Giro de notícias
Enquanto esperamos pela final da Superliga, na longínqua data de 7 de abril, vamos dar um giro pelo noticiário e comentar as primeiras movimentações do mercado.
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A notícia só não é mais preocupante porque o Jarbas Soares confirma que o Minas Tênis Clube, mesmo se não conseguir apoio, continua na competição, utilizando as categorias de base.
Mas, infelizmente, tudo indica que o Minas vai chegar à próxima temporada sem grandes ambições, para ser figurante. E o que a SL feminina mais precisa é o contrário.
Esses quatro anos de patrocínio do Usiminas valeram a pena. A mescla de jogadoras formadas no clube com estrangeiras resultou em dois movimentos importantes para o vôlei brasileiro.
O primeiro foi o desenvolvimento de jovens atletas, de nomes que ganharam experiência e visibilidade no Minas, como foi o caso da Natasha, Claudinha, Tássia e Ingrid.
O segundo foi ter incentivado a “importação”, ter reaquecido a busca por jogadoras de outros países. Em cada temporada, com exceção da última, o Minas teve, ao menos, uma estrangeira no seu grupo. E elas enriqueceram a SL e estimularam a vinda de mais forasteiras.
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Herrera, Ju Carrijo e gêmeas renovam com Praia (Saque Viagem)
No mesmo estado, mas em outro cenário, o Banana Boat/Praia Clube está agindo rápido e garantindo a base do time para a próxima temporada.
Herrera, Juliana Carrijo, Camilla Torquette, Michelle, Monique, Letícia Hage e Mayhara renovaram assim como o técnico Spencer Lee.
A pergunta que fica agora é se o patrocinador terá condições de investir ainda mais pesado e achar uma companhia para a Herrera no ataque. A resposta vai esclarecer as pretensões do clube na próxima SL.
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Outra realidade
Na semana em que o ranking da CBV foi motivo de discussões, sobretudo em relação às equipes que beiram a pontuação máxima, o treinador Hairton Cabral, do São Caetano, nos mostra outra realidade. Vejam só o trecho desta notícia do Saque Viagem:
Com mais dinheiro em caixa, o comandante pretende driblar uma dificuldade sofrida nos últimos anos. Em razão do elenco limitado, o time penava para atingir a soma de no mínimo sete pontos exigidos pela CBV. “Parece que essa regra vai deixar de existir. Mas, independente disso, queremos montar uma equipe com mais de sete", afirmou ele, cujo grupo ficou em nono na Superliga. (Sanca muda filosofia para próxima temporada - Saque Viagem)
Enquanto alguns times brigam para ter o máximo de jogadoras de sete pontos, outros não têm sequer um grupo com sete pontos.
Comentários
Uma pena o Minas perder o patrocínio, as atletas já foram liberadas para negociar com outras equipes.
Que bom que o Praia renovou com a maioria das atletas, li que eles pretendem investir 6 milhões na equipe ainda é muito pouco se comparar com Unilever e Sollys, mas já é um começo.
Bem que o Praia poderia contratar algumas atletas do Minas, já que estão sem emprego, como por exemplo a central Fernanda, a Libero Tássia e a Oposto Lia para ajudar a Herreira a colocar bola no chão, não sei a pontuação dessas atletas, mas não deve ser muito não, oq vocês acham???
Somente acho que os jogos da Superliga Feminina ficaram muito mal distribuídos. O ideal seria um prazo de aproximadamente "uma semana" entre a semifinal e a final.
Ou seja, semifinal num "final de semana" e a final no "final de semana" seguinte.
Outro ponto importante que destaco é o fato de a SUPERLIGA B ter dado um bom exemplo em relação à "FINAL EM JOGO ÚNICO".
De acordo com o regulamento da SUPERLIGA B em seu artigo 29:
"A FINAL SERÁ DISPUTADA EM JOGO ÚNICO NA CASA DA EQUIPE COM MELHOR ÍNDICE TÉCNICO NA FASE CLASSIFICATÓRIA".
Aí é que está o "PULO DO GATO" de uma final em jogo único, premiar a equipe e, principalmente, a torcida da equipe com melhor posição na fase de classificação, com a disputa da final em casa!!!
No caso da Superliga Feminina, o correto seria que a final fosse no Maracanazinho para premiar o esforço que a Unilever fez para ficar em primeiro lugar na tabela.
