Semana especial
Está sendo um belo início de returno para o Minas na Superliga. Depois de colecionar uma série de derrotas e apresentar um time bastante fraco no começo do primeiro turno, o Minas chega com força ao segundo para embolar o miolo da zona de classificação.
Nesta semana, a equipe teve duas vitórias importantíssimas: na segunda, contra o Pinheiros – adversário direto na tabela; na sexta, contra o Molico/Osasco.
Nesta semana, a equipe teve duas vitórias importantíssimas: na segunda, contra o Pinheiros – adversário direto na tabela; na sexta, contra o Molico/Osasco.
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Camponesa/Minas 3x1 Molico/Osasco
O grande mérito do Minas na vitória contra o Osasco foi saber se aproveitar dos inúmeros erros concedidos pela equipe paulista. O time do Queiroga poderia ter ido na onda de mancadas do adversário e baixado o nível do seu próprio jogo, mas não. Conseguiu se manter bem focado e não aliviou a pressão para o outro lado.
Parece bobagem, mas é uma forma sábia de se jogar contra o Osasco neste momento. O time do Luizomar começa confiante, mas nos primeiros erros a coisa desanda total. O Minas potencializou esta confusão osasquense: primeiro, com um bom saque; segundo, com uma postura agressiva; terceiro, cometendo poucos erros.
Acho que o que vimos ontem não foi muito diferente daquilo que foi a Copa Brasil. Um time com um conjunto bem organizado, com volume de jogo e paciência nas trocas de bola, que ganha do adversário “estrelado” pelo cansaço e pela regularidade do seu jogo.
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A Carcaces acabou sendo a principal saída no ataque, mas ela (como uma legítima cubana) não foi uma jogadora de resistência. O desempenho dela caiu ao longo da partida, o que complicou ainda mais as opções de ataque.
Curiosamente, o ataque, que era o principal problema minastenista no primeiro turno, tem sido um belo trunfo. O Queiroga achou a formação ideal com Jaqueline, Carla e Mari Paraíba. Há uma distribuição bastante uniforme por parte da Naiane, não sobrecarregando nenhuma das suas ponteiras. Apesar de ter sido escalada como oposto, a Mari não é exatamente uma carregadora de piano. Ou seja, a distribuição favorece todas as atacantes - até mesmo a Carla que, na partida de ontem, foi a principal pontuadora neste fundamento.
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Temos Rexona e Sesi com uma vantagem na ponta da tabela, Brasília e São Caetano, afastados na sétima e oitava colocações. Estas posições não devem mudar, acredito. Mas do terceiro ao sexto, está tudo em aberto. Temos Molico, Pinheiros, Praia e Minas numa diferença pequena de pontos.
Ou seja, muitas indefinições. E isso é ótimo para a SL. Acho que vamos ter confrontos bem mais acirrados nas quartas e semifinais nesta temporada.
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Demais resultados da 3ª rodada do returno:
Rexona 3x0 Cemar/Maranhão
Rio do Sul/Equibrasil 0x3 Sesi
São Cristóvão Saúde/São Caetano 3x0 Brasília
Dentil/Praia Clube 3x0 Uniara/Afav
Pinheiros 3x1 São Bernardo
Comentários
Quanto à equipe de Osasco a única coisa que tenho a dizer é que tenho medo que depois de mais uma temporada abaixo do esperado a Nestlé resolva tirar o patrocínio da equipe. É incrível como um time com investimento pra ser campeão não consegue mostrar seu potencial dentro de quadra. Espero que a Nestlé não pense na hipótese de retirar o patrocínio e qr haja uma mudança na CT de Osasco, acho que o Luizomar já deu o que tinha que dar, acho que ele poderia ajudar muito mais sendo uma gestor da equipe que como técnico.
Quanto ao Molico, tomara que mudem a CT e não retirem o patrocínio como o Welmer falou. O erro começou pela montagem do elenco. Mesmo com Dani jogando, o time nunca apresentou o que dele se espera. Se só podiam ter duas jogadoras de 7 pontos, era melhor trazer a Jaque e investir numa levantadora como a Claudinha por exemplo. Se queriam contratar a Dani Lins, deveriam então ter investido numa ponteira que estabilizasse o passe, primeiro porque Camila Brait sozinha não consegue dar conta de uma linha e passe inteira, segundo porque Dani depende de passe A, quando o passe cai um pouquinho o rendimento dela desaba.
Por outro lado, é bom que times que até pouco tempo atrás eram meros coadjuvantes assumindo o protagonismo, afinal, todos já estávamos cansados da eterna gangorra Osasco x Rio.
Esse ano esta pior, eu entendo que o Osasco não tem como controlar quem fica ou sai da equipe, um exemplo é a Fabiola, fora o salario que é superior do que ela ganhava no Osasco era um desejo da atleta ir para a Russia, pelo menos li uma declaração dela falando sobre o desejo de jogar em uma liga que a maioria dos times fosse de qualidade.
Com a Sheilla foi a mesma coisa um caminhão de din din e ela aceitou e em ambos os casos ficaria caro demais o Osasco cobrir as propostas.
Dai veio um problema para montar um time, penso eu que o salario que a Jaque pediu era alto demais para Osasco pagar, somente esse argumento para justificar a loucura de não contrata-lá, uma jogadora que já estava acostumada com o time, olha a diferença que ela esta fazendo no minas, no vôlei passe e defesa ganha jogo.
De cabeça agora não lembro de nenhuma jogadora com as características, da Jaque para o Osasco contratar na época.
Mas isso não é desculpa para montar o time da forma que foi montado originalmente, com a Mari, a cubana e a Dani Lins no levantamento.
Agora a formação foi mudada o passe melhorou um pouco, mas agora é o ataque e o bloqueio, pq a jogadora é mais baixa e não tem reserva.
E ainda para piorar a Dani Lins não joga uma cara e nem noticias temos!!
Eu achei que o Osasco iria entrar em uma crise danada, por causa da derrota na copa do brasil, da forma que foi, mas a CBV deu uma ajuda e tanto o Osasco como o Rexona já tem vaga garantida para o torneio continental, oq foi uma sacanagem com pinheiros ganhou, mas não levou.