GP - Brasil 3x2 EUA
O Brasil teve que lutar nesta partida contra um adversário forte, mas também contra si próprio.
Os Estados Unidos, como sempre, marcaram bem nossos ataques pelas pontas. Tiveram, nesta partida, um saque mais eficiente, o que complicou um fundamento brasileiro que até então vinha se comportando bem: o passe.
Mas o Brasil também colaborou para que o seu desempenho caísse. A desconcentração tomou o time na recepção, no saque e no ataque... A seleção cometeu erros bobos nestes fundamentos, dando muita margem pros EUA crescerem.
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Eu ainda estou preocupada com nossa construção e aproveitamento dos contra-ataques pelas pontas. Menos mal que as bolas mais difíceis nesta situação - a rápida pelo meio com a Thaísa e a china com a Fabiana - são as nossas melhores saídas e são facilmente acionadas pela Dani Lins.
E também me preocupo com as nossas opções na reserva. O quanto podemos contar com elas para comandar uma recuperação? Nesta partida, a mais delicada que enfrentamos, as substituições não surgiram o efeito esperado.
O bom disso tudo é que o Brasil enfrentou uma situação complicada na competição pela primeira vez. Saiu perdendo, teve que correr atrás e se reestruturar. Momentos de menor rendimento vão acontecer, o importante é saber dar a volta a eles. E foi o que a seleção mostrou saber fazer.
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