As voltas que uma partida dá
O
melhor de partidas onde dois times de níveis semelhantes se enfrentam é que a
situação pode mudar a qualquer momento. De um set para o outro, são capazes de
contrariar expectativas e supreender mesmo aqueles que acompanham o vôlei há anos.
E
assim foi Unilever x Vôlei Amil. Quem assistiu aos dois primeiros sets, viu o
time do Campinas em melhores condições de conquistar a vitória. O passe funcionava bem e a equipe tinha
certa tranquilidade na virada de bola. Ramirez fazia uma partida muito boa.
Mas
o Amil perdeu forças no final do segundo set e perdeu, a partir daí, a partida.
O Unilever mostrou, mais um vez, a importância do elenco, de ter peças de
troca. O Unilever teve mais armas para sair das dificuldades. Logan e Regiane
entraram e colaboraram no saque e ataque, além de estabilizarem a recepção.
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O feitiço
do Vôlei Amil teve curta duração. Surtiu efeito até o Unilever encaixar o bloqueio,
sobretudo na Ramirez. O que não é muito difícil, pois o jogo do Campinas fica
praticamente concentrado pelas pontas. Mesmo com o passe funcionando bem, como
aconteceu na partida de hoje, a Fernandinha pouco utiliza as suas centrais, a
não ser a "china" com a Wal, que, no fim, também já estava sendo bem marcada pelo
Unilever.
Fofão
demorou, mas quando colocou a Pavan pra jogar e acertou as bolas com a Jucy o
time também cresceu. E aí esteve outra
diferença: Vasileva, a estrangeira do Campinas, errou demais. As estrangeiras
do Rio, Logan e Pavan, foram bem mais efetivas.
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A
partida se encaminhava para ser uma derrota digna do São Bernardo.
Aproveitando-se da desconcentração do Osasco, o time do Zé Alexandre fazia uma
das suas menos piores exibições na Superliga. O saque entrava bem, a defesa
conseguia boas trocas de bola com o adversário. Se a Masso não estivesse tão
apagada e bem marcada pelo Sollys, talvez o jogo ficasse ainda mais
equilibrado.
Mas
tudo isso foi até chegar ao terceiro set: uma parcial de 14x0 para o Sollys e a
vontade de achar um buraco para enfiar a cara de tanta humilhação. No final,
25x12. Menos mal que o Vôlei Amil mostrou que coisas deste tipo acontecem nas
melhores famílias. Perdeu o terceiro set por 25x11 pro Unilever, de forma não
tão humilhante, mas vergonhosa da mesma forma.
É
uma pena que o São Bernardo esteja fazendo uma campanha tão ruim. Espero que a
temporada atual não comprometa a continuidade de investimento no vôlei feminino
da cidade.
O
grupo reduzido de participante da SL e a disparidade entre o grupo de cima e o
de baixo da tabela tornam ainda possível a classificação para o São Bernardo. Mas
está difícil para as jogadoras não carregarem o peso das derrotas consecutivas
e da não-evolução do time. O Zé Alexandre se esgotou. Não vejo outra saída
senão a troca de comando.
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Sesi 3x2 Rio do Sul
Por
falar em treinador... Não quero trazer a cultura do futebol para o vôlei, mas
as atuações do Sesi fazem questionar – e muito – a permanência do Talmo no
comando do time. Afinal, por que uma equipe, com um dos elencos mais completos
da SL, não convece e faz uma campanha tão abaixo das suas capacidades?
O que faz o Sesi tão inconstante?
É diferente do Vôlei Amil, por exemplo, em que se percebe que o time pára nas suas limitações. O Sesi está aquém do seu potencial. Vence menos pelas suas qualidades do que pelos defeitos dos outros times. E com atuações tão irregulares fica difícil impor qualquer respeito aos adversários.
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Demais resultados da 2ª rodada do 2º turno:
Comentários
Gostei muito da atuação da equipe de Campinas no primeiro set. O time estava bem equilibrado Fernandinha errou poucos levantamentos e as atacantes estavam sendo efetivas.
No segundo set o Bernardinho fez mudanças que conseguiram reverter a situação do primeiro e levar o time a mais uma vitória.
Eu não tenho mais o que falar da equipe de SBC, mas da partida de ontem só tenho a comentar com a Fabíola não vem utilizando a Sheilla, não sei se é reguardá-la, mas isso vem me incomodando muito. :/
A partida de quinta-feira foi bem interessante, pois estava assistindo a o jogo entre Villa Cortese x Eczacibasi pela Champions League e quando mudei para o Sportv o Rio do Sul estava ganhando o 1° Set, então deixei no canal e vi o Rio do Sul abrir 2x0 e encaminhando o jogo pra fazer um categórico 3x0 numa das principais equipes da competição, mas a falta de experiência das jogadoras do Rio do Sul possibilitou a virada da equipe do SESI. Tandara mais uma vez foi a maior pontuadora da partida, mas uma coisa me incomodou muito, no terceiro, quando o jogo se encaminhava para um fim trágico para a equipe do SESI, todo momento que as câmeras focavam nela ela estava sorrindo, parecia não está vivendo o mal momento da equipe em quadra.
P.S.: Acho que não dá mais para Sassá atuar na ponta, ela não consegue por uma bola no chão. Se não me engano o primeiro ponto dela no jogo de ontem foi no segundo set em bola de cheque. Além, também, de não está fazendo grandes atuações no fundo de quadra, até passe ela tá quinando!
Welmer, também reparei que a Fabíola tem usado pouco a Sheila, mas aparentemente é para poupá-la, parece-me também que ela vem se acertando com o tempo de bola das centrais, no último jogo elas apareceram um pouco mais.