No masculino, imagina uma possível final entre SADA/CRUZEIRO e VIVO/MINAS no Maracanazinho, em pleno Rio de Janeiro. Acho muito insensato, não é mesmo? E a torcida mineira como fica? Vai ficar impedida de ver suas equipes numa final histórica? Ou vai ser obrigada a se deslocar para ver uma final mineira tão longe de casa?
O ideal seria a final na casa da equipe de melhor campanha, que no caso citado acima seria em Contagem, na grande Belo Horizonte, no ginásio Poliesportivo do Riacho, no qual os torcedores cruzeirenses costumam lotar as dependências do ginásio que fica no Riacho das Pedras.
A não ser que o RJX consiga eliminar o VIVO/MINAS, o que, aliás, eu não acredito que vá acontecer, assistir a uma FINAL MINEIRA no Rio de Janeiro é penalizar os torcedores mineiros.
Assim como os torcedores do UNILEVER mereciam poder ver a sua equipe jogar a final em casa, por terem ficado em primeiro lugar na fase de classificação.
Este calendário da SL é broxante, deixar a final tão afastada da semi. Enfim...
Quanto a final em jogo unico como formato, acho injusto pois o time inferior pode dar uma sorte e ganhar. Quanto ao problema do ranking a soluçao é simples migra a Superliga feminina e masculina para a band ao vivo e em horário nobre e em canal fechado espn. Todos os clubes sendo chamados pelos nomes dos patrocinadores e audiencia massissa fim da falta de patrocinio!
Algum desses caras da geraçao de ouro deveria se candidatar para bater de frente com o monopólio da globo, o gustavo seria um bom nome.
Porem para q o volei ganhe mais espaco na TV aberta sao necessarios ajustes que limitem o tempo das partidas:
1. E inadmissivel q uma partida dure mais q 2 horas na TV aberta;
2. Sets que beiram aos 30 pontos sao absurdos, desgastam muito os atletas, quebram a programacao de qquer emissora;
3. Deveria se acabar com a tal "vantagem de 2 ponto"s, todos deveriam estar em quadra cientes q o set terminaria em, no maximo, 25 pontos, mesmo que chegasse a 24x24, encerraria em 25x24;
4. Deveria haver algum tipo de controle de tempo para a duracao de um set, de tal forma que um set normal se limitasse a 25 min. e o tie break a 15 min, no maximo.
Enfim, o voleibol tem q evoluir e procurar um forma de limitar o tempo das partidas, se realmente quiser ter mais espaco na TV aberta.
Lembro claramente como BH se mobilizou para aquelas finais contra o Colgate/São Caetano. Filas e filas de rodar quarteirão para comprar os ingressos dos jogos (melhor de 5 naquela época), imprensa mineira em peso cobrindo as partidas... As finais (inclusive as semifinais contra o Rioforte) chegaram a ser transmitidas pela primeira vez em BH por uma rádio, justamente a Rádio Itatiaia, a de maior audiência no Estado(uma espécie de Rede Globo entre as rádios de Minas), graças a sua tradição no futebol.
Outro dia, assisti a um video no youtube sobre aquela final. A torcida no ginásio era de arrepiar, eletrizante - eu entre eles, inclusive!
Agora, 20 anos depois, fico bastante chateado ao perceber que nenhum patrocinador da capital mineira ou do Estado consegue enxergar o quanto os belorizontinos amam o volei feminino, e o quanto se sentem
órfãos de uma equipe de ponta.
Juro que tento encontrar uma explicação racional para essa situação do Minas (crise mundial dos mercados, baixo interesse dos torcedores, pouca visibilidade na mídia, etc), mas realmente não consigo encontrar, ainda mais quando vejo outros clubes se movimentando tão bem e inteligentemente como o Praia de Uberlândia...
Muito triste, mesmo.
Tb acho que o Sesi precisa de uma oposto, mas não sei a Joycinha é o nome certo. Ela só funciona com o Bernardinho na cola dela...
Fernandinha está com problemas crônicos na coluna e ficou de fora metade do campeonato, desfalcando o AMIL justamente na fase mais importante, a de mata-mata.
Fofão e Roberta Ratzke estão jogando muito bem se revezando na inversão do 5x1, é uma mescla de experiência com juventude que está dando muito certo. Roberta é uma excelente aprendiz, já evoluiu bastante jogando com a Venturini e vem crescendo cada vez mais jogando com a Fofão.
Definitivamente a UNILEVER não precisa contratar uma levantadora bichada agora.
Ao contrário tem que renovar urgentemente ccom Fofão e Roberta.