Brasil garantido nas semifinais
Brasil e Japão fizeram um jogo de bom nível e bem disputado, apesar do placar final de 3 a 0 para as brasileiras. Mesmo assim, ficou evidente a superioridade brasileira.
O time japonês foi esforçado, mas ainda está distante daquele que se destacou ano passado. Erros de recepção e a queda do poderio de ataque levaram o Japão a ser novamente aquela equipe mediana, que exige atenção e trabalho dos adversários, mas que não chega a configurar um real perigo.
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Mais uma vez, o Brasil conseguiu contra o Japão fazer uma das suas melhores atuações no ano. Bem aplicado taticamente, esteve bem na defesa e no bloqueio.
Tenho gostado nesta fase final do crescimento da Fabiana, sendo mais acionada no ataque pela Dani Lins. Tenho que tirar o chapéu para a Garay que comandou o ataque e foi o destaque da partida.
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Como desconfiávamos, a Rússia deu seu tropeço e perdeu pra Sérvia – a grande sensação do Grand Prix. Pelo jeito, depois de um início bom, o time russo está na descendente. Competição de longa duração não é bem pras russas...
O problema é que, apesar de desgastado, a Rússia ainda é um adversário perigoso. Não gostaria que o Brasil cruzasse com ela nas semifinais.
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Pê ésse:
- Falei mal da Itália ontem e, no fim, fizeram um jogo equilibrado contra os EUA, com a Gioli marcando 26 pontos de ataque! Isso é que é queimar a língua...
- Não esperava grande coisa da China, mas certamente esperava mais do que os resultados que apresentou no GP. Depois da atuação na Copa Boris Yeltsin, vencendo o Brasil B na final, parecia que o time iria render bem no GP, começando a ensaiar uma volta aos “grandes” do vôlei feminino.
- Brasil e EUA sempre fazem jogos equilibrados. Se a gente estava acostumado a ficar uma hora, uma hora e meia acordado para conferir o Brasil jogar no GP, desta vez deve ser diferente. A disputa tem tudo para durar mais.
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