Interessante notar também que hoje em dia o passe se tornou um dos principais fundamentos do vôlei, se não o principal, até Fofão que era a única levantadora que vi jogar bem sem ter um passe A anda sofrendo no time da Unilever.
O São Bernardo dá dó! Às vezes, parece time de escola. Qualquer saque cai na quadra... E esta mania de colocar as opostos pra jogar de ponta?! A Renatinha de ponteira é uma judiação! (assim como o caso da Natália)... Enfim, a fase está a treva!
Primeiro falando do Unilever, a Gabi hoje sentiu o jogo e olha que no jogo contra o Sollys pra mim ela foi responsável pela vitória do Unilever estabilizando o passe, mas hoje ela e a Nathalia estavam quebrando o Unilever e o Bernardo fez 2 mudanças que melhoraram e muito o Unilever.
O meu outro ponto é a Fofão, com a bola na mão ela joga muito bem, mas acho que a idade chegou para a mesma, falta explosão muscular para chegar inteira na bola quando a mesma esta longe em um rali por exemplo, isso pode complicar.
Agora sobre a Amil, o time do ZR lidera nas estatísticas nos fundamentos levantamento e recepção, mas se vocês verem o jogos do mesmo contra times pequenos que não possuem um bom saque, bloqueio e defesa, podem notar, os levantamentos são altos e lentos e isso ajuda nas estatísticas, mas em jogos com times grandes, aonde o bloqueio principalmente é muito pesado é o time que mais leva bloqueio, ai a Fernanda tenta acelerar as bolas e sai umas jacas terríveis, pior que ela reclama das atacantes!!!
O ZR tem aquele mesmo problema que falamos, quando o time não esta bem ele tem a capacidade de piorar o astral das jogadoras e se fosse outro técnico a imprensa já estaria falando em crise pelo investimento já que em 3 jogos, esse time ganhou apenas 1 set.
Agora falando sobre o SESI o jogo que elas fizeram foi péssimo, se o outro time tem um pouco de carinho com a bola tinham ganho o jogo, não sei pq a tandara fica dando tanta risada, é a Mari no sentido oposto? o time levando a maior surra e ela dando risada, isso me da nos nervos!!!
Em relação ao Sollys falta tempo de bola entre a Sheilla e a Fabiola, esse tempo de bola era para ser conseguido na primeira parte do campeonato, mas como a Sheilla não jogou vai ter que ser feito agora, podem notar toda bola as duas conversam para acertar isso, e também a Sheilla não esta na sua melhor forma, assim como a Adenizia, mas a primeira já foi eleita a MVP dessa rodada!!!
Em 2 sets como titular NATÁLIA abusou dos erros e fez apenas 3 pontos.
Nos outros 2 sets como titular, DIVA RÉGIS bombou no saque fazendo inclusive 2 ACES e marcou 12 pontos na partida, à frente da TOM que marcou 10.
NATÁLIA esteve HORROROSA na partida enterrou a UNILEVER nos primeiro e segundo sets, horrível no passe, atacando bolas na rede, bolas pra fora e ainda entra para sacar no quartoa set e dá um “saque peidinho” no MEIO DA REDE!
Não é possível que a Regiane fique na reserva da Natália. Regiane com 1,90m entrou e foi mais efetiva no saque,ataque e bloqueio que a Natália, além de ter melhorado o fundo de quadra. A Regiane não reclama de bola ruim, como a própria comentarista Carol Gattaz disse: A RÉGIS ADORA CONSERTAR PEPINOS(bolas horríveis)NO ATAQUE. O outro comentarista campeão olímpico MARCELO NEGRÃO, elogiou o alcance de bola no ataque dela: “ELA PEGA A BOLA MUITO ALTO!”.
NATÁLIA que ganhou o OURO mais injusto das Olimpíadas, nas costas das demais jogadoras, continua como ETERNA PROMESSA? Já trabalhou com os melhores técnicos da SUPERLIGA: BERNARDINHO, ZÉ ROBERTO E LUIZOMAR e continua sendo essa inconstância de sempre.
Aí vem o ridículo do Voloch dizer que:
“A quinta colocação parece ser o máximo que o Sesi conseguirá alcançar. A distância do Sesi para os 4 primeiros colocados ainda é grande na teoria e na prática”.
Cara tu tá achando que essa M… do AMIL é grandes coisas?
Olhe a tabela e veja que o SESI está em quarto e o AMIL em QUINTO!!!
A primeira é a instabilidade emocional de todos os times. As jogadoras estão alternando bons e péssimos momentos e já foi assim nas olimpíadas. Me parece faltar um trabalho psicológico e mais profissionalismo.
Em segundo lugar é o péssimo campeonato do time do Sesi. A seleção é reflexo do que se faz na Superliga, milagres como em Londres não acontecem todos os anos.
As jogadoras mais bem pagas do Vôlei Mundial estão no AZERBAIJÃO e na TURQUIA:
- as ponteiras-passadoras MVP's OLÍMPICAS de LONDRES e PEQUIM, a coreana KIM e a brasileira PAULA, no Fenerbac ISTANBUL;
- a oposto colombiana Madelaynne MONTANO, no Rabita BAKU;
- a oposto turca Neslihan DARNEL, no Eczacibasi ISTANBUL;
- a levantadora tailandesa Nootsara TOMKOM, no Igtisadchi BAKU;
- a meio-de-rede italiana Simona GIOLI, no GALATASARAY ISTANBUL;
- a meio-de-rede alemã Christiane FÜRST, no Vakifbank ISTANBUL;
- a meio-de-rede alemã Corina SSUSCHKE-VOIGT, no Lokomotiv BAKU;
- a oposta holandesa Manon FLIER, no Azerrail BAKU.