Uma Cubana no Ninho
Já vi meio time de futsal da seleção da Espanha ser formado por brasileiros naturalizados e uma multidão de mesatenistas chineses representando países da América Central nas Olimpíadas. Mas acho que não há nada mais forçado do que a cubana Aguero representar a Itália.
Não importa o vínculo que ela diz ter com o país, o orgulho de representar a seleção italiana, etc. O discurso é muito lindo. Mas o que interessa é que ela já foi duas vezes campeã olímpica representando outra seleção, com a qual tem uma identificação enorme. Simplesmente, ela fez parte de um dos melhores times - se não o melhor - de vôlei feminino da história.
Não importa o vínculo que ela diz ter com o país, o orgulho de representar a seleção italiana, etc. O discurso é muito lindo. Mas o que interessa é que ela já foi duas vezes campeã olímpica representando outra seleção, com a qual tem uma identificação enorme. Simplesmente, ela fez parte de um dos melhores times - se não o melhor - de vôlei feminino da história.
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E Aguero não é qualquer jogadora. É A jogadora. Faria a diferença em qualquer seleção. Ainda mais na italiana. A presença da cubana na azzurra transformou uma equipe mediana em um time favorito ao título. Por mais talentos que a seleção da Itália possui e o acréscimo de qualidade que o técnico Massimo Barbolini trouxe à equipe, a Itália iria sofrer muito com a falta de uma atacante tão decisiva como é Aguero.
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Se eu fosse Barbolini não hesitaria em convocá-la. Deve-se usar tudo aquilo que está à disposição pra tornar a equipe mais forte. Se eu fosse italiana, torceria da mesma forma, pois o que quero é ser campeã. Mas, como torcedora adversária que sou, é extremamente irritante ter que enfrentar uma cubana mesmo quando não estamos jogando contra Cuba.
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