americano/2014 e Vice-campeão/2015,escolhido como melhor ponteiro para a seleção do torneio nas duas edições,Bicampeão da Superliga em 2014 e 2015 e Vice-campeão em 2013,melhor atacante das edições 2014 e 2013 e o MVP da final em 2015,Campeão da Copa Brasil/2014,Campeão do Torneio de Irvine-EUA/2014,Tricampeão Mineiro/2012,2013,2014.
Detalhe a ressaltar:a incoerência da DITADURA CUBANA fez o MUNDO ficar DOIS ANOS sem poder ver o TALENTO DO LEAL em QUADRA!!!ALÉM DISSO,prejuízo finaceiro:LEAL ficou DOIS ANOS sem poder receber salários pelo o que mais gosta de fazer:JOGAR VÔLEI!!!
Eu jamais montaria uma equipe com uma levantadora de 7 pontos, já que estaria sacrificando outras posições.
Mas oq você espera de uma jogadora de 7 pontos, que no minimo ela faça diferença na maioria dos jogos e ai esta o problema da Dani Lins, ela não faz a diferença na maioria dos jogos.
Se espera que uma levantadora de 7 pontos, conserte 70% dos passes B e transforme em levantamentos A, ela não consegue nem fazer 40% disso.
Oq me impressionou que quando ela foi para o banco na inversão do 5 X 1, o time começou a rodar, e a reserva dela é totalmente desconhecida, e não é a primeira vez que acontece isso na temporada.
Pra mim a Thaisa jogou outro jogo, na declaração dela, toda vez que a Dani Lins colocava uma jogadora sozinha no bloqueio, o levantamento não estava bom, ou era colocada na rede, ou alta demais, ou muito atras da jogadora, ai não adianta.
Já é o segundo ano seguido com a Dani Lins como cérebro da equipe que o Osasco faz uma temperada péssima, o ano passado ainda chegou na final aos trancos e barrancos, e foi humilhado pelo Rio.
Bom fico com o comentário da venturine, levantadora boa é aquela que recebe um passe ruim e consegue transformar em um levantamento bom, pq jogar com a bola na mão todo levantador consegue.
E Eduardo Araújo, eu fico com meu próprio comentário: atacante bom é o que recebe um levantamento ruim e converte em ponto. Isso sim tá faltando em Osasco, não só levantamento. Já perdeu com Dani, com Fabíola, com Albuquerque, etc.
E o próprio Rio também perdeu para o Osasco com tal Venturini, considerada melhor das galáxias, quando a Fabíola, de novo melhor naquele ano, a tombou na final.