Vôlei Futuro de volta à briga
Admito que não esperava uma reação do Vôlei Futuro nesta série de semifinal. Pensei que o time iria esbarrar no conjunto mais forte do Unilever e que o time do Rio saberia aproveitar a vantagem conquistada.
Mas o VF desta vez foi uma equipe equilibrada e não um agregado de individualidades. Teve volume de jogo e soube ter paciência para trocar bolas com o Unilever. E fez o que deveria ter feito na primeira partida: forçou o saque. A recompensa veio nos 19 pontos de bloqueio conquistados.
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O Unilever errou demais, deu pontos importantes de graça. Assim, não aproveitou a melhor organização que apresenta nas trocas de bola e os inúmeros contra-ataques desperdiçados pelo VF.
Não me lembro de ter visto o Bernardinho pedir calma tantas vezes para as jogadoras nos tempos técnicos, principalmente pra Valeskinha, que teve uma atuação ruim no passe. A Venturini também me surpreendeu pelos erros de levantamento e combinações de jogadas. Sheilla idem, falhou em bolas importantes.
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As jogadas com as centrais foram pouco utilizadas pelos dois times. No Unilever, a Fernanda conseguiu, mesmo com bolas ruins, acionar a Valeskinha e a Jucy, mas não o suficiente para se tornarem opções importantes para o ataque.
No VF, a Wal esteve muito bem marcada. Sorte do time que, desta vez, o trio de ponteiras estava mais afiado. Joycinha foi a mais regular, pontuou no ataque e bloqueio. Paula e Garay cresceram nos sets finais e foram importantes para fechar o jogo.
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Pê ésse:
- Nem é preciso dizer a diferença que faz a Verê e a Gattaz como titulares... Só o Paulo Coco é que não via.
- Como as bolas de segunda da Ana Cristina são narradas com bem menos entusiasmo do que as da Venturni! A levantadora do VF arrasou em 3 bolas de muita habilidade. Se a dona dos lances fosse a Venturini, o narrador da Globo teria orgasmos múltiplos.
Comentários
A postura de PAULO COCO foi para mim, crucial, conseguiu a atenção das jogadores, explicar os erros sem ofender o ego de nenhuma delas. E concordo que se as boas levantadas fossem da Fernanda a alegria do comentarista seria maior, porém eu o perdoo porque ela é realmente muito boa e o VF não deve esperar que jogue do mesmo jeito da próxima vez, preparem-se que as boladas serão quentes.
P.S. Melhor do jogo, a Walewska dizendo pro Bernardo que ele "Fala muito..." kkk A M E I!!! Nessa hora, quem quase teve orgasmos múltiplos fui eu!
Não sei o que aconteceu com a torcida de Araçatuba. Ninguém veio ao Rio para torcer. Diga-se de passagem, no Maracanazinho só tinha eu e mais uns dez cariocas torcendo para o VF. No segundo jogo das quartas de finais a torcida do Mackenzie compareceu em bom número e fez uma festa muito bonita para suas atletas.
Concordo em gênero, número e grau com o que você disse a respeito da final: ridículo se a equipe carioca (feminino) não for à final e esta ser realizada no RJ; ridículo no caso do masculino tbém. Sem comentários para quem organiza/responsável pela tabela. No mais, continuo torcendo para que o VF derrube o Unilever, só pelo prazer de ver o técnico do time carioca dar seus chiliques cinematográficos!
1º Adoro o time do Osasco.
2º Uma final sem o Sr. Bernardinho querendo aparecer mais do que tudo e todos seria excelente.
3º Aquela animadora malesca do Unilever não iria ficar pertubando, nem berrando no meu ouvido durante o jogo.
4º Sairia um pouco da mesmice de Rio e Osasco na final.
5º Os comentários da transmissão (apesar de não assitir, pois pretendo estar lá no Maracanazinho) seriam menos imparciais, pois eles puxam o saco descaradamente do time do Rio.
Sinceramente não queria torcer contra o Unilever por causa de Valeskinha, Sheilla e Mari, mas neste ano farei isso em favor de Paula, Joyce, Waleska (adoro) e Carol Gataz. Fico aqui na ansiedade em saber se as meninas do VFT irão entrar com a mesma garra, concentração e determinação que mostraram no último jogo.