Turquia e República Dominicana, in. Cuba, out.
Nem Rússia, nem Alemanha, muito menos Sérvia. Quem
roubou a cena desse pré-olímpico Europeu, e chegaram à final, foram Polônia e
Turquia. As duas equipes tinham no campeonato a única chance de conquistar a
vaga em Londres.
Por isso, era de se esperar uma batalha emocionante
na final deste domingo. Mas não foi bem isso que aconteceu. A Polônia não
conseguiu fazer o seu jogo. Travada, com dificuldades nas viradas de bola e no
passe, a seleção polonesa foi ficando apática a cada ponto perdido.
A Turquia, bem mais à vontade, contou com a
regularidade de suas ponteiras. Ozsoy, que já tinha brilhado contra a Rússia, Sonsirma e Darnel pontuaram
com certa facilidade. A seleção turca foi bem mais agressiva no saque e bloqueio.
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A Alemanha e a Rússia reclamaram da arbitragem nas
partidas em que enfrentaram a Turquia. A Polônia provavelmente vai engrossar o
coro, porque também foi prejudicada em algumas marcações na final.
Outro ponto comentado, é que o pré-olímpico já
estava com cartas marcadas para a Turquia ganhar. Jogando em casa, a seleção
turca teria sido privilegiada na organização do calendário, em que teve folga
antes de jogar as semifinais, e na divisão dos grupos.
A hipótese não é absurda. A Turquia tem grana, está
investindo no vôlei. Sabemos bem o favorecimento da FIVB às seleções asiáticas –
no classificatório mundial, são 3 vagas para asiáticos, além do Japão que é o
anfitrião. Aliás, o curioso ao ler o processo de escolha dos participantes é
que estão as seleções estão divididas em “Asiáticos” e “Não-asiáticos”.
Enfim, não é impossível, portanto, que a Turquia
também tenha sido favorecida. Agora, o que eu vi em quadra foi um time muito
bom e que mereceu, na bola, as vitórias contra Rússia e Polônia. O Marco
Aurélio Motta conseguiu alcançar resultados rápidos e importante, para um
trabalho que começou praticamente no início de 2011.
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Outro trabalho brasileiro que tem rendido ótimos frutos é do Marcos Kwiek na seleção
da República Dominicana. Na briga contra Cuba, as dominicanas garantiram o lugar
em Londres.
Cuba teria chance de buscar a vaga no classificatório mundial, mas, surpreendentemente
e infelizmente, não vai ao Japão. Sem condições financeiras para arcar os
custos da viagem, a seleção de vôlei de maior tradição nos Jogos Olímpicos não
estará presente em Londres.
É de se lamentar. Ao mesmo tempo em que vemos equipes surgindo, iniciando
seu caminho para conquistar um espaço entre as grandes seleções, como é o caso
da Turquia e a Rep. Dominicana, presenciamos a decadência de um símbolo do
vôlei mundial.
Comentários
Mas na minha humilde opinião a Ju Costa poderia sim ocupar o lugar da Tandara, mas não sei se ela vai continuar na equipe
Welmer, sobre Cuba, acho q ela desperdiçou a geração q conquistou o bronze em 2004. Sobre o Sollys, imagino que o time queira alguma ponteira com maior poder ofensivo. Mas acho sim que o Sollys poderia apostar na Ju Costa. Com um time equilibrado, ela cresceu de rendimento e acho q pode repetir um bom ano pelo Osasco.
Se não tem dinheiro problema seu. Não vai, fica fora. Paciência , chora na cama que é mais quente. Sou super contra qualquer ajuda. Joguem bola e consigam suas vagas.