Balanço B - Copa Yeltsin
Duas vitórias, duas derrotas. A
seleção B começou bem a Copa Yeltsin ao vencer o time principal da Itália e as
jovens polonesas. Caiu de rendimento e contra Cuba teve dificuldades na virada
de bola. Na última partida, contra a Rússia, não teve forças para fazer um jogo
equilibrado. No fim, ficou com o terceiro lugar.
Mas mais do que os resultados, é
bom ver em ação jogadoras que logo, logo estarão vestindo a camiseta do time
principal – isso, é claro, se for seguido um padrão de justiça e merecimento
que não seja aquele utilizado pelo Zé Roberto.
Claudinha, Daroit e Gabi são os
primeiros nomes. A Gabi tem uma leveza e velocidade que o Brasil atual
precisaria no ataque. Claudinha tem um toque muito bom, falta melhor visão de
jogo. E a Daroit, apesar de ter atuado melhor ano passado, é daquelas jogadoras
completas. Tem bom saque, ataque e bloqueio, é ágil na defesa, só precisa
melhorar o passe.
Senti falta de mais
experimentações por parte do Claudio Pinheiro. A Copa Pan-americana, que começa quinta-feira, é uma chance para fazer mais testes. Na Yeltsin, a Letícia Hage poderia ter
entrado, principalmente para melhorar o bloqueio, fundamento que não apareceu
nestas partidas. E mesmo porque as
centrais titulares não foram o forte deste time. A Andressa foi bem no ataque,
mas é inconfiável ao errar tanto saques em momentos importantes. E a Natasha
teve atuações apagadas, repetindo a última temporada no Minas.
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No meio de tantas promessas,
Sassá e Joycinha apareceram bem. A oposto se destacou na partida contra Cuba,
apesar da derrota brasileira. Acho que a Claudinha poderia tê-la usado mais
durante a Copa, inclusive para ver até quando a Joycinha segurava a onda de
levar a pontuação brasileira.
E a Sassá mostrou ser aquela
jogadora de sempre, com qualidade no fundo de quadra, um bom saque e um ataque
de habilidade, mas não decisivo. Para mim, é certo que ela estará na lista do Zé
Roberto.
Comentários
Bom vou começar as minhas analises pessoais.
Começarei pela vitória do Brasil em cima da Itália que estava com o time titular, a desculpa nossa serve pra elas também, esse time da Itália estava treinando somente e não fazia uma partida oficial desde a vitória da copa do mundo que classificou elas para as olimpíadas então acho que a desculpa de fora de ritmo pode servir.
Em relação a nossa seleção vou começar pelo técnico ele é um auxiliar do ZR e técnico do Pinheiros, com ele o Pinheiros fez a pior superliga da história, td bem vão falar: O Pinheiros não tinha grana para fazer um bom elenco, vdd, mas o Mackenze e o Praia Clube também não tinham e tiveram a capacidade para fazer boas contratações e fizeram uma superliga de respeito.
E é engraçado como ele tem o mesmo comportamento do ZR, contra a Russia o Brasil vencia o 1 set com uma boa vantagem, ai a oposta da Russia começou a sacar bem!!! e em cima da Sassa que errou todas ele me troca levantadora, depois destroca ai faz a inversão 5 X 1, nada da certo pq simplesmente não são as levantadoras, mas a recepção tira a Sassá e veja o que da, pior não fica e o problema aconteceu novamente no começo do segundo set! em uma rede muito parecida com a rede da seleção principal aonde tem uma Nathasha que bloqueia melhor que ataca (isso me lembra a Fabiana) com uma levantadora.
Outra coisa como é feito a seleção de jogadoras para poder entrar na seleção brasileira, eu não tenho a menor ideia dos critérios utilizados, o ZR jura de pé junto que existe um critério, mas nunca falou para e imprensa quais são eles, para falar que não falou em uma entrevista disponível no now ( Um sistema utilizado na TV a cabo NET) ele afirma que o mais importante é a atleta ser uma jogadora de grupo, depois do corte da Fabíola duvido muito desse critério dele!
Sendo assim como explicar determinadas jogadoras na seleção como por exemplo Suelem, Ana Tiemi, Ju Nogueira e outras.
A Ana Tiemi ela é reserva a uns 3 anos em clubes, esse ano foi contratada pelo VF para ser titular, resultado perdeu a vaga para Ana Cristina, pergunto como fica a cabeça de outras levantadoras que são titulares nas suas equipes e na seleção e veem uma reserva na seleção B?
Ju Nogueira ela foi reserva da Sheilla na Unilevar, ser reserva da Sheilla significa que vc vai jogar 10% dos jogos, esse ano por exemplo, como analisar uma jogadora dessa? se ela nem jogou??
Suelen como eu disse antes em outro post ela tem um passe do nível da Brait, o problema é o peso dela deixa ela lenta ou seja ela tem um ótimo passe e a pior defesa da superliga!! e a libero do Minas que foi a segunda no passe e uma das melhores na defesa não esta na seleção, qual critério é usado? cade a logica?
Fora que quando eu via a seleção do Brasil com a Suelen, me lembrava muito da seleção do Uruguai com aquela levantadora fora do peso, parece uma seleção amadora.
A minha teoria é simples muitas dessas jogadoras estão na seleção B e estão no time de Campinas comandado pelo ZR, na minha opinião isso é pura propaganda e inclusive Campinas já esta usando isso e ele esta usando o centro de treinamento da CBV para dar ritmo e entrosamento para o time dele.
A CBV ela tem que colocar as coisas em panos limpos, definir critérios para seleção de jogadoras e o técnico tem que seguir isso, por exemplo o técnico pode escolher 5 jogadoras por posição baseadas nas estatísticas que são números individuais.
Seguindo essa logica levantadoras ele poderia escolher da 1 a 5 colocadas, nada de pegar uma levantadora que ficou em 9 nas estatísticas por exemplo.
Isso poderia acabar com os jogadores que possuem padrinhos no vôlei.
Em relação a Glaudinha eu achei que ela foi bem, bolas difíceis que tiveram que ser levantadas com uma mão ela não teve problema e é uma bola difícil e fez ate inversões com esse tipo de bola oq é mais difícil ainda, realmente ela pode melhorar a visão de jogo, mas gostei do estilo dela.
Gostei muito das atuacoes da Claudinha e da Gabi, Sassá também teve boas atuacoes, mas no jogo contra a Rússia quinou muitos passes.
Quem me surpreendeu foi a Joycinha, ela mostrou um voleibol melhor que o que ela jogou na Superliga.
Espero ver no próximo ciclo olímpico essas jovens jogadoras que se destacaram, e ver também jogadoras que podem evoluir nessa próxima temporada, como a Juliana Carrijo, levantadora do Praia Clube.