Classificado, mas da pior maneira possível
Rexona 3x1 São Cristóvão Saúde/São Caetano
Sim, o Rexona venceu e se classificou para as semifinais da Superliga, como o esperado. Mas conseguiu isso da maneira mais feia possível. Provavelmente, foi a pior partida que a equipe fez na competição nesta temporada.
A sorte do Rexona foi que o São Caetano não teve experiência e competência suficientes para aproveitar melhor os inúmeros contra-ataques proporcionados pelos ataques à meia-força da equipe carioca. Nunca vi o trio de atacantes do Rio segurar tanto o braço. Com um pouco menos de erros e desperdícios, o Sanca tinha levado facilmente a partida para o tie-break.
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A atuação do Rexona no segundo e terceiro sets pode ter tido uma pitada de azar, aquele dia que não dá nada certo. Mas não foi somente isso. Faz tempo que o time tem oscilado demais durante as partidas e hoje foi mais uma delas.
E já venho comentando há algum tempo e vou repetir: o rendimento do ataque carioca está caindo. O que era o principal diferencial da equipe está se perdendo. Antes, Gabi e Natália formavam a dupla de ataque mais forte da SL (nesta segunda, levaram um banho de outra dupla, Thaisinha e Paula). Agora, é raro ver as duas atuando bem na mesma partida.
Nem é preciso dizer que este é o momento mais inadequado para o desempenho do Rexona vacilar. Quanto mais se aproxima da final, mais problemas apresenta em quadra. Não que o time tenha perdido as condições de título – ainda é o favorito para isso. Só que o caminho está cada vez mais difícil porque a diferença entre ele e os demais diminui a cada rodada.
Comentários
OUTRO PONTO CHAVE É O ATAQUE, NÃO VEJO NESTA SUPERLIGA UMA EQUIPE QUE TENHA TANTO PODER ATAQUE QUANTO O REXONA.
A ÚNICA FORMA DE TENTAR ANULAR ESSA EFICIÊNCIA NO ATAQUE DO REXONA É QUEBRANDO A RECEPÇÃO,E DEIXANDO A GABI BEM MARCADA, MESMO ASSIM É COMPLICADO POR QUE COM NATALIA CADA VEZ MAIS NO ÁPICE E AS CENTRAIS SEMPRE REGULARES FICA DIFÍCIL MARCAR SÓ UMA JOGADORA.