Brasil 3x2 Cuba
De tie-break em tie-break, o
Brasil coloca em risco sua classificação para a fase final do GP. Se na
primeira rodada, com o time misto, era aceitável a dificuldade em vencer as
seleções europeias, desta vez contra Cuba não se pode dizer o mesmo.
Cuba teve seus méritos, sim.
Santos fez um estrago absurdo no saque. O ataque, com a Palácios, também foi
muito bom. Mas esta mesma Cuba entregou, sem grande pressão brasileira, 41
pontos em erros.
O Brasil fez mais pontos em saque
do que Cuba. O que para outras seleções era apenas uma dificuldade de passe, o saque brasileiro, contra as cubanas, se transformou em pontos. Isso dá a noção da fragilidade da recepção cubana.
Por tudo isso, fica difícil
de admitir uma vitória tão apertada. Principalmente se lembrarmos do primeiro
set, em que o Brasil fazia 20 a 13 e perdeu.
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Ok, deve-se dar o desconto à
recepção por enfrentar um saque tão poderoso da Santos. Mas o passe tem sido o
ponto fraco brasileiro nos últimos jogos. A seleção já tinha mostrado
dificuldade no Pré-olímpico e, desde que entrou o time titular no GP, o
problema apareceu novamente, chegando a comprometer o ritmo de jogo.
Mas o mais preocupante foi a
equipe ter, devido a sua irregularidade, dado espaço para as cubanas crescerem
e ter entrado no clima de erros da seleção adversária. Ao invés de impor seu
jogo, o Brasil por muitas vezes se nivelou à baixa qualidade de jogo de Cuba.
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Crowley.