Copa dos Campeões: Brasil 3x0 EUA
Seleção volta à quadra, Papo volta à ativa.
Não foi um jogo de estreia fácil para a seleção. Os dois primeiros sets foram bem equilibrados, em erros e qualidades de ambas equipes. A diferença é que as “panes” norte-americanas foram em momentos decisivos do set.
Graças às falhas dos Estados Unidos, pudemos voltar para cama cedo.
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Eu gostei do Brasil, apesar dos altos e baixos. Acho que a Fabíola se apresentou bem, ao menos com atuações melhores das que assisti no Osasco. Sim, houve problemas de calibragem em algumas bolas, mas gosto do ritmo que ela impõe ao time, mais veloz.
As bolas de meio fundo se tornaram um opção segura e frequente para o nosso ataque. Só me incomoda a insistência com algumas jogadas/jogadoras no contra-ataque, em disputas mais longas.
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Gostei também de ver a Natália em quadra – ainda não havia assistido a uma partida dela nesta temporada pelo Amil. Está recuperando a forma, sem dúvida. Num período em que a Sheilla anda bem apagadinha, ter o poder ofensivo dela e da Garay é fundamental.
Aliás, pode ser que a seleção esteja entrando em uma nova estruturação na qual a nossa oposto tenha menor peso na pontuação do que as ponteiras. Já tinha sido assim com a Monique em quadra.
E, com a fase que está atualmente, é provável que o mesmo aconteça com a Sheilla. Ela ainda continua importante na definição de bolas decisivas – hoje foi um exemplo claro disso -, mas perdeu em eficiência. Não está numa fase em que vai acumular pontos atrás de pontos. Assim, a composição com Natália e Garay acaba por ser a mais acertada para a seleção.
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Pê ésse:
- A entrada da Tandara hoje foi um déjà vu de todas as suas participações na seleção, que se resumem a isso: errar ataque. Ok, ela entra por muito pouco tempo, mas a cobrança me parece justa para as atuações que apresenta e pela experiência que acumula nos clubes. Em termos de ataque, na seleção, ela ainda não mostrou resultado.
- E a Rússia se foi. Perdeu para o Japão por 3x1. A volta da Sokolova foi um reforço importante, mas praticamente impossível compensar as ausência de Kosheleva e da “monstro” Goncharova.
Comentários
Falando do último jogo da rodada, me surpreendi muito com a disposicao tática da equipe. Jogar com 4 ponteiras e apenas uma central é muita ousadia. Achei muito legal a vitória das pequeninas japonesas diante das gigantes russas.
No AMIL,Tandara eh estrela,maior pontuadora do time,tah jogando muito mais que Natalia.
Chega na selecao Tandara vira reserva da Natalia? Realmente entendo a Tandara, eh desmotivante ser reserva da companheira do Amil, sendo q Tandara eh melhor q Natalia.
Natalia eh protegida do Ze, tanto q ganhou o Ouro Olimpico sem condicoes de jogo e Tandara esta sentindo esse protecionismo na pele.
Monique e Claudinha entraram muito bem e mudaram a historia do terceiro set q o Brasil perdia por 5x10, gostei muito da postura das 2 na inversao do 5x1.
Michele, como sempre, entrou fazendo a diferenca com um saque muito eficiente e um fundo de quadra perfeito.
Gostei da atuacao da Sheila, ela jogou bem. O Brasil, ao contrario das outras equipes, nao teve Sheila como maior pontuadora disparada, mas isso nao eh ruim, considero otimo, pois mostra q a distribuicao do jogo de Fabiola e Claudinho foi eficiente, sem sobrecarregar nenhuma jogadora.
Que a selecao continue assim, pontos distribuidos e nao concentrados, mostrando um bom trabalho das levantadoras.
Fabíola está bem ????
Só levantou jaca pra Sheila, soltou foguete pra Fabizona e mais um monte de bola esquisita pra Natália. Ela é horrorosa, a Claudinha quando entrou na inversão foi incrível, levantamentos limpos e precisos, com a ajuda da Monique colocaram o time de novo no jogo. Aí a pastora só teve que manter! Prefiro a lesada da Ana Tiemi a essa pastora ruim de bola!
Embora o Brasil perdeu alguns contra ataques, o bloqueio dos EUA não viu a cor da bola.
Fiquei impressionado com a nathalia, ela estáva muito bem no ataque, nem parece a nathalia do ano passado.