Rainhas de São Paulo
Pinheiros 3 x 0 Vôlei Futuro (25/20, 25/20 e 27/25)
Ao contrário do primeiro jogo, este 3x0 foi mais disputado. A diferença a favor do Pinheiros veio principalmente nos erros do Vôlei Futuro e no bloqueio.
Título merecido para uma equipe que cresceu nos momentos certos. O Vôlei Futuro tentou encobrir as suas fragilidades durante toda a série da final buscando força nas suas individualidades e, até, na raça. Mas não foi suficiente para superar o bom e dedicado conjunto do Pinheiros.
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Novamente o ataque do Vôlei Futuro teve dificuldades que foram impostas pela marcação eficiente do Pinheiros e também por atuações individuais muito irregulares.
Tandara não conseguiu repetir o bom rendimento da última partida e a escalação da Neneca desta vez não surtiu efeito. O Pinheiros anulou a oposta. E a Paula acabou errando nos momentos decisivos.
William acertou ao tirar a Alisha Glass e colocar a Ana Cristina. Ela conseguiu variar mais o jogo. Mas nenhuma das duas teve o poder de neutralizar os erros de ataque na hora decisiva e que comprometeram todos os sets.
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O Pinheiros mais uma vez mostrou que tem um ataque homogêneo. Ju Costa e Soninha dividiram os holofotes nesta final. Ainda assim, quando Lia e as centrais foram acionadas também deram conta do recado.
Mas para mim quem realmente foi o destaque da partida não estava no ataque: Michele. A líbero do Pinheiros foi sensacional na defesa não só recuperando as bolas, mas também as deixando em ótimas condições para a Fabíola trabalhar.
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Agora, a Superliga entra no calendário destas duas equipes. O Pinheiros não tem muitas novidades para mostrar. Tem a central Bárbara para se recuperar e, quem sabe, a Ivna pode dar o ar de sua graça durante o campeonato.
Já o Vôlei Futuro tem muita coisa para acertar. O William terá que resolver qual será a escalação das ponteiras. Deve voltar com a Joyce e compor o time como nos jogos da semifinal do Paulista com a Tandara e Paula como pontas.
Mas essa é uma escalação frágil no passe que deve ser o principal problema do time durante a Superliga. Outro ponto fraco pode ser a segunda central. Nem Andressa nem Fernanda Gritz se mostram à altura do restante do grupo.
